Mais uma vez, como faz com
bastante frequência, o vereador João Alberto Gaiola, do PDT, usou a tribuna da Câmara Municipal, durante o expediente da
sessão de terça-feira (30) para fazer pronunciamento. Desta vez,
ele falou sobre publicação feita por um usuário do Facebook, a qual, segundo
ele, mostra suposta mensagem do vice-prefeito Marcos Levandoski, do PT, pelo
aplicativo Whatsapp, em que o vereador é acusado de não permitir a aprovação de
um projeto de lei de autoria do Executivo. O projeto previa autorização
legislativa para que a Prefeitura fizesse doação de materiais de construção,
entre outros pontos. Devido à rejeição do projeto, a postagem diz que uma
moradora que tem sua residência em área de risco não foi atendida em sua
solicitação de material de construção. Gaiola disse que a partir do momento que não
é mais candidato a prefeito, não tem a intenção de se manifestar para um lado
ou outro em relação aos candidatos em disputa e que ele sozinho não teria
condições de reprovar um projeto de lei. “O projeto em questão pedia
autorização para doação de material de construção, coisas desta natureza,
quando a lei eleitoral já não permitia, então eu me posicionei que não era
possível”, afirmou o vereador na tribuna.
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
segunda-feira, 29 de agosto de 2016
Com propaganda gratuita no rádio e comícios, campanhas eleitorais começam a decolar rumo a 2 de outubro
A campanha eleitoral de 2016
começou oficialmente no dia 16 de agosto. Porém, foi somente no último final de
semana que os primeiros movimentos públicos dos candidatos a prefeito e a
vereador começaram a aparecer mais aos olhos e ouvidos do públicos. Na sexta-feira
(26) entrou no ar – vai até 29 de setembro – a propaganda eleitoral gratuita
nas emissoras de rádio locais. Ainda que os primeiros programas fiquem quase
restritos a apresentações pessoais e de propostas, nos próximos dias eles devem
ganhar mais temperatura na busca pelos votos em 2 de outubro. Historicamente é
assim, pois os candidatos fazem uso dos preciosos minutos no rádio para também
atacar os adversários. As trocas de acusações devem ser inevitáveis assim que o
primeiro ‘petardo’ for disparado, seja por um ou por outro. Enquanto isso,
também vão acontecendo os primeiros comícios, eventos que costumeiramente
reúnem o público para ouvir a falação dos candidatos. Com a adoção de redes
sociais para divulgar seus feitos, o prefeito Edir Havrechaki, do PSC, que
concorre à reeleição, e o dentista Giovatan de Souza Bueno, do PSD, que pela
terceira vez tenta encontrar o caminho dos votos para chegar à Prefeitura de
Palmeira, publicam fotos e comentários sobre os comícios realizados. Na cidade
e nas localidades do interior, já foi possível ouvir e ver os dois contendores da
eleição para prefeito. Com a agenda cheia de compromissos até o último prazo
para as atividades externas de campanha, os próximos dias serão de muita
movimentação e muitos discursos também.
Eleição de 2004: Altamir Sanson conquista segundo mandato de prefeito com quase 52% dos votos
A eleição municipal de 2004 foi marcada
por uma vitória inquestionável de Altamir Sanson, então candidato a prefeito
pelo PPS, em coligação formada ainda pelo PTB, PSL, PL e PRTB, que arrebatou
quase 52% dos votos na disputa pela Prefeitura Municipal, concorrendo contra
dois adversários: Egon Krambeck, do PP, em coligação com PFL, PTC, PRP e PSDB,
e José Przybysewski, do PT, coligado com PDT, PMDB, PSC, PHS, PV e PCdoB. Com
isto, Sanson conquistou o seu segundo mandato de prefeito de Palmeira, pois já
havia exercido o cargo no período entre 1993 e 1996.
Na eleição realizada no dia 3 de
outubro de 2004, o resultado final apontou para a vitória de Sanson com 9.759
votos. O candidato do PP, o vereador Egon Krambeck, representando a situação,
com apoio do então prefeito Mussoline Mansani, somou 4.762 votos, enquanto o
terceiro concorrente, o também vereador José Przybysewski (PT) obteve 4.361
votos.

sexta-feira, 26 de agosto de 2016
Coligações completam chapas com candidatas a vereadora para evitar indeferimento de pedidos de registro
Não foi exatamente uma ameaça
direta, mas a juíza da 13ª Zona Eleitoral, Cláudia Sanine Ponich Bosco, encheu
de temor os dirigentes partidários, que rapidamente completaram as chapas das
coligações com candidatas a vereadora, até então matéria escassa. No ritmo de “se
não tem tu, vai tu mesmo”, o preenchimento das vagas até o limite foi uma
corrida insana e contratempo, pra não dizer um ‘vale-tudo’. Assim, 13 mulheres manifestaram
interesse em entrar na disputa por uma das nove vagas da Câmara Municipal. Parentes
de maior ou menor grau, amigas e chegadas foram intimadas a ‘prestar
colaboração’ e emprestar seus nomes para a hercúlea missão. Deu no que deu, ao
ponto de mãe e filho e irmãos agora estarem abrigados sob a mesma coligação. Os
exemplos que mais chamam a atenção têm o candidato a vereador Denis Sanson, do
PSDC, acolhendo em sua chapa a mãe, Marilda Czelusniak Sanson, ambos candidatos
à Câmara Municipal, respectivamente filho e mulher do ex-prefeito Altamir
Sanson, presidente do PSD em Palmeira. Da mesma forma, o vereador João Alberto
Gaiola, do PDT, compartilha a chapa com a irmão, Angelis Baraus. Quem vai votar
em quem? Ou cada um vota em si próprio? Bem, aí é uma outra história e só mesmo
a apuração dos votos vai mostrar os reais motivos das candidaturas femininas de
última hora.
quinta-feira, 25 de agosto de 2016
Eleição de 2000: Mussoline Mansani é o primeiro prefeito reeleito de Palmeira e ganha terceiro mandato
A eleição municipal de 2000 trouxe como
principal novidade o prefeito disputando a reeleição, possibilidade que foi
efetivada legalmente no Brasil em 1997 para ocupantes de cargos no Poder
Executivo, em nível federal, estadual e municipal. Assim, o prefeito Mussoline
Mansani, candidato pelo PTB, tