quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Morre o ex-vereador Lourival Costa, protagonista do ‘Caso sapateiro’ na Câmara Municipal em 1981

Em abril de 1981, a Câmara Municipal de Palmeira foi abalada por um episódio que até hoje suscita discussões. Entre idas e vindas, Lourival Costa tomou posse como vereador após negativa dada pelo então presidente do Legislativo, vereador Juarez Bornancin. Ambos eram correligionários da Aliança Renovadora Nacional (ARENA), partido governista e um dos dois partidos políticos permitidos a funcionar na época da ditadura militar. Lole, como era conhecido o suplente de vereador, era sapateiro por profissão. Por isso, o imbroglio na Câmara ficou conhecido como ‘Caso sapateiro’, ganhando ampla repercussão na imprensa local. Para garantir sua posse no lugar do vereador Helmut Pauls, também arenista, que renunciou ao cargo porque havia mudado de Palmeira, Lole recorreu à Justiça e somente uma medida liminar garantiu a ela e vaga no Legislativo. Fato curioso é que a defesa de Lole foi feita pelo vereador Sílvio José Teixeira, advogado e filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Lourival Costa morreu na segunda-feira (7), aos 81 anos.

terça-feira, 8 de novembro de 2016

A MP do ensino médio não vinga porque os estudantes de Palmeira souberam prever seus efeitos nocivos

Em alguns poucos dias muitas convicções foram abaladas em Palmeira. E há provas disso, por sinal, provas bastante robustas. Não bastassem as manifestações na rua contra a Medida Provisória (MP) 746 e, de arrasto, contra a então Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241 – hoje no Senado Federal como PEC 55, os estudantes conseguiram prever as consequências nocivas tanto da MP quanto da PEC para o seu futuro e também para o futuro do Brasil. E há quem ainda duvide da capacidade de análise dos jovens de 13, 14 ou 16 anos. Eles têm, sim, e muita. Conversei com alguns deles na ocupação do CEDAG e formei convicção pessoal, com base nessas trocas de experiências e conhecimentos – coisa que tem faltado a muitos professores. Muitos daqueles que estiveram protagonizando os protestos e ações, aqui mesmo em Palmeira, conseguem avaliar situações com mais clareza e profundidade do que muitos daqueles que os classificam como ‘baderneiros’. O problema está no fato de os adultos com mais de 40 anos – e outros com menos também – acreditarem que os adolescentes e jovens de hoje têm a mesma capacidade intelectual que eles tinham com a mesma idade. Que ideia furada!

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Disputa pela presidência da Câmara pode ter duas chapas em embate entre Pastor Anselmo e Gaiola

Para presidir a Câmara Municipal de Palmeira nos anos de 2017 e 2018, um dos nove vereadores que tomam posse no dia 1 de janeiro do ano que vem será eleito. A eleição será realizada no dia 2 de janeiro e é bastante provável que aconteça bate-chapa, ou seja, disputa entre duas chapas. Na eleição, além do presidente da Câmara, também serão definidos o vice-presidente e o primeiro e segundo secretários da mesa diretiva. Dois vereadores ‘veteranos’ já manifestaram intenção de candidatar-se a presidente: Pastor Anselmo (PP) e João Alberto Gaiola (PDT). A inscrição das chapas para disputar a eleição para a mesa diretiva pode ser feita até o dia da eleição. No pedido de inscrição devem ser relacionados quatro nomes com as respectivas assinaturas. Se acontecer de duas chapas serem inscritas, a decisão estará no voto de um vereador. Isto porque podem ser oito vereadores disputando cargos e apenas um não inscrito para decidir qual delas será eleita.

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Novas considerações sobre a pesquisa que agitou a eleição para prefeito de Palmeira

Indagado sobre os resultados da pesquisa eleitoral realizada pelo Instituto Inppel e divulgada pelo portal CIDADE PALMEIRA no último dia 13, tenho a dizer que pesquisa eleitoral é como uma fotografia. Em síntese, ela revela um determinado momento. A pesquisa em questão mostra o comportamento do eleitorado de Palmeira no período compreendido entre os dias 7 e 9, quando foram entrevistados 528 eleitores do município, tanto na cidade como no interior. Naquele instante, tanto na pesquisa espontânea como na estimulada, havia uma clara e manifesta vantagem em favor do candidato à reeleição, o prefeito Edir Havrechaki, do PSC. Por outro lado, com uma desvantagem considerável e um índice de rejeição nada confortável, Giovatan de Souza Bueno, do PSD, aparecia em condição preocupante. No momento em que faltavam pouco mais de duas semanas para a eleição de 2 de outubro, o cenário detectado pela pesquisa colocava os adversários em posições diametralmente opostas. Por exemplo: alta intenção de votos para Edir e rejeição maior para Giovatan. Edir tem preferência em todos as regiões da cidade e Giovatan só conseguindo empatar em uma região do interior. Enfim, um quadro complexo para o candidato da oposição, que precisa decifrar o eleitorado, avaliar sua campanha e redirecionar ações em busca de reação. Como já disse aqui, se a segunda rodada da pesquisa, na próxima semana, não mostrar mudanças em favo de Giovatan, Edir ganha a eleição e o direito a um segundo mandato como prefeito de Palmeira.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Pesquisa espontânea mostra eleitorado tímido e estimulada revela decisão na escolha entre candidatos a prefeito

A pesquisa eleitoral sobre a disputa pela Prefeitura de Palmeira, divulgada na última terça-feira (13) pelo portal CIDADE PALMEIRA, realizada pelo Instituto Inppel, revela algumas situações bastante interessantes quanto ao comportamento do eleitorado do município. Uma delas, a que mais se ressalta é o grande percentual de indecisos quando os entrevistados foram questionados, de forma espontânea, a responder em quem votariam para prefeito. Dos 528 eleitores ouvidos na pesquisa, 55,11% disseram não saber ou não responderam. O dado é interessante porque quando a mesma pergunta foi feita e foram oferecidas as opções dos nomes dos dois candidatos a prefeito, além de votar em branco ou anular o voto, o índice de indecisos sofre uma considerável queda, ficando em 10,98%. Isto mostra que há uma distância desconfiada do eleitor quanto à eleição municipal quando o assunto é tratado de forma velada, mas que o comportamento se desfaz quando o assunto é tratado de forma aberta, com opções para escolha. Ou seria timidez? Embora necessária uma análise mais aprofundada de tal comportamento do eleitorado, fato relevante é que na preferência entre um e outro candidato o prefeito Edir Havrechaki, do PSC, que tenta a reeleição, supera o adversário, Giovatan de Souza Bueno (PSD), em quase 19% na espontânea (tem preferência de 31,63% contra 10,80% do adversário) e em quase 33% na estimulada (com 56,82% contra 23,86% do rival). São vantagens consideráveis e robustas, praticamente consolidando o objetivo da reeleição, que só não acontecerá caso ocorra um fato extraordinariamente negativo para abalar a candidatura do prefeito e jogá-lo no descrédito.

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Eleição de 2012: prefeito de Palmeira consegue eleger seu sucessor repete-se depois de 54 anos

Desde 1958, quando o empresário José Antônio Bordignon, do PSD, candidato único, foi eleito prefeito de Palmeira com o apoio do então prefeito Benjamin Malucelli, um prefeito não conseguia eleger seus sucessor. Em 2012, ou seja, 54 anos depois, o então prefeito Altamir Sanson, do PSC, conseguiu repetir o feito de Malucelli e emplacou seu sucessor, o correligionário Edir Havrechaki, vereador, para ocupar a principal cadeira da Prefeitura Municipal. Dos 25.388 eleitores aptos a votar para eleger prefeito, vice-prefeito e nove vereadores, 21.836 compareceram às seções eleitorais no dia 7 de outubro e registraram 20.573 votos válidos para a eleição majoritária. Destes, o vencedor da eleição recebeu 8.972 votos, ou 43,61% dos votos válidos. O segundo colocado, Giovatan de Souza Bueno, do PSDB, teve 7.832 votos, ou 38,06%, e o terceiro, Inácio Budziak, do PDT, conseguiu 3.769 votos, ou 18,32%. Foram registrados, ainda, 667 votos nulos e 596 votos em branco. Eleito vereador em 2008, Havrechaki passou mais tempo ocupando cargos na Prefeitura, como secretário, do que na Câmara. A proximidade com Sanson fez dele o candidato da situação para enfrentar o desafio de quebrar o tabu de 54 anos sem que um prefeito de Palmeira conseguisse eleger seu sucessor. Fundamental para o êxito da missão foi a aliança com o PT, que ofereceu o candidato a vice-prefeito, Marcos Levandoski.

Quantas mulheres as mulheres de Palmeira elegerão em 2 de outubro para a Câmara Municipal?

No dia 17 de abril, quando a Câmara dos Deputados aprovou a admissibilidade do processo de impeachment contra a presidente Dilma Roussef, o médico e escritor Drauzio Varella manifestou-se assim: "E pensar que aqueles homens brancos enfatuados, com gravatas de mau gosto, os cabelos pintados de acaju e asa de graúna, com a prosperidade a transbordar-lhes por cima do cinto, passaram pelo crivo de 90 milhões de eleitores que os escolheram para representá-los. Para aqueles que não viveram como nós as trevas da ditadura, manter a crença na democracia brasileira chega a ser um ato de fé". Atrai a atenção na fala do renomado médico o trecho “homens brancos enfatuados”, que é uma menção direta aos excelentíssimos deputados de cor branca e barrigudos, que compõem a maioria do Legislativo visto sob o aspecto forma física. Sim, são os homens que se preocupam mais com o crescimento de suas contas bancária (na Suiça e outros paraísos fiscais) do que com o crescimento do país e não estão nem aí para o aumento desproporcional de seus abdomens. Mas quem vota em gente assim? Homens do mesmo naipe e de outros perfis e mulheres, muitas mulheres. Mulheres que não votam em mulheres. Por quê? Porque a absoluta maioria das mulheres não gosta de votar em mulher. Por isso, os “homens brancos enfatuados” que o Dr. Drauzio cita e critica estão lá, a conduzir o Brasil para um abismo de desigualdades, de injustiças e tragédias. E as mulheres que não votam em mulheres dão seu aval a eles. Há, porém possibilidade para mudar, mas nada tão urgente. No curto prazo. Na realidade de Palmeira, por exemplo, as mulheres deveriam ocupar, de direito, pelo menos 30% das vagas nas chapas de candidatos a vereador e 50% das vagas, de fato. Na lista de candidatura, estão lá, todas elas, mas boa parte apenas fazendo número. Não são candidatas pra valer, com vontade e motivação para disputar a eleição e conquistar no voto o seu lugar na Câmara Municipal.

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Eleição de 2008: Altamir Sanson vence nas urnas e ganha batalha nos tribunais para assumir seu terceiro mandato de prefeito

Com 23.945 eleitores aptos a votar na eleição municipal de 2008, o então prefeito Altamir Sanson (PSC) buscava a reeleição e o seu terceiro mandato, agora tendo o vereador Domingos Everaldo Kuhn (PSC) como candidato a vice-prefeito. Depois de quase quatro anos assistindo à uma administração marcada pela recuperação financeira e investimentos em obras e equipamentos, a oposição não demonstrava muito ânimo para enfrentar o prefeito. Tanto é que lançou como seus candidatos Giovatan de Souza Bueno (PP) e João Alberto Gaiola (PDT), este tendo o ex-prefeito Mussoline Mansani (PSDB) como seu candidato a vice-prefeito, pelo menos até a véspera da eleição, quando ele foi substituído pelo advogado Carlos Eduardo Rocha Mezzadri em virtude de impedimento legal para concorrer.http://www.gazetadepalmeira.com.br/wp-includes/js/tinymce/plugins/wordpress/img/trans.gif No dia 5 de outubro de 2008, compareceram para votar 20.668 eleitores, que proporcionaram 19.532 votos nominais aos candidatos a prefeito, dos quais 8.728 para Sanson, ou seja, 44,69% dos votos válidos. De forma surpreendente, o até então politicamente desconhecido Bueno arrebatou 6.841 votos, ou 35,02%. Para Gaiola, restaram 3.963 votos, ou 20,29%. Foram registrados ainda 645 votos nulos e 491 votos em branco. Estava assim sacramentada a vitória de Sanson e começava uma batalha judicial contra a sua diplomação e posse para assumir o terceiro mandato de prefeito de Palmeira.

