
Ao tomar posse, em 1º de janeiro
de 2013, Havrechaki inicia, segundo ele próprio, uma administração ‘diferente’
daquela que Sanson conduziu por oito anos. As diferenças começam a ficar
evidentes nos primeiros movimentos, muito mais voltados a aspectos técnicos e
legais. A agilidade na elaboração de projetos e a constante busca por recursos
externos, especialmente do governo federal, que já vinha abastecendo o município
com empréstimos e a fundo perdido para a execução de diversas obras e aquisição
de equipamentos e veículos, além da cessão destes, permitiram mais realizações
significativas. Entre o que foi conseguido, destacam-se a renovação da frota do
transporte escolar, construção de três Centros Municipais de Educação Infantil
(CMEIs), construção e reforma de unidades de saúde, pavimentação de ruas e,
mais recentemente, a construção do tão reivindicado e esperado viaduto sobre a
BR 277, ligando o Centro da cidade ao bairro da Colônia Francesa. Este bairro,
por sinal, recebeu uma das mais importantes obras viárias de Palmeira de todos
os tempos, que foi a pavimentação e urbanização da avenida das Palmeiras,
ligando a BR 277 à PR 151.
Embora tenha sido eleito graças
ao apoio do ex-prefeito, Havrechaki logo sentiu o estremecimento da relação
política. Bastou que a Câmara Municipal votasse pela irregularidade das
prestações de contas da Prefeitura dos anos de 2005 e 2006, sob a
responsabilidade de Sanson, para que a ruptura entre os dois ocorresse. Sanson
acusava o sucessor de não ter feito esforços para convencer os vereadores a reformar
o parecer do Tribunal de Contas do Estado. Havrechaki alegou que foi Sanson
quem falhou, pois não conversou com os vereadores e vinha de um relacionamento
tenso e conflituoso com três deles desde quando era prefeito e tinha opositores
entre os vereadores novatos.
Câmara
Municipal tem renovação de 60%
Na eleição para a Câmara
Municipal, o fato relevante foi a renovação de 60% na composição do
Legislativo. Apenas três vereadores conseguiram a reeleição: Eliezer Borcoski,
do PSB, Pastor Anselmo, do PSD, e Mário Wieczorek, do PP. Além disso, Domingos
Everaldo Kuhn, do PSC, que era vice-prefeito, conseguiu voltar para a Câmara ao
eleger-se para o terceiro mandato como vereador. E pela segunda eleição
consecutiva um candidato consegue ultrapassar, por pouco, os 1.000 votos:
Fabiano Cassanta, do PR. Ele e mais quatro tomaram posse no dia 1º de janeiro
de 2013 para cumprir o primeiro mandato em cargo eletivo.
Candidato
|
Votação
|
Fabiano Bishop Cassanta (PDT)
|
1.002
|
Arildo dos Santos Zaleski (PSC)
|
957
|
Eliezer Borcoski (PSB)
|
761
|
Domingos Everaldo Kuhn (PSC)
|
727
|
Rogério Czelusniak (PTB)
|
727
|
Pastor Anselmo (PSD)
|
721
|
José Aílton Vasco (PTN)
|
632
|
Mário Antônio Wieczorek (PP)
|
537
|
João Alberto Gaiola (PDT)
|
454
|
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