quarta-feira, 25 de maio de 2016

Câmara volta a ter formação completa de nove vereadores com a posse de João Savi

Desde a sessão do último dia 12 de abril, a Câmara Municipal de Palmeira vinha funcionando com oito vereadores. Número par e risco de empate em alguma votação que criaria impasse em uma eventualidade. Mas o risco acabou na terça-feira (24), quando João Savi, do PDT, finalmente, sentou na cadeira que estava vaga desde a saída do vereador Mário Wieczorek, do PP, que foi atender convite feito pelo prefeito Edir Havrechaki, do PSC, assumindo a Secretaria de Assistência Social, Cidadania e Direitos Humanos. Savi, trajado com terno e gravata, enfim, pode dizer que é vereador, quase três anos e meio depois de ter acumulado votação que o deixou na condição de primeiro suplente do PP, partido ao qual estava filiado na época. Com seu conhecido e marcante duplo assobio, Savi, investido na vereança, vai ficar até 31 de dezembro no Legislativo, visto que o PP não vai recorrer da sentença da Justiça Eleitoral que determinou a posse do vereador hoje filiado ao PDT. Serão, assim, pouco mais de oito meses para mostrar trabalho, além do que, disputará a eleição para a Câmara, em outubro, na condição de vereador. Isto pode garantir a ele algumas vantagens em relação aos demais candidatos? Só os votos serão capazes de dar a resposta.

A posse de Savi só aconteceu em virtude de sentença proferida pela Justiça Eleitoral ,no último dia 19, pelo juiz Gabriel Ribeiro de Souza Lima. O juiz, que substitui a juíza Cláudia Sanine Ponich Bosco, entendeu que Savi mudou de partido - trocou o PP pelo PDT - sem incorrer em condição de perda de direito à posse. Da mesma forma que detentores de mandatos poderiam trocar de partido durante período estabelecido em lei, o suplente também poderia usufruir da situação, segundo o entendimento do magistrado. Assim o único vereador do PP na Câmara, Pastor Anselmo, disse na tribuna, em nome de Wieczorek, presidente do partido, que mesmo não concordando com a decisão do judiciário, a sigla não apresentará recurso em outras esferas, acatando a determinação. “Esta decisão se dá pelo fato de João Savi ser pessoa íntegra, trabalhadora e contribuir nas duas últimas eleições como candidato a vereador pelo PP”, disse representante do partido no Legislativo.
Se, por um lado, o PP deixou de contar com dois representantes na Câmara, o PDT passa a contar com dois vereadores a partir da posse de Savi. Ele e João Alberto Gaiola agora somam forças para a oposição ao prefeito Edir Havrechaki, se bem que Savi, devido ao pouco tempo em que exercerá o mandato e a pouca experiência, não deverá representar o papel de um opositor ferrenho. Mesmo assim, colocado na 'vitrine', ganha projeção e visibilidade, com o que pode almejar uma votação ainda mais expressiva na eleição municipal de outubro e, quem sabe, retornar à Câmara Municipal em janeiro de 2017 para um mandato completo de quatro anos.

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