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Gaiola repudia uso eleitoral de seu nome e de votação contra projeto sobre doação de materiais de construção

Mais uma vez, como faz com bastante frequência, o vereador João Alberto Gaiola, do PDT, usou a tribuna da Câmara Municipal, durante o expediente da sessão de terça-feira (30) para fazer pronunciamento. Desta vez, ele falou sobre publicação feita por um usuário do Facebook, a qual, segundo ele, mostra suposta mensagem do vice-prefeito Marcos Levandoski, do PT, pelo aplicativo Whatsapp, em que o vereador é acusado de não permitir a aprovação de um projeto de lei de autoria do Executivo. O projeto previa autorização legislativa para que a Prefeitura fizesse doação de materiais de construção, entre outros pontos. Devido à rejeição do projeto, a postagem diz que uma moradora que tem sua residência em área de risco não foi atendida em sua solicitação de material de construção.  Gaiola disse que a partir do momento que não é mais candidato a prefeito, não tem a intenção de se manifestar para um lado ou outro em relação aos candidatos em disputa e que ele sozinho não teria condições de reprovar um projeto de lei. “O projeto em questão pedia autorização para doação de material de construção, coisas desta natureza, quando a lei eleitoral já não permitia, então eu me posicionei que não era possível”, afirmou o vereador na tribuna.

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Com propaganda gratuita no rádio e comícios, campanhas eleitorais começam a decolar rumo a 2 de outubro

A campanha eleitoral de 2016 começou oficialmente no dia 16 de agosto. Porém, foi somente no último final de semana que os primeiros movimentos públicos dos candidatos a prefeito e a vereador começaram a aparecer mais aos olhos e ouvidos do públicos. Na sexta-feira (26) entrou no ar – vai até 29 de setembro – a propaganda eleitoral gratuita nas emissoras de rádio locais. Ainda que os primeiros programas fiquem quase restritos a apresentações pessoais e de propostas, nos próximos dias eles devem ganhar mais temperatura na busca pelos votos em 2 de outubro. Historicamente é assim, pois os candidatos fazem uso dos preciosos minutos no rádio para também atacar os adversários. As trocas de acusações devem ser inevitáveis assim que o primeiro ‘petardo’ for disparado, seja por um ou por outro. Enquanto isso, também vão acontecendo os primeiros comícios, eventos que costumeiramente reúnem o público para ouvir a falação dos candidatos. Com a adoção de redes sociais para divulgar seus feitos, o prefeito Edir Havrechaki, do PSC, que concorre à reeleição, e o dentista Giovatan de Souza Bueno, do PSD, que pela terceira vez tenta encontrar o caminho dos votos para chegar à Prefeitura de Palmeira, publicam fotos e comentários sobre os comícios realizados. Na cidade e nas localidades do interior, já foi possível ouvir e ver os dois contendores da eleição para prefeito. Com a agenda cheia de compromissos até o último prazo para as atividades externas de campanha, os próximos dias serão de muita movimentação e muitos discursos também.

Eleição de 2004: Altamir Sanson conquista segundo mandato de prefeito com quase 52% dos votos

A eleição municipal de 2004 foi marcada por uma vitória inquestionável de Altamir Sanson, então candidato a prefeito pelo PPS, em coligação formada ainda pelo PTB, PSL, PL e PRTB, que arrebatou quase 52% dos votos na disputa pela Prefeitura Municipal, concorrendo contra dois adversários: Egon Krambeck, do PP, em coligação com PFL, PTC, PRP e PSDB, e José Przybysewski, do PT, coligado com PDT, PMDB, PSC, PHS, PV e PCdoB. Com isto, Sanson conquistou o seu segundo mandato de prefeito de Palmeira, pois já havia exercido o cargo no período entre 1993 e 1996.http://www.gazetadepalmeira.com.br/wp-includes/js/tinymce/plugins/wordpress/img/trans.gif Na eleição realizada no dia 3 de outubro de 2004, o resultado final apontou para a vitória de Sanson com 9.759 votos. O candidato do PP, o vereador Egon Krambeck, representando a situação, com apoio do então prefeito Mussoline Mansani, somou 4.762 votos, enquanto o terceiro concorrente, o também vereador José Przybysewski (PT) obteve 4.361 votos.

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Coligações completam chapas com candidatas a vereadora para evitar indeferimento de pedidos de registro

Não foi exatamente uma ameaça direta, mas a juíza da 13ª Zona Eleitoral, Cláudia Sanine Ponich Bosco, encheu de temor os dirigentes partidários, que rapidamente completaram as chapas das coligações com candidatas a vereadora, até então matéria escassa. No ritmo de “se não tem tu, vai tu mesmo”, o preenchimento das vagas até o limite foi uma corrida insana e contratempo, pra não dizer um ‘vale-tudo’. Assim, 13 mulheres manifestaram interesse em entrar na disputa por uma das nove vagas da Câmara Municipal. Parentes de maior ou menor grau, amigas e chegadas foram intimadas a ‘prestar colaboração’ e emprestar seus nomes para a hercúlea missão. Deu no que deu, ao ponto de mãe e filho e irmãos agora estarem abrigados sob a mesma coligação. Os exemplos que mais chamam a atenção têm o candidato a vereador Denis Sanson, do PSDC, acolhendo em sua chapa a mãe, Marilda Czelusniak Sanson, ambos candidatos à Câmara Municipal, respectivamente filho e mulher do ex-prefeito Altamir Sanson, presidente do PSD em Palmeira. Da mesma forma, o vereador João Alberto Gaiola, do PDT, compartilha a chapa com a irmão, Angelis Baraus. Quem vai votar em quem? Ou cada um vota em si próprio? Bem, aí é uma outra história e só mesmo a apuração dos votos vai mostrar os reais motivos das candidaturas femininas de última hora.

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Eleição de 2000: Mussoline Mansani é o primeiro prefeito reeleito de Palmeira e ganha terceiro mandato

A eleição municipal de 2000 trouxe como principal novidade o prefeito disputando a reeleição, possibilidade que foi efetivada legalmente no Brasil em 1997 para ocupantes de cargos no Poder Executivo, em nível federal, estadual e municipal. Assim, o prefeito Mussoline Mansani, candidato pelo PTB, tornou-se o primeiro prefeito de Palmeira eleito para dois mandatos consecutivos.http://www.gazetadepalmeira.com.br/wp-includes/js/tinymce/plugins/wordpress/img/trans.gifPessoalmente, elegeu-se na ocasião para o seu terceiro mandato à frente da Prefeitura Municipal, igualando-se a Benjamin Malucelli, até então o único prefeito com três mandatos conquistados nas urnas. Foi uma vitória até certo ponto apertada, é verdade, com 37% dos votos válidos, facilitada pela divisão da oposição, que apresentou outros quatro candidatos a prefeito. O eleitorado oficial de Palmeira era de 21.171 eleitores, dos quais 18.348 compareceram para votar no dia 1º de outubro daquele ano. Mussoline Mansani, candidato pela coligação que tinha PTB, PFL, PPB, PL, PRN e PRP, e que tinha a ex-vereadora Dulce de Freitas (PFL) como candidata a vice-prefeita, obteve 6.788 votos. O segundo colocado, com 5.173 votos, foi o ex-prefeito Altamir Sanson, candidato pela coligação integrada por PPS, PSB, PST e PRTB. João Alberto Gaiola, da coligação formada por PDT, PMDB e PSC, somou 2.155 votos. Depois, com 1.867 votos, ficou Álvaro Bacila, candidato pelo PSDB, e com 1.136 votos, Berillo Capraro, candidato pelo PSL, fechou a lista de votação. Foram registrados ainda 864 votos nulos e 365 votos em branco. A eleição de 2000 foi a última realizada em Palmeira com uso de cédulas impressas em papel.

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Propaganda eleitoral no rádio começa sexta-feira: Edir terá quase 8 minutos e Giovatan pouco mais de 2 minutos

A partir da próxima sexta-feira (26) e até o dia 29 de setembro, três emissoras de rádio transmitem a propaganda eleitoral dos candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador no município de Palmeira. Dos dois candidatos a prefeito, Edir Havrechaki, do PSC, candidato à reeleição, vai ocupar o maior espaço de tempo. De cada um dos dois blocos de 10 minutos diários da propaganda eleitoral, ele utilizará 7 minutos e 45 segundos, enquanto o adversário, Giovatan de Souza Bueno, do PSD, terá direito a 2 minutos e 14 segundos por bloco. Cada coligação tem 30 segundo destinados igualitariamente e os 9 minutos restantes tem sua distribuição feita pela Justiça Eleitoral de acordo com a representação na Câmara dos Deputados dos partidos que compõem as coligações. Assim, a coligação “Palmeira segue em frente”, contando com partidos com maior número de deputados federais, garantiu um espaço maior. Somente o tempo que o PT destina a Edir, de 2 minutos e 7 segundo, é praticamente o mesmo que Giovatan disporá em toda a sua propaganda. Além do tempo do PT, Edir tem ainda tempo considerável do PSDB, de 1 minuto e 44 segundos, além do PSC e do PSB, que garantem 1 minuto e 6 segundos cada. Na coligação “Mudança com honestidade”, o PSD garante a Giovatan quase 1 minutos e 10 segundos, enquanto o SD representa 29 segundos de tempo na propaganda do candidato oposicionista.

Eleição de 1996: no embate entre dois ex-prefeitos, Mussoline Mansani supera Baptista Cherobim e outros dois adversários

A eleição municipal de 1996 teve como grande atração o embate entre dois ex-prefeitos na disputa pela Prefeitura Municipal. De um lado Mussoline Mansani, candidato pelo PMDB, e do outro Baptista Cherobim, pelo PPB. O primeiro com um mandato de seis anos, cumprido entre 1983 e 1988, e o segundo com dois mandatos totalizando dez anos como prefeito, cumpridos de 1977 a 1982 e de 1989 a 1992. Na apuração dos votos, Mansani levou a melhor e teve a revanche da derrota que sofreu para Cherobim em 1976.http://www.gazetadepalmeira.com.br/wp-includes/js/tinymce/plugins/wordpress/img/trans.gif O prefeito eleito em 1996 era apoiado pelo PT, que tinha o candidato a vice-prefeito na chapa majoritária, Rogério Lima. O candidato do PMDB obteve 5.334 votos, enquanto Titão, candidato pelo PPB, somou 4.209 votos. Também disputaram a eleição João Alberto Gaiola, do PDT, apoiado pelo então prefeito Altamir Sanson, que conseguiu exatos 4 mil votos, e Álvaro Bacila, do PTB, que somou 2.534 votos naquela eleição realiza em 3 de outubro de 1996.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Eleição de 1992: o surpreendente Altamir Sanson, jovem vereador, derrota a tradição política e dois ex-prefeitos de Palmeira

Aparentemente um candidato sem possibilidades de vitória na eleição municipal de 1992, o então vereador Altamir Sanson, com 30 anos de idade, que havia trocado o PMDB pelo PDT naquele mesmo ano e figurava em um grupo repleto de jovens com pouca experiência na política, acabou como a surpresa maior daquela disputa pela Prefeitura de Palmeira. Os grupos tradicionais da política local, que há tempos vinham revezando-se no poder, de repente foram suplantados pela força da juventude ansiosa por mudanças. A mensagem do novo, da transformação, foi bem assimilada pelos eleitores durante a campanha e no dia 3 de outubro as urnas confirmaram. Com 5.174 votos, Sanson superou dois ex-prefeitos e a candidata da situação.http://www.gazetadepalmeira.com.br/wp-includes/js/tinymce/plugins/wordpress/img/trans.gif Na eleição para prefeito, a colega de Câmara de Sanson, a vereadora Dulce de Freitas, do PFL, somou 4.284 votos, figurando na segunda colocação, seguida pelo ex-prefeito Mussoline Mansani, do PMDB, com 3.890 votos, por outro ex-prefeito, Diogo Capraro, do PSDB, com 1.147 votos, e, ainda, por José Savi, do PDC, que obteve 308 votos. Naquela ocasião, eram 17.514 eleitores aptos a votar em todo o município.

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Em sessão da Câmara, Gaiola elogia, faz cobrança e também critica relatório apresentado pelo Observatório Social

Na sessão da Câmara Municipal realizada na terça-feira (16), em explicação pessoal, o vereador João Alberto Gaiola, do PDT, falou sobre o relatório apresentado pelo Observatório Social de Palmeira, em evento que aconteceu no Colégio Estadual Dom Alberto Gonçalves na última sexta-feira (12). Gaiola afirmou que a entidade desempenha “um excelente trabalho” no município e, em tom de cobrança, disse que vê como “benéfico se fossem somados os esforços do Observatório e o Legislativo para uma maior fiscalização do Executivo e dos recursos públicos”. Entretanto, ele cogitou a possibilidade de ter ocorrido algum equívoco nos dados apresentados sobre a produção legislativa, pois, segundo Gaiola, os dados apresentados não condizem com os registros da Câmara. O vereador destacou que na atual legislatura, que começou em 2013, até o momento, foram protocolados cerca de 780 projetos de lei, além de outras proposições. Para amenizar sua observação, Gaiola disse que o que falava “não é uma crítica ao Observatório, mas uma crítica a nós mesmos para que consigamos organizar isso, para demonstrar que aqui (na Câmara Municipal) há sim, muito movimento”.

Geógrafo palmeirense é o primeiro doutorando em Geografia a defender tese na UEPG

O geógrafo palmeirense Alides Baptista Chimin Junior defendeu, nesta terça-feira (16), a primeira tese de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Geografia, área de concentração Gestão do Território: Sociedade e Natureza da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). O tema da tese é “O impacto das políticas de empoderamento das mulheres promovidas no Programa Federal dos Territórios da Cidadania na representação feminina nas eleições de 2008 e 2012” e a sessão de defesa aconteceu no Campus de Uvaranas. O tema da tese foi avaliado por banca composta pelos professores doutores Joseli Maria Silva, presidente e orientadora da tese (UEPG); Rodrigo Horochovski, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), e Karla do Rosário Brumes, da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), membros externos; e Edson Belo Clemente de Souza e Márcio José Ornat, membros da UEPG. Alides observou que a pesquisa buscou compreender como ocorreu o processo de empoderamento das mulheres candidatas a vereadora nos municípios que fazem parte do Programa Federal dos Territórios da Cidadania.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Fetraf tem convênio com Banco do Brasil para garantir recursos de programas para a agricultura familiar

Havia um impasse sério entre o Banco do Brasil e os agricultores familiares que estavam buscando a renovação dos créditos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Aí, a Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf), que tem o sindicalista palmeirense Marcos Rochinski como seu coordenador geral, entrou no jogo e propôs parceria com o BB para garantir que os agricultores familiares tenham acesso aos programas de desenvolvimento agrário, incluindo o Pronaf, que funciona com recursos do Plano Safra da Agricultura Familiar, que este ano teve destinados R$ 30 bilhões para o crédito rural, com juros mais baixos e redução de 5,5% para 2,5% ao ano para estimular produção de cesta de alimentos que compõem os índices da inflação, produção de base e agroecológica, e investimentos em práticas sustentáveis de manejo do solo e da água, produção de energia renovável e armazenagem. Rochinski disse ter ouvido muitas reclamações quanto as renovações. “Porém, na última quinta-feira, no Banco do Brasil, tivemos informações de que este problema foi resolvido e que essa renovação já está sendo processada com as correções dos valores de financiamento de acordo com as tabelas de custo e produção”, disse o sindicalista. O convênio entre Fetraf e BB vai possibilitar que os agricultores familiares operacionalizem o Pronaf com mais facilidade, por meio da instalação do programa do Banco do Brasil dentro dos sindicatos da categoria.

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Parlamento Jovem inicia trabalhos do segundo semestre e entra em recesso devido à campanha eleitoral

A primeira sessão ordinária do Parlamento Jovem no segundo semestre de 2016 aconteceu na quinta-feira (11), com a presença de todos os parlamentares jovens, que votaram 13 indicações e dois requerimentos, assistidos por alunos do Colégio Estadual Henrique Stadler, da localidade de Queimadas, que também presenciaram a posse da nova mesa diretora desta edição do Programa, formada por Lucas Padilha de Oliveira como presidente, Stefani Caroline Kapp dos Santos, como 1ª secretária, Brenda Paulina Mayer, como 2ª secretária e como vice-presidente a estudante Francieli Paulin. Porém, em virtude do período de campanha eleitoral, o Parlamento Jovem entra em recesso até o dia da eleição, retomando os trabalhos e realizando a próxima sessão ordinária apenas no dia 27 de outubro. Na sessão, fizeram uso da palavra na tribuna os parlamentares jovens Ana Júlia Muchinski Pauls com o tema Dia dos Pais e Dia do Estudante, Beatriz Aparecida Meira Pusk, que discorreu sobre a agricultura familiar, Brenda Paulina Mayer, que falou sobre o tema Parlamento Jovem, Raíne de Ramos Oliveira, falando sobre as Olimpíadas, e Elis Rochinski, que discorreu sobre o tema saúde para todos.

Vereador pede módulo da PM em localidade do interior após assaltos, morte e violência contra moradores

Este ano, moradores da localidade de Colônia Maciel, às margens da BR 277, no interior do município de Palmeira, sofreram traumas após casos de assaltos. Em um deles, um funcionário de um posto de combustíveis foi morto a tiros e em outro, cinco residências foram assaltadas e os moradores sofreram violência e ameaças, em caso que ganhou repercussão na imprensa devido à crueldade dos bandidos contra suas vítimas, inclusive pessoas idosas. Na sessão da Câmara Municipal realizada no último dia 9), na tribuna, o vereador Eliezer Borcoski, do PSB, falou sobre os casos e as consequências dos mesmos, pedindo maior atenção das autoridades quanto à situação de vulnerabilidade da comunidade à violência. O vereador falou sobre o requerimento de sua autoria que solicita ao Comando da Polícia Militar a instalação de módulo policial na localidade de Colônia Maciel. Ele aproveitou para pedir o apoio dos demais vereadores na votação favorável à aprovação de seu requerimento, para que o pedido chegue de forma oficial á PM.

Eleição de 1988: na disputa entre quatro candidatos a prefeito, Baptista Cherobim conquista segundo mandato

Depois de dois mandatos de prefeitos com seis anos de duração, as regras mudaram novamente e os mandatos voltaram a ter quatro anos. Na eleição municipal de 1988, em Palmeira, nenhuma surpresa aconteceu e o favorito a voltar a ocupar a cadeira principal no Executivo, o ex-prefeito Baptista Cherobim, do PDS, retornou com uma vitória convincente, embora os adversários tenham tentado colocar dúvidas quanto à votação.http://www.gazetadepalmeira.com.br/wp-includes/js/tinymce/plugins/wordpress/img/trans.gif Cherobim, candidato apoiado por uma coligação que reuniu PDS, PFL, PTB e PL, recebeu 5.700 votos dos 14.186 eleitores que compareceram às seções eleitores no dia 15 de novembro daquele ano para votar e escolher prefeito, vice-prefeito e vereadores, dos 15.621 eleitores do município aptos a votar naquela eleição municipal. A chapa majoritária que tinha Cherobim como candidato a prefeito apresentava ainda Dalton de Freitas como candidato a vice-prefeito. Eles suplantaram três adversários na disputa pela Prefeitura. Berillo Capraro, do PMDB, obteve 3.932 votos, José Przybysewski, do PT, conseguiu 1.380 votos, e Valdomiro Serra de Bulhões, do PDT, somou 1.084 votos. Foram contabilizados ainda 1.728 votos em branco e outros 3.462 votos foram considerados nulos.

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

‘Briga de foice no escuro’ da eleição para a Câmara Municipal tem 59 pré-candidatos que pediram registro de candidatura

Em Palmeira, no juízo da 13ª Zona Eleitoral, 59 pedidos de registro de candidaturas a vereador aguardam deferimento ou indeferimento. Até a próxima segunda-feira (15), a Justiça Eleitoral tem prazo para julgar todos os processos que pedem registro de candidaturas, para que na terça-feira (16) inicie-se efetivamente a campanha eleitoral de 2016, que vai culminar na eleição do dia 3 de outubro, quando os 26.308 eleitores de Palmeira aptos a votar escolherão prefeito, vice-prefeito e nove vereadores para cumprirem mandatos de quatro anos, no período entre 1º de janeiro de 2017 e 31 de dezembro de 2020. Antes de sentar comodamente em uma das cadeiras do Legislativo, o eleito terá que passar pela ‘prova de fogo’ das urnas, em um confronto que começa na semana que vem, transforma-se em autêntica ‘briga de foice no escuro’ e cujo suplício somente termina por volta das 19 horas do dia 3 de outubro, quando serão proclamados os eleitos. Em festa e comemorações, sobrarão aos não eleitos apenas a frustração, o choro e o ranger de dentes. Mas são sintomas que se aplacam com o decorrer do tempo e podem desaparecer completamente até o início da campanha eleitoral de 2020, quando alguns devem passar por tudo outra vez.

Eleição de 1982: primeira eleição municipal na abertura política tem vitória de Mussoline Mansani

Após mudanças nas regras dos mandatos de prefeitos, a eleição municipal de 1982 aconteceu seis anos após a de 1976. O período prolongado de mandato beneficiou o então prefeito Baptista Cherobim, eleito pela ARENA e agora filiado ao PDS, e beneficiaria o seu sucessor, a ser escolhido pelos 12.074 eleitores aptos a votar no dia 15 de novembro daquele ano, no que seria a primeira eleição geral após a abertura política e o pluripartidarismo, nos derradeiros anos do regime militar no Brasil.http://www.gazetadepalmeira.com.br/wp-includes/js/tinymce/plugins/wordpress/img/trans.gifO industrial do setor madeireiro Mussoline Mansani, filho do ex-prefeito Daniel Mansani, era o candidato a prefeito pelo PMDB. Ele venceu nas urnas os dois candidatos pelo PDS, o então vice-prefeito Marcos José Malucelli e o empresário Genézio Gomes Lima Neto.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Eleição de 1976: ARENA ganha revanche ao eleger Baptista Cherobim em embate contra três emedebistas

Após quatro anos de uma administração municipal marcada por poucas realizações e desencontros políticos, a eleição municipal de 1976 teve um novo e último embate entre ARENA e MDB em Palmeira. Sem grandes surpresas, a ARENA confirmou sua volta ao poder na Prefeitura Municipal com uma vitória incontestável do seu candidato a prefeito, Baptista Cherobim, o Titão, que enfrentou e derrotou três candidatos do MDB. Foram quase 64% dos votos que, em 15 de novembro daquele ano, garantiram a Cherobim o primeiro de seus dois mandatos como prefeito de Palmeira.http://www.gazetadepalmeira.com.br/wp-includes/js/tinymce/plugins/wordpress/img/trans.gif No confronto das urnas, Cherobim, que tinha como seu candidato a vice-prefeito Marcos José Malucelli, obteve 5.300 dos 8.651 votos depositados nas urnas. Dos seus adversários, todos do MDB, Mussoline Mansani somou 1.894 votos, Antônio Ribeiro dos Santos fez 759 votos e Lineu Ramos Ribeiro obteve 396 votos, com o que a soma dos três chegasse a 3.049 votos. Foram contabilizados, ainda, 174 votos nulos e 128 votos em branco.

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Mais de 500 pessoas podem ser contratadas para trabalhar nas campanhas dos candidatos a prefeito de Palmeira

As campanhas eleitorais podem oferecer oportunidades de trabalho e renda extra para muita gente, como vem acontecendo há muito tempo. Este ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) impôs limites para a contratação de pessoal por parte dos candidatos e, mesmo assim, em Palmeira somente os dois candidatos a prefeito podem contratar 526 ‘cabos eleitorais’, ou seja, 263 cada um. Além do limite de contratações de pessoal para a campanha, o TSE, estabeleceu valor limite de gastos de campanha, que no caso de Palmeira foi fixado em R$ 138.039,06 para os candidatos a prefeito. Já para os candidatos a vereador o limite de gastos definido pelo TSE é de R$ 14.503,20 para cada um, que pode ainda fazer a contratação de 132 ‘cabos eleitorais’ para o período da campanha, entre os dias 16 de agosto e 2 de outubro, mediante contrato de trabalho temporário, segundo prevê a lei. Se os dois candidatos a prefeito e todos os candidatos a vereador contratassem pessoal até o limite, em Palmeira seriam cerca de 8.400 pessoas trabalhando nas campanhas eleitorais tentando captar votos dos 26.308 eleitores aptos a votar na eleição municipal deste ano. Com certeza, isto não vai acontecer!

Eleição de 1972: MDB elege Diogo Capraro prefeito de Palmeira no primeiro embate contra a ARENA

No dia 15 de novembro de 1972 foi realizada a eleição municipal que confirmou a primeira e única vitória do MDB em eleição majoritária em Palmeira. De forma surpreendente, o vereador Diogo Antônio Marins Capraro, candidato único do partido, derrota por apenas 86 votos de vantagem os dois candidatos adversários, da ARENA, o ex-prefeito Daniel Mansani e o dentista Aroldo dos Santos França. Capraro conquistou 3.447 votos contra os 3.361 dados aos dois candidatos a prefeito pela situação – 1.745 para França e 1.616 para Mansani. http://www.gazetadepalmeira.com.br/wp-includes/js/tinymce/plugins/wordpress/img/trans.gifFoi a primeira e única vitória do MDB porque o partido mudaria de nome em 1978, passando a se chamar PMDB. Com a nova sigla, somente dez anos depois voltaria a vencer uma eleição para a Prefeitura de Palmeira. A vitória do MDB em 1972 surpreendeu porque Capraro era o único vereador do partido na Câmara Municipal e um jovem advogado, que tinha na chapa majoritária, como candidato a vice-prefeito, outro jovem advogado, Lineu Ramos Ribeiro.

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Câmara aprova três prestações de contas do ex-prefeito Altamir Sanson dos anos de 2009, 2010 e 2011

Em sessão extraordinária realizada na terça-feira (2), após a sessão ordinária, a Câmara Municipal de Palmeira fez a segunda e definitiva votação dos três projetos de decretos legislativos para julgamento das contas da Prefeitura de Palmeira, relativas aos exercícios de 2009, 2010 e 2011. A exemplo da primeira votação, na segunda os três projetos também foram aprovados por unanimidade de votos, confirmando os pareceres da Comissão de Economia, Orçamento, Finanças e Fiscalização e os pareceres prévios emitidos pelo Tribunal de Contas do estado (TCE). Embora a incidência de ressalvas em dois dos três pareceres prévios, os vereadores entenderam não haver motivos pela irregularidade das prestações de contas dos três anos, todos sob a responsabilidade do ex-prefeito Altamir Sanson, do PSD. Assim, dos dois mandatos consecutivos do ex-prefeito – entre 2005 e 2012 – já foram julgadas em caráter final as prestações de contas de sete deles, sendo que há três aprovadas e quatro desaprovadas. Resta ainda a prestação de contas de 2008, que tem parecer prévio pela irregularidade e que deve ser encaminhada pelo TCE à Câmara Municipal ainda este ano.

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Eleição de 1968: dois candidatos da ARENA disputam eleição e Benjamin Malucelli conquista terceiro mandato

O aguardado primeiro embate eleitoral em Palmeira entre a Aliança Renovadora Nacional (ARENA) e o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) não aconteceu em 15 de novembro de 1968. Sob o regime militar e o bipartidarismo, que restringiu a ação dos políticos em todo o Brasil, dividindo-os entre situação e oposição, embora com pouca liberdade de ação e palavras, apenas a ARENA participou do pleito municipal daquele ano com dois candidatos a prefeito. A disputa pela Prefeitura de Palmeira confirmou o terceiro mandato de Benjamin Malucelli, que assumiria no início de 1969, sucedendo a Daniel Mansani.http://www.gazetadepalmeira.com.br/wp-includes/js/tinymce/plugins/wordpress/img/trans.gif A vitória de Malucelli naquela eleição se deu de forma acirrada, contra outro candidato do partido, o médico e vereador Tadeu Grox. Pela primeira vez, os candidatos a prefeito tinham junto com eles nas chapas majoritárias a figura dos candidatos a vice-prefeito. O advogado e vereador Gabriel Macagnani Carazzai compunha com Malucelli, enquanto o empresário e também vereador Octávio Rigoni figurava na chapa de Grox.

Mês de junho registra abertura de cinco novas vagas de emprego formal em Palmeira

Palmeira teve saldo positivo na geração de empregos formais, que são os empregos com carteira assinada, no mês de junho, de acordo com dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), através do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Durante o mês, ao todo foram realizadas 251 admissões e 246 desligamentos pelos empregadores do município durante o sexto mês do ano, que foi o terceiro pior de 2016, superando somente os resultados dos meses de abril, com dois novos postos de trabalho abertos, e de janeiro, quando 47 vagas foram fechadas. Já o melhor resultado do permanece com o mês de março, com 93 vagas abertas, seguido de maio, com 92. Em abril, apenas duas vagas de emprego formal foram abertas no município. O que se destaca é que a oferta de empregos no município está bastante irregular este ano, evidenciando as dificuldades das empresas de modo geral, embora o bom desempenho da indústria e os novos postos de trabalho ofertados pelo setor do comércio, que parecem ser menos afetados pelo que se convencionou titular como ‘crise’.

Convenções no final de semana definem Giovatan como único candidato a prefeito pela oposição

Na sexta-feira (29) e no sábado (30) foram realizadas as últimas convenções eleitorais em Palmeira. Dentro do que estava previsto nos últimos dias, ficou definido que a oposição ao prefeito Edir Havrechaki, do PSC, candidato à reeleição, terá apenas um candidato a prefeito. Giovatan de Souza Bueno, do PSD, foi confirmado na convenção do partido, na sexta-feira, como candidato único a prefeito pela oposição. No mesmo dia, SD, PSDC, e PRTB realizaram convenções e definiram apoio a Giovatan e também ao candidato a vice-prefeito na chapa majoritária, Inácio Budziak, do SD.  A coligação de quatro partidos definiu também 15 nomes de candidatos à Câmara Municipal, sendo 12 homens e três mulheres. A coligação leva o nome de “Mudança com honestidade” e é formada pelo PSD, SD PSDC e PRTB. No sábado, PDT, PMDB e PHS realizaram suas convenções e decidiram não lançar o vereador João Alberto Gaiola, do PDT, como candidato a prefeito. Ele vai disputar a reeleição para a Câmara, em uma chapa que deve ter, além dos três partidos, também o PP e o DEM.

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Eleição de 1962: Daniel Mansani é eleito prefeito e quebra hegemonia do PSD com vitória apertada nas urnas

A eleição municipal de 1962 ficou marcada na história de Palmeira porque foi naquela ocasião que o PSD teve quebrada a sua hegemonia na administração municipal, que conquistou através do voto em quatro oportunidades consecutivas: 1947, 1951, 1955 e 1959. Para desbancar a situação, o industrial do setor madeireiro Daniel Mansani, que já havia sofrido três reveses para os adversários políticos, levou o seu PTB para uma vitória sofrida, mas incontestável. Dos 4.317 votos computados naquela eleição, Mansani somou 2.278 contra 1.943 dados ao adversário Baptista Cherobim, ambos eram vereadores na ocasião. Foram registrados ainda 51 votos em branco e 45 votos nulos.http://www.gazetadepalmeira.com.br/wp-includes/js/tinymce/plugins/wordpress/img/trans.gif

terça-feira, 26 de julho de 2016

Julho tem o menor valor de repasse mensal do ICMS para a Prefeitura de Palmeira em 2016

Apesar de o mês de julho ainda não ter terminado, a secretaria de Estado da Fazenda (SEFA) fez nesta terça-feira (26) o último repasse de recursos do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para as prefeituras paranaenses. Para a Prefeitura de Palmeira, somados os valores dos quatro repasse ao longo do mês, foi creditado o valor bruto de R$ 1.725.861,05. Aplicados os descontos para formação do Fundo de Desenvolvimento da Ecucação Básica e Valorização do Magistério (Fundeb) e Fundo de Saúde, além de eventuais retenções, o valor líquido que a Prefeitura recebeu foi de R$ 1.380.688,86. O valor bruto é o menor já a Palmeira repassado dentro do período de um mês neste ano de 2016. Até então, o menor valor de repasses foi registrado no mês de abril, com bruto de R$ 1.735.593,98. O valor líquido de junho também foi o menor do ano, que até aqui era também o repasse de abril, de R$ 1.388.475,20. Mas nem tudo leva a expectativa por mais notícias ruins a partir de agora. Os valores dos repasses dos meses do meio do ano, historicamente, são menores do que aqueles registrados nos primeiros e nos últimos meses. Porém, a atividade econômica vem sofrendo constantes abalos, com o que a arrecadação do ICMS também acaba afetada negativamente.

Eleição de 1958: Candidato único e de consenso entre partidos, José Antônio Bordignon é eleito prefeito

Capítulo à parte na história das eleições municipais em Palmeira, o pleito de outubro de 1958 teve como peculiaridade a candidatura única a prefeito, obtida a partir de acordo consensual entre as lideranças dos partidos políticos. O empresário José Antônio Bordignon, do PSD, agregou apoios também do tradicional aliado PR e dos até então adversários PTB e UDN.http://www.gazetadepalmeira.com.br/wp-includes/js/tinymce/plugins/wordpress/img/trans.gifObtendo a maioria dos votos, somando 2.879 sufrágios favoráveis à sua candidatura, Bordignon é eleito prefeito. Foram contabilizados 772 votos em branco e 21 votos foram considerados nulos, totalizando 3.672 votantes naquela eleição, realizada no dia 3 de outubro, quando os eleitores foram às urnas para também eleger nove vereadores e o governador do Estado.

Coligação da oposição ganha 'reforço' e quatro partidos fazem convenção na próxima sexta-feira à noite

A coligação de partidos que vai apoiar a candidatura de Giovatan de Souza Bueno, do PSD, a prefeito de Palmeira na eleição municipal deste ano, em oposição ao prefeito Edir Havrechaki, do PSC, ganhou reforço do PRTB, partido que no município tem como presidente da comissão provisória Amadeu Ferreira Padilha, o Deva, que foi candidato a deputado estadual em 2014. O que representa o PRTB para o grupo? Mais 38 filiados e prováveis candidatos a vereador, incluindo o próprio presidente. É o segundo maior em número de filiados, somente abaixo do PSDC, que tem 82 filiados, superando SD, com 29, e o PSD, com seus 24 filiados. No total, o grupo tem 173 filiados nos quatro partidos que devem compor a coligação. O número não é nada expressivo perto do total de filiados a partidos que compõem na coligação situacionista. Mesmo com o seu restrito exército de filiados, os quatro partidos convocaram convenções para sexta-feira (29), às 19 horas, na Câmara Municipal, quando definem candidaturas a prefeito, vice-prefeito e vereador. Giovatan deve ter como par na chapa majoritária o ex-vereador Inácio Budziak, do SD. Deve ser formada uma chapa única de candidatos a vereador, que muito provavelmente não chegará a ser completa, com 18 candidatos. É possível que fique bem aquém do número máximo de candidatos e com reduzido número de candidatas à Câmara Municipal, se é que terá alguma.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Câmara começa nesta terça-feira julgamento de três prestações de contas do ex-prefeito Altamir Sanson

Com seus direitos políticos suspensos até 2023, período em que não pode se candidatar a nenhum cargo eletivo, por conta de desaprovações de prestações de contas da Prefeitura de Palmeira sob sua responsabilidade, o ex-prefeito Altamir Sanson, do PSD, começa a ter julgadas pela Câmara Municipal, nesta terça-feira (26), mais três prestações de contas. A expectativa desta feita é diferente, pois os três processos receberam da Comissão de Economia, Orçamento, finanças e Fiscalização pareceres pela regularidade. Os pareceres, assim, devem ser acatados e aprovados, culminando com a aprovação das prestações de contas dos anos de 2009, 2010 e 2011. O Tribunal de Contas do Estado (TCE), por sua vez, já havia emitido pareceres prévios pela regularidade, embora com ressalvas para as contas de 2011, fato que não impede a aprovação do conjunto do processo daquele ano. Para quem já teve desaprovadas as contas de 2005, 2006, 2007 e 2012, a aprovação de três prestações de contas representa um alívio relativo, visto que ainda faltam ser apreciadas as contas de 2008, ambas com indicativos de emissão de pareceres pela irregularidade. Nesta terça acontece e votação em primeiro turno das três prestações de contas, que será concluída no próximo dia 2 de agosto, com a votação final, em segundo turno.

sábado, 23 de julho de 2016

Convenções de 12 partidos políticos confirmam candidaturas à reeleição do prefeito Edir e do vice-prefeito Marcos

Em convenções eleitorais realizadas na Câmara Municipal de Palmeira, que tiveram a presença de dirigentes e filiados de 12 partidos políticos, o prefeito Edir Havrechaki, do PSC, e o vice-prefeito Marcos Levandoski, do PT, foram confirmados como candidatos à reeleição, neste sábado (23). Além deles, foram confirmados mais de 50 candidatos a vereador distribuídos em três chapas. No clima de “fecha a conta e passa a régua” do grupo que se desenhava e projetava como certo, as convenções foram marcadas pelo entusiasmo dos presidentes dos partidos, que logo na abertura falaram em nome de suas agremiações, afirmando apoio à chapa majoritária e disposição para trabalhar com empenho durante a campanha eleitoral, mesmo com a situação francamente favorável em relação à oposição. Em suas falas, prefeito e vice, agora candidatos, destacaram a confiança que os partidos e filiados depositam em suas candidaturas. “Com isto pudemos formar este grande grupo”, afirmou Marcos, em referência aos partidos coligados. “Nosso trabalho sério e competente, com austeridade, mostra que dentro do furacão político no Brasil, em Palmeira existem pessoas que pensam e agem pelo bem de todos”, ressaltou o prefeito, visivelmente emocionado com o apoio recebido e o final feliz, até aqui, do processo pré-convenções para as eleições municipais deste ano.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

TCE acata pedido de rescisão e Everaldo deve ter nome riscado da lista dos inelegíveis

“Risque / meu nome do seu caderno / pois não suporto o inferno...”, foi o que o vereador Domingos Everaldo Kuhn, do PSC, cantou como cover de Orlando Silva para o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Fábio Camargo, quando pediu para ter seu nome retirado da lista dos gestores com contas desaprovadas e, portanto, inelegíveis. De olho na reeleição para a Câmara Municipal, Everaldo exerceu à exaustão o jus esperniandi e conseguiu comover o conselheiro e seus pares de tribunal. Assim, o TCE definiu na quinta-feira (21), em sessão plenária do Tribunal Pleno, pela regularidade com ressalvas as contas do atual presidente da Câmara, acatando o pedido de rescisão em relação a Prestação de Contas do Poder Legislativo referente ao ano de 2007. O prêmio do vereador deve ser a imediata retirada de seu nome da fatídica lista do TCE, passando então a dormir o sono dos justos e projetar os votos necessários para sua reeleição, bem como sair à caça deles, para não ter surpresas desagradáveis no dia 2 de outubro.