segunda-feira, 30 de maio de 2016

Mudanças no Minha Casa Minha Vida podem inviabilizar construção de 500 casas em Palmeira

Após o ex-superintendente regional da Caixa Econômica Federal, Luiz Henrique Borgo, defender e assumir o compromisso de viabilizar a construção de 500 casas para famílias com renda mensal de até R$ 3.600,00, pelo Programa Minha Casa Minha Vida, o que também foi assumido como compromisso pela senadora paranaense Gleisi Hoffmann, do PT, é muito sério o risco de nenhuma casa ser construída em Palmeira pelo programa habitacional do governo federal. Os motivos? O ‘novo’ governo federal está fazendo ‘ajustes’ financeiros e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, anunciou que serão cancelados os subsídios para as faixas 1 e 2 do programa de habitação, justamente as que beneficiam famílias com renda mensal de até R$ 1.800,00 e R$ 3.600,00, respectivamente. Quer dizer: o governo não colocará mais dinheiro a fundo perdido no programa. E o que estava em fase de intenções para Palmeira seria para beneficiar famílias destas faixas de rendimento. Assim, podem estar inviabilizadas as 500 unidades projetadas para o município. Para aqueles que desejarem utilizar recursos do Minha Casa Minha Vida para realizar o ‘sonho da casa própria’, o caminho será a faixa 3 do programa, que não tem subsídios e os juros são de 8,5% ao ano.

Com dois ‘donos da bola’, oposição pode sofrer quarta derrota consecutiva nas urnas

Quando o dono da bola ficava fora do jogo, não tinha jogo. Isto era cláusula pétrea do futebol jogado nas ruas e nos campinhos espalhados pela cidade em passado relativamente recente. Se não fosse escalado, o dono da bola pegava a bola e ia para casa. Então seguindo o bom senso, melhor era escalar o dono da bola, mesmo que isto representasse um time mais fraco que o outro. Geralmente, o dono da bola era o menino cuja família tinha maior poder aquisitivo. De hábitos mais refinados, não tinha a ginga e malícia dos demais. Em síntese, era o ‘pereba’ que ninguém queria em seu time, mas que, por força de obrigação e para que houvesse jogo, precisava ser escalado.  O problema se dava quando eram dois donos da bola e os dois julgavam-se no direito de ter vaga no time do ‘melhor jogador’. Apesar do craque, desequilíbrio na certa, aumentando incrivelmente a possibilidade de derrota do time no qual eles estivessem, mesmo que um fosse para o gol e o outro para a linha. O cenário atual do período pré-eleitoral em Palmeira mostra dois ‘donos da bola’ querendo jogar pelo time da oposição. Mas eles não querem jogar no mesmo time, pois além de donos da bola, nenhum quer jogar no gol e ainda querem ser os capitães do time. Assim, a oposição vai ter dois times, com os grupos divididos, o que aumenta bastante a possibilidade de uma quarta derrota consecutiva para o time da situação. Mesmo que o principal jogador tenha trocado de lado, não há vantagem alguma, pois ele está sem condições de jogo e vai ficar no banco, como técnico, sem poder entrar em campo para decidir o jogo.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Temer trai acordo com prefeitos e Palmeira deve perder R$ 633 mil com veto a repasse da repatriação

Um dos maiores sucessos do absoluto Paulinho da Viola, o portelense mais afinado da MPB, nos anos 1970, dizia: “Quando o jeito é se virar / cada um trata de si / irmão desconhece irmão / aí, dinheiro na mão é vendaval...” Na terça-feira (24), prefeitos de todo o Brasil acordaram contando com o aporte de recurso considerável nos cofres de suas prefeituras e foram dormir com a metade. Havia um acordo do ‘novo’ governo do presidente interino Michel Temer, do PMDB, com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), para que ele pedisse aos deputados que lhe dão apoio voto para derrubar o veto que impusera ao projeto de lei que previa a divisão com estados e municípios da metade do valor arrecadado pela União com multas aplicadas na repatriação de recursos financeiros. Governadores e prefeitos sonharam com a distribuição de R$ 5,2 bilhões para dar um reforço em seus cofres, mas o sonho virou pesadelo. Na votação na Câmara dos Deputados, a pedido do próprio governo, os deputados da base aliada mantiveram o veto de Temer. Os R$ 5,2 viraram R$ 2,6 bilhões, só a metade do que estava previsto no acordo. A Prefeitura de Palmeira deveria receber mais de R$ 1,2 milhão, mas só vai ver a cor de R$ 633 mil, segundo cálculo divulgado pela CNM. Daqui para frente, os prefeitos vão temer qualquer acordo feito com Temer. O trocadilho é infame, mas é isso mesmo.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Câmara volta a ter formação completa de nove vereadores com a posse de João Savi

Desde a sessão do último dia 12 de abril, a Câmara Municipal de Palmeira vinha funcionando com oito vereadores. Número par e risco de empate em alguma votação que criaria impasse em uma eventualidade. Mas o risco acabou na terça-feira (24), quando João Savi, do PDT, finalmente, sentou na cadeira que estava vaga desde a saída do vereador Mário Wieczorek, do PP, que foi atender convite feito pelo prefeito Edir Havrechaki, do PSC, assumindo a Secretaria de Assistência Social, Cidadania e Direitos Humanos. Savi, trajado com terno e gravata, enfim, pode dizer que é vereador, quase três anos e meio depois de ter acumulado votação que o deixou na condição de primeiro suplente do PP, partido ao qual estava filiado na época. Com seu conhecido e marcante duplo assobio, Savi, investido na vereança, vai ficar até 31 de dezembro no Legislativo, visto que o PP não vai recorrer da sentença da Justiça Eleitoral que determinou a posse do vereador hoje filiado ao PDT. Serão, assim, pouco mais de oito meses para mostrar trabalho, além do que, disputará a eleição para a Câmara, em outubro, na condição de vereador. Isto pode garantir a ele algumas vantagens em relação aos demais candidatos? Só os votos serão capazes de dar a resposta.

terça-feira, 24 de maio de 2016

Quem vai ajudar a remar o barco do capitão Altamir até as eleições municipais em outubro?

“Se tem fumaça, tem fogo”. O ditado é velho e é bem manjado, tal qual caranguejo andar para trás e ser rei quem é caolho em terra na qual todos são cegos. A tal fumaça não é branca, sinal de concórdia, de consenso, como acontece nos sínodos dos cardeais para a escolha dos papas indicando ‘habemus papa’. Pelo contrário, a fumaça é preta, escura mesmo, um breu, que indica que a coisa tá feia. Tão feia que já passou de cogitação a ação. Assim, o quase candidato a vice-prefeito Inácio Budziak, do SD, que já foi quase secretário da Agricultura e Pecuária, dias atrás, pode estar apeando da chapa majoritária de uma das atuais coligações de oposição ao prefeito Edir Havrechaki, do PSD. Fumaça com água não combinam, mas chegam a ter uma relação casual neste caso específico. É que a embarcação que vem sendo conduzida pelo capitão Altamir Sanson, do PSD, que tem como seu imediato o bi-candidato a prefeito de Palmeira, Giovatan de Souza Bueno, também do PSD, começou a ‘fazer água’. Se entra água e sai fumaça, bom sinal não é. O barco afunda e a água apaga o fogo, mas todos morrem afogados. O risco de naufrágio do barquinho põe em alerta o capitão e o imediato, que receberam muitos torpedos desde que anunciaram solenemente que já haviam formado um dobradinha para a chapa majoritária. O cardápio não agradou a absoluta maioria dos paladares, tanto de aliados do capitão como do imediato, que estão procurando outra embarcação para seguir viagem até o dia 2 de outubro. Temendo a falta de braços para remar rumo ao destino, está na hora de mexer na composição da tripulação. Certo, capitão?

Sindicalista de Palmeira coordena criação da Confederação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Brasil

Na manhã desta terça-feira, dia 24, em Brasília, durante a realização do 4 Congresso Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Brasil, foi aprovada por unanimidade a transformação da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Brasil (Fetraf/Brasil) em Confederação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Brasil Contraf/Brasil). Quem coordenou o processo foi o sindicalista palmeirense Marcos Rochinski, coordenador geral da Fetraf/Brasil. Segundo ele, a mudança representa um passo importante na consolidação do sistema Fefrat. “Por mais que nós atuássemos como instituição confederativa, o nome federação dava impressão de que apenas agregávamos sindicatos. A partir do momento que se transforma o sistema confederativo logo entende-se que já há federações constituídas”, avaliou Marcos.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Os fatos e a razão contra a desumanidade e a hipocrisia dos que condenam o Bolsa Família

De uns dias para cá, tenho visto postagens em rede social de links que remetem a informações sobre o programa Bolsa Família. Tudo normal, não fosse algumas manifestações escandalosas condenando o programa e o recebimento do benefício social por famílias em situação de vulnerabilidade social. Outros fazem piada, postando fotos de enxadas e dizendo que a ferramenta é a melhor forma de ganhar dinheiro sem que seja repasse de recurso público. Muito triste, mas obrigo-me a compreender que estas são manifestações típicas do egoísmo que tomou conta de um grupo contrário a tudo o que possa ter ligação com os governos progressistas, especialmente conduzidos por filiados ao PT. Mais que isso, não conseguem ver com olhos humanos e se compadecer daqueles que vivem em condições praticamente desumanas. E alguns destes críticos, até zombeteiros, em seus perfis em redes sociais postam belas mensagens cristãs, sem desconfiar que exercitam a hipocrisia. A seguir assim, somente vai permitir que a intolerância prospere. O primeiro fato a ressaltar é que o Bolsa Família é um programa social que transfere renda a famílias em condições de pobreza extrema. A seleção destas famílias é feita segundo critérios, sendo um deles a renda per capita da família de até R$ 154,00 por mês. Você já pensou o que é possível fazer com este valor para cada um dos membros de sua família durante um mês. Não? Então pense. Por exemplo: um casal e três filhos com renda mensal de menos de R$ 770,00, faz o que com este valor? Com certeza, receber mais R$ 70,00, R$ 100,00 ou R$ 200,00 por mês, valores que talvez não façam tanta diferença para muitas famílias brasileiras, com certeza faz muita diferença para as famílias que se enquadram como beneficiárias do Bolsa Família.

sexta-feira, 20 de maio de 2016

João Savi vai sentar na cadeira que era de Mário Wieczorek na Câmara Municipal

Agora é fato: o suplente de vereador João Savi, hoje filiado ao PDT, já está passando o terno, porque ele será o nono vereador da Câmara Municipal de Palmeira, por enquanto. A Justiça Eleitoral, em sentença proferida no final da tarde de quinta-feira (19), pelo juiz Gabriel Ribeiro de Souza Lima, confirma que no lugar do vereador Mário Wieczorek, do PP, que deixou o Legislativo no início do mês de abril para virar secretário de Assistência Social, Cidadania e Direito Humanos, deve ser empossado Savi. A sentença já foi comunicada à Câmara Municipal, que vai fazer a convocação do suplente para assumir a vaga. Porém, como a decisão da Justiça Eleitoral se deu em instância inicial, ainda é possível que haja recurso contra ela. O maior interessado seria o PP, partido pelo qual Savi concorreu à Câmara em 2012. O presidente do PP é Mário, que, se tiver interesse, pode apresentar recurso ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), em Curitiba, visando garantir que um filiado do partido ocupe a vaga deixada por ele. Enquanto isso, quem tem feito companhia constante a Savi e também vai estar ao seu lado na Câmara é o vereador João Alberto Gaiola, do PDT, que é também presidente do diretório municipal do partido, que agora passa a ter dois vereadores no Legislativo.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Intenção do ministro da Saúde de tirar estrangeiros do Mais Médicos pode afetar atendimento em Palmeira

Os primeiros e provavelmente não os piores momentos do ministro da Saúde do ‘novo’ governo federal, o paranaense Ricardo Barros, do PP, foram de fazer tremer as camas de hospitais e as macas dos pronto-socorros de todo o Brasil, a ponto de quase derrubar os pobres pacientes ao chão, sem atendimento médico. Para quem reclama e diz que a situação da saúde pública no Brasil anda ruim, imaginem o que vem pela frente. O ministro já entrou de sola, dizendo que o Sistema Único de Saúde (SUS) precisa ser revisto. Alegou que não existe condição de prestar atendimento a todos, de forma universal, como prevê a lei. Sintetizando, quis dizer que o SUS não sobreviveria à sua investida e cada um deveria buscar nos planos privados de saúde o atendimento médico e hospitalar que necessitar. Quando escancaram que a campanha de Barros foi patrocinada por empresários do setor de planos de saúde, ele, ligeiro, voltou atrás na opinião sobre o SUS. Mas não se enganem. Há no ar do ‘novo’ governo várias intenções e ações que apontam para o desmonte de programas sociais, entre eles alguns icônicos na área da saúde, como o Mais Médicos. Se isto acontecer, especificamente para Palmeira as perdas serão profundas, lastimáveis. Hoje, Palmeira tem seis médicos que atuam pelo programa e atendem com frequência em comunidades do interior, aonde, antes, médico era um profissional que só aparecia de vez em quando. E dos seis profissionais, quatro são cubanos (foto), alvos de tanto preconceito infundado por parte de pessoas desinformadas. O trabalho destes profissionais, por sinal, recebe muitos elogios de seus pacientes. Se tem quem possa criticar, são exatamente os pacientes, mas eles não têm reclamações a registrar. Então...

terça-feira, 17 de maio de 2016

Pavimentação de ruas e avenidas oferece um caminho seguro para a reeleição de Edir

Um dos problemas que mais frequenta pesquisas de opinião pública sobre queixas da população de qualquer cidade é a falta de pavimentação em ruas. Que é fato a absoluta maioria das cidades sofrerem deste mal, todos sabem, até as pedras da escadaria da Igreja Matriz estão gastas porque conhecem o problema. Em Palmeira, não é diferente. Ou melhor, não era. É isto que deduzo ao verificar resultados de uma pesquisa na qual – tchan, tchan, tchan - não aparece a falta de pavimentação entre os principais problemas. Nem mesmo entre os problemas menos graves. Por sinal, o item nem aparece na pesquisa. É um avanço! Palmeira venceu o desafio da pavimentação, apesar de muitas ruas ainda não contarem com tal melhoria.  A maioria das ruas pavimentadas recentemente teve as obras realizadas graças ao empenho e dedicação da equipe da Secretaria de Planejamento, que trabalhou em projetos decisivos, que foram aprovados pelo Ministério das Cidades, resultando na liberação e investimento de recursos do governo federal. As duas avenidas pavimentadas nos últimos anos, a Daniel Mansani e a das Palmeiras, também receberam recursos federais para pavimentação, urbanismo e sinalização. Sem dúvida, foram duas grandes obras, necessárias, que transformam a realidade do sistema viário de Palmeira, juntamente com o viaduto construído sobre a BR 277, ligando o Centro à Colônia Francesa. No fundo, mesmo opiniões contrárias, tudo serve para dar ao prefeito Edir Havrechaki, do PSC, um caminho mais tranquilo para a reeleição. Epa! É a voz dos adversários. Entretanto, o prefeito segue alegre e fagueiro pelas ruas e avenidas pavimentadas e prometendo que vai pavimentar as que ainda não pavimentou.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Apesar do otimismo do chef Altamir, dobrada fria provoca indigestão até em correligionários

Quando a dobrada é servida fria, como aquela que serviram ao poeta português Fernando Pessoa, ele queixou-se e disse que a preferia quente. Como ensinou que a dobrada à moda do Porto nunca se come fria, por que servir uma dobrada fria se o freguês prefere a dobrada quente? Talvez a resposta nem possa ser dada pelo bi-candidato a prefeito de Palmeira, Giovatan de Souza Bueno, do PSD, ou por seu possível companheiro de dobrada – eleitoral, saliente-se, na chapa futura que se há de formar que se tudo permanecer nos próximos 90 dias dentro dos conformes traçados por eles próprios – o ex-secretário que quase foi e não quis mais ser, Inácio Budziak, do SD. O restaurante da oposição está servindo uma dobrada fria e até correligionários reclamam que sofrem indigestão antes mesmo de provar. Sendo assim, quem vai voluntariar-se a experimentar a dobrada fria? Há quem diga que o chef do grupo, o ex-prefeito Altamir Sanson, do PSD, errou na mão ao preparar a dobrada e que não deveria tê-la servido ao distinto público de forma tão abrupta. Acontece, reclamam os críticos gastronômicos da eleição municipal de 2016, que a receita preparada às pressas sequer foi provada. O restaurante que a serve e que tem pretensão em ser o melhor de Palmeira, corre o sério risco de perder clientela de forma rápida e irreversível.

domingo, 15 de maio de 2016

Palmeirense que coordena Fetraf-Brasil repudia extinção do Ministério do Desenvolvimento Agrário

A decisão do ‘novo’ governo federal em extinguir alguns ministérios fundindo-os com outros já existentes, provocou reações contrárias. Uma delas partiu da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura Familiar do Brasil (Fetraf-Brasil), que representa milhões de agricultores familiares de todo o país e que tem como coordenador geral o palmeirense Marcos Rochinski. Através de nota, a entidade diz: “neste momento triste, complicado e preocupante da história do nosso país, vem expressar, de forma pública, o seu sentimento de insatisfação, revolta e indignação com o que temos presenciado no ato de instalação do governo golpista de Michel Temer”. Rochinski tem longa atuação no segmento, já foi presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Palmeira e passou por outras entidades antes de assumir o posto de comando na Fetraf-Brasil.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Secretário João Luiz Fiani endossa manifesto contra a fusão do Ministério da Cultura

A decisão do presidente interino Michel Temer pela fusão do Ministério da Cultura (MinC) – na verdade extinção da pasta – provoca reações contundentes em todo o país. Uma delas é do Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes de Cultura que, através de manifesto, torna pública sua posição contrária à fusão do MinC com qualquer outro Ministério. O manifesto, assinado por 27 secretários estaduais e dirigentes de entidades do setor diz: “Entendemos que o Ministério da Cultura é uma conquista da sociedade brasileira e que a perda de autonomia ou representatividade significaria um grande retrocesso”. Um dos signatários do manifesto é o secretário de Cultura do Paraná, o palmeirense João Luiz Fiani, que ocupa a vice-presidência Sul do Fórum Nacional. A decisão de Temer para "enxugar" ministérios, deixou de fora o das Mulheres, Igualdade Racial, Direitos Humanos e Juventude e também o da Cultura, eliminando-os de seu governo.

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Cerveja com C maiúsculo e puro malte é feita em Palmeira e tem nome próprio: NatBier

Quem experimenta, nunca esquece e volta a beber NatBier. Por quê? Porque a cerveja NatBier é cerveja de verdade. Sim, é feita com puro malte, segue a lei alemã de pureza do malte, a Reinheitsgebot, que foi promulgada pelo duque Guilherme IV da Baviera, no distante 23 de abril de1516. Isto quando no Brasil não se tinha notícia alguma da bebida fermentada feita na Alemanha, que já preservava a qualidade da sua cerveja. Os cerca de 3 mil litros produzidos por mês são vendidos na própria cervejaria, em Palmeira. Clientes locais, de Ponta Grossa, de Curitiba e de outras cidades disputam as cervejas NatBier. Dá gosto e vontade beber porque é uma cerveja completamente diferente das industrializadas, tanto em sabor e aroma como na cor e na consistência. Uma das vantagens é que se pode degustar os 23 tipos da NatBier, entre os quais a Pilsen, o tipo de cerveja mais conhecido dos brasileiros. Cada um tem suas características e seus encantos. Para descobrir qual é a melhor para cada paladar, só mesmo bebendo. Então: Ein prosit!

Giovatan mateia com o Vivente e modera na fala para não ‘morrer pela boca’

O Vivente é muito vivo e, nesta condição, tem entrevistado os pretendentes a candidaturas a prefeito de Palmeira e também os que estão de olho nas vagas da Câmara Municipal. Já ouviu alguns deles e o que dizem vai para o ar no seu programa de rádio, no quadro “mateando com o Vivente”, toda quinta-feira, bem cedinho, a partir das 6h30. O Vivente, como fazem os pescadores, foi cevando e agora está pegando peixe graúdo. O candidato, tal qual peixe, pode morrer pela boca. O Vivente sabe disso e vai perguntando, perguntando, perguntando... Pode ser que alguém morda a isca e ele fisgue. Na quinta-feira passada, jogou o anzol para o dentista Giovatan de Souza Bueno, o bi-candidato a prefeito que agora está abrigado sob a mesma sigla, o PSD, e é aliado do ex-adversário Altamir Sanson. Este é agora adversário do ex-aliado Edir Havrechaki, do PSC. Mas voltando ao Giovatan, ele falou como político. Foi duro contra o governo federal do momento, que está longe e não vai reagir. Deve mudar de discurso nos próximo seis meses, com certeza. Bateu e assoprou o governador Beto Richa, de quem continua aliado e acredita que lhe vai dar apoio na campanha. Falou com certa cautela sobre o prefeito Edir, seu mais temido concorrente na eleição para a Prefeitura, criticando de forma comedida as ações da administração municipal. Parece estar guardando munição para os embates mais acirrados da campanha. Giovatan não quer morrer pela boca e controlou-se durante os quase 50 minutos de conversa com o Vivente, que não teve muitas oportunidades para fisgá-lo.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

João Savi já pode mandar passar o terno para assumir vaga na Câmara Municipal

Se depender do Ministério Público Eleitoral (MPE), quem deve ocupar a vaga do vereador Mário Wieczorek (PP) na Câmara Municipal é o suplente de vereador João Savi, filiado ao PP quando da eleição municipal de 2012 e hoje filiado ao PDT. O promotor Antônio Carlos Nervino entende que o fato de Savi ter trocado de partido dentro do prazo estabelecido por lei para as mudanças de filiações, não inviabiliza sua condução à vaga aberta no Legislativo. A decisão, porém, caberá ao juiz Gabriel Ribeiro Lima, que substitui a juíza Cláudia Sanine Ponich Bosco, que está em férias e retorna à função no final deste mês. O parecer do juiz pode ser emitido ainda esta semana. Porém, o juiz eleitoral pode ter entendimento diferente daquele do promotor, mas... Mesmo que a experiência mande agir com cautela, que como a v=canja de galinha não faz mal a ninguém, João Savi pode dar aquele famoso assobio que marcou sua campanha em 2012, tirar o terno do armário e mandar passar a fatiota para a posse. Se não for no próximo dia 17, ele vai sentar na cadeira hoje vazia no dia 24 de maio. Tomando posse, Savi vai compor na bancada do PDT ao lado do vereador João Alberto Gaiola, agora seu guru na política e, possivelmente, seu candidato a prefeito preferido na eleição municipal deste ano.

terça-feira, 10 de maio de 2016

Quem nunca disputou ‘dois ou um’, por favor, não leia este texto sobre disputa eleitoral

A oposição ao prefeito Edir Havrechaki, do PSC, ameaça apresentar dois candidatos a prefeito para fazer frente à intenção do atual ocupante da principal cadeira do Palácio da baronesa ficar sentado nela por mais quatro anos. Um deles seria o vereador João Alberto Gaiola, do PDT, que vem anunciando já há algum tempo disputar a sua terceira eleição a prefeito, depois das tentativas de 1996, 2000 e 2008. Na disputa pela terceira vez – foi candidato a prefeito em 2008 e 2012 – Giovatan de Souza Bueno, do PSD, pode ficar atrás de Gaiola no número de eleições disputadas, mas pode também empatar com o pedetista. É que ainda existe a possibilidade de os dois estarem compondo no mesmo grupo de oposição. É um sonho e quem acalenta tal sonho é nada mais, nada menos, que o ex-prefeito Altamir Sanson, do PSD, que quer porque quer ver um único candidato da oposição no confronto com Edir, seu mais recente desafeto político. Edir ganhou o rótulo poucos meses depois de tomar posse, sem esquecer que foi eleito em 2012 sob o apoio inconteste de Altamir. Portanto, a pergunta que não quer calar é: dois ou um?

segunda-feira, 9 de maio de 2016

De foguetes e balões é que se faz uma boa festa junina no ‘arraiá’ da política

Mal as pinhas começaram a desfalhar e soltar os pinhões, mal o frio chegou para se acenderem as primeiras fogueiras e mal o preparado para fazer quentão começou a ferver, já é possível prenunciar uma animada festa junina no ‘arraiá da Parmera’, como diria um bom matuto, experiente e calejado nas coisas das tais eleições municipais. É desse tipo de gente que finge que não vê nada, mas enxerga tudo, que fica quietinho no seu canto, sem ser notado, observando o que se passa nos arredores e nas periferias dos lugares onde transitam e circulam os figurões da política local. Gente que não fica próxima da fogueira e também não faz aposta em nada que se refira a política porque sabe que a danada muda tal qual o vento e pode soprar as labaredas da fogueira para cima dos incautos. Então, foi um desses que me alertou para a inusitada e inesperada união do fogueteiro com o baloeiro, de cuja é possível prever o grau de animação da festança que pode acontecer no arraiá. Matutei um pouco e concluí que se a festa é junina é porque acontece em junho, portanto é em junho que deve acontecer. Mas que diabos tem a ver os foguetes e balões com isto. Só sei que foi assim que ele me contou, apesar de a eleição municipal acontecer em outubro. Junho? Por que junho?

domingo, 8 de maio de 2016

Partidos políticos de Palmeira têm 134 novos filiados para enfrentar eleição municipal

A eleição municipal deste ano vai corroendo os prazos até que chegue o dia da votação, 2 de outubro. Um destes prazos, vencido no dia 2 de abril, era o de filiação para quem tem intenção de candidatar-se, visto que a legislação eleitoral prevê que o candidato deve estar filiado a partido político há pelos menos seis meses antes da eleição. Para quem esperava uma corrida atrás de filiações, o resultado não foi assim tão extraordinário. No comparativo do número oficial de filiados a partidos políticos em Palmeira entre os meses de março e abril, as novas filiações aumentaram em apenas 134 o total de filiados. Nenhum partido teve ‘explosão’ de filiações e mesmo a troca de partido protagonizada por ‘pesos pesados’ da política local estimulou uma onde filiações. No balanço final, ficou tudo mais ou menos como estava e quem tinha grande número de filiados manteve-se assim, enquanto os partidos com menor número de filiados mantêm-se com poucos filiados. Pelo aspecto quantitativo de filiados, a eleição municipal não começa com surpresas. Pelo contrário, apresenta praticamente o mesmo panorama de 2012. Será mais do mesmo?

sábado, 7 de maio de 2016

Exemplares do patrimônio edificado de Palmeira inscritos no Livro Tombo do Estado

Antes mesmo da data oficial de sua fundação, 7 de abril de 1819, Palmeira já era um pequeno povoado às margens do histórico Caminho das Tropas, a via terrestre que fazia a ligação de Viamão, no Rio Grande do Sul, com Sorocaba, em São Paulo, e por onde eram conduzidas as tropas de muares para as feiras de animais que vendiam para outros pontos do Brasil da época, especialmente Minas Gerais, então vivendo o auge da exploração mineral. O povoado cresceu, virou freguesia, e a instalação da Igreja de Nossa Senhora da Imaculada Conceição foi o impulso para que ganhasse ares urbanos e chegasse ao ponto de ser uma das principais cidades do interior do Paraná. Passados 197 anos da fundação, a cidade ainda exibe alguns exemplares da arquitetura do século 19, fortemente influenciada pelo estilo português, sobretudo nos casarões e nos templos religiosos, como são os casos do Solar do Conselheiro Jesuíno Marcondes, construído em 1880, e da Igreja Matriz, cuja primeira parte foi concluída em 1837. Alguns estão inscritos no Livro Tombo do Estado do Paraná como patrimônio cultural, portanto protegidos por lei. Mas, na prática, não é bem assim.

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Eleição municipal deste ano deve ter apenas 656 eleitores a mais do que a eleição de 2012

Quarta-feira (4), faltando 150 dias para as eleições municipais, foi o último prazo para inscrição de novos eleitores e para transferências de domicílio eleitoral. Os números ainda provisórios do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) projetam que Palmeira deve ter 26.202 eleitores aptos a votar no próximo dia 2 de outubro para eleger prefeito, vice-prefeito e nove vereadores. Ao fazer uma comparação com os números da última eleição municipal, que aconteceu em 2012, e quando 25.546 eleitores estavam aptos a votar, chegamos à conclusão de que, quatro anos depois, apenas 656 eleitores a mais devem votar este ano. Hipoteticamente, se todos os novos eleitores votarem em um único candidato a vereador, é possível que ele não seja eleito. Adiante trataremos disto. O crescimento do eleitorado do município foi pouco superior a 2,5%. Como os números do TSE ainda são provisórios, é possível que aconteçam algumas mudanças, para mais ou para menos, até o próximo mês de julho, quando o TSE deve divulgar os números oficiais sobre o eleitorado.

Edir pretende continuar ‘a sorrir’ até ver o momento em que sol nascerá

Hoje lembrei do ritmo e cantarolei os primeiros versos da bela ‘O sol nascerá’, do genial Cartola. “A sorrir / eu pretendo levar a vida...”. Aí fiquei imaginando em que circunstâncias o poeta maior da Mangueira compôs esta música. No momento, período que antecede a campanha eleitoral, quando se definem os nomes de candidatos, apesar de se trabalhar no campo das possibilidades, só quem vai a sorrir é o prefeito Edir Havrechaki, do PSC, inegavelmente inquestionável candidato à reeleição. Ele quer um segundo mandato para provar que pode fazer mais e melhor do que já fez nos últimos três anos e quatro meses e continuar indo a sorrir. Tem o que mostrar. No caminho recém iniciado pelos concorrentes para a eleição de 2 de outubro, Edir já acumula milhagem quase que suficientes para trocar por um segundo diploma de prefeito emitido pela Justiça Eleitoral. Falta quase nada, é verdade, mas falta um pouco. Cartola era um bom boêmio e, assim, dependendo do otimismo com que via a vida, o seu copo estava sempre meio cheio. Já, quando depende da visão de um pessimista, o copo sempre vai estar meio vazio. Não se conteste que o copo do prefeito tem bem mais conteúdo que os dos demais. Outro motivo que faz com que ele siga a sorrir.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Com um olhar para o passado vemos o tempo perdido em velhas novidades

Um caminhão-pipa molhava a rua Conceição e o entorno da praça Mal. Floriano Peixoto, sem asfalto e sem calçamento, nos dias mais quentes do ano, para tentar acalmar a poeira que insistia em sujar as fachadas e o interior dos estabelecimentos comerciais e das residências da principal via da cidade. Era o começo dos anos 1970, quase 40 anos atrás, quando cenas inusitadas para os dias de hoje faziam parte do cotidiano de uma Palmeira que se perde no tempo. Onde hoje pisamos nas calçadas de petit-pave, com suas ondulações em preto e branco, existia uma pavimentação com grandes pedras retangulares de arenito. Um desfile de uniformes brim cáqui tomava as ruas nos horários de entrada e de saída das aulas do Colégio Estadual Dom Alberto Gonçalves. Nos campinhos de futebol que se espalhavam por toda a cidade, a piazada jogava bola por horas intermináveis. São algumas das lembranças da cidade que existiu e que, hoje, experimenta ares de modernidade inimaginável, não só há 40 anos, mas há 20, por exemplo.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Duas das quatro ex-vereadoras de Palmeira devem tentar voltar à Câmara Municipal

Em toda a sua história de 197 anos, Palmeira teve apenas e tão somente quatro mulheres ocupando cadeiras na Câmara Municipal como vereadoras. Das quatro, duas deve ser candidatas na eleição deste ano, buscando votos para voltar ao Legislativo e retomar a representação feminina. As duas candidatas devem ser Dulce de Freitas, do PSC, que foi a pioneira, eleita pelo PFL em 1988, com 572 votos, a maior votação entre todos os candidatos a vereador naquela eleição, e Luzia Przybysewski, do PMDB, a mais recente, eleita pelo PT em 2004, com 411 votos. Depois de Luzia, nenhuma outra mulher conseguiu eleger-se e a Câmara Municipal, já por duas legislaturas, perdeu o ar feminino e as mulheres de Palmeira ficaram sem voz na política local. Na próxima eleição municipal, em outubro, além das duas ex-vereadores, outras mulheres serão candidatas a vereadora. Algumas com mais e outras com menos possibilidades de êxito. Porém, há uma forte tendência de que o Legislativo possa ter duas vereadoras, repetindo fato que aconteceu entre 1993 e 1996, quando Solange Bacila Acras, do PFL, e Nilda Rigoni, do PDT, eleitas em 1992, formaram a maior bancada feminina da história da Câmara de Palmeira até o momento.

Nélson Justus teve votos, não retribuiu e protagonizou episódios obscuros em Palmeira

Acusado pelo Ministério Público (MP) de comandar um esquema de desvios de recursos na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Nélson Justus, do DEM, está sendo julgado pelo Tribunal de Justiça do Paraná. O MP afirma que ele utilizava o expediente de nomear funcionários fantasmas para ficar com o dinheiro dos supostos pagamentos de salários dos supostos funcionários. A sessão de julgamento começou na segunda-feira (2), mas foi suspensa pelos desembargadores do Órgão Especial do TJ, sem que fosse analisada a proposta de ação penal contra o deputado. Aanálise do caso está prevista para ser reiniciada no próximo dia 16. Até lá, há tempo para relembrar algumas situações sobre as relações de Justus com políticos e fatos ocorridos em Palmeira que tiveram sua participação. As relações não muito ortodoxas dele, seja como deputado ou na função de secretário de Estado, com a política de Palmeira são marcadas pelo lado obscuro. Alguns episódios beiram o non sense e suscitam questionamentos. Desde os anos 1990, Justus tem sido figurinha freqüente no álbum dos acontecimentos políticos locais. Os mais curiosos, que presenciei e dos quais fui informado, merecem ser destacados. Outros...

terça-feira, 3 de maio de 2016

Altamir afastou-se de Edir por mágoa com desaprovações de prestações de contas

Com as mudanças nos prazos de realização das convenções partidárias para escolha dos candidatos e de registro das candidaturas, a previsão é de que a campanha eleitoral oficial, com propaganda dos candidatos, comece pra valer no final de agosto. Daí, serão pouco mais de 30 dias para a eleição, em 2 de outubro. Preocupante? Não para todos os pretendentes a cargos eletivos, em especial o prefeito Edir Havrechaki, do PSC, que vai disputar a reeleição, e tem em seu favor exatamente o tempo da campanha. Acontece que Edir não precisará fazer muito força – apesar de ele afirmar que vai, sim, dedicar-se integralmente à campanha eleitoral. Com quase três anos e meio de seu primeiro mandato como prefeito de Palmeira, tem nas realizações de sua gestão a principal arma de marketing para manter os 8.972 votos que obteve em 2012 e conquistar novos eleitores. Além do mais, a presença do ex-mentor e ex-prefeito Altamir Sanson, do PSD, na oposição, aparenta não causar grandes abalos. Para Edir, Altamir faz oposição, apoiando a candidatura a prefeito de Giovatan de Souza Bueno, do PSD, porque carrega mágoas de ter suas prestações de contas desaprovadas pela Câmara Municipal, acusando-o de não ter se empenhado em convencer os vereadores a aprovarem as suas contas. Será? Continue lendo para entender a trama.

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Câmara de Palmeira deve manter subsídios dos vereadores para legislatura 2017 a 2020

Os subsídios dos vereadores para a próxima legislatura, que começa no dia 1º de janeiro de 2017 e termina em 31 de dezembro de 2020, devem ser fixados pelas Câmaras Municipais antes das eleições deste ano, marcadas para 2 de outubro. A fixação dos subsídios dos parlamentares que iniciarão seus mandatos no próximo ano é obrigatória, sem que isso implique, necessariamente, aumento dos valores que são pagos aos atuais agentes políticos. E é isto o que deve fazer a Câmara de Palmeira, ou seja, manter os valores atuais dos subsídios dos vereadores. Afinal, não pretendem os atuais vereadores, em pleno período pré-eleitoral, abrirem um novo confronto com a população, como ocorreu em outubro do ano passado, quando tentaram aumentar os valores dos subsídios e enfrentaram uma forte reação à sua intenção. Na ocasião, até a Polícia Militar teve que ser convocada para dar segurança à sessão na qual a proposta foi votada, ou melhor, retirada da pauta de votações se, ser votada. E não foi só a proposta de aumento dos subsídios dos vereadores que estava em pauta, pois também estava sendo discutida e votada a proposta de aumento dos subsídios do prefeito, vice-prefeito e secretários municipais.

domingo, 1 de maio de 2016

Orquestra de Palmeira ainda vai tocar muito e dar o que falar Paraná afora

No dia 2 de abril, em uma noite quente e movimentada na Praça da Matriz, pude assistir à apresentação da Orquestra Municipal de Palmeira. Confesso que fiquei impressionado pelo nível da apresentação dos músicos regidos pelo maestro Nélson Lopes. Apesar de a orquestra ter iniciado atividades há apenas três anos, os 38 músicos da composição atual atingiram uma qualidade bastante consistente, que impressiona a quem tem a oportunidade de presenciar pela primeira vez uma performance com a participação de todos eles, na formação completa com instrumentos de cordas e metais. Já havia presenciado à apresentação de grupos menores de músicos da Orquestra, mas com o total de integrantes foi no dia 2 de abril a minha primeira oportunidade. Aplausos! Recentemente, foi postado no Facebook um vídeo com parte da apresentação de dez músicos da Orquestra no Colégio Dom Alberto Gonçalves, quando o estabelecimento comemorava seus 69 anos de fundação. Novamente fiquei impressionado e emocionado com a interpretação de “Garota de Ipanema”, um dos clássicos da Bossa Nova composto pelo nosso imortal maestro Antônio Carlos Jobim, o Tom Jobim. Emocionado porque a Orquestra Municipal estava levando a estudantes o contato direito com a música da mais alta qualidade. Não pude deixar de comentar a postagem do vídeo e parabenizar o maestro e os músicos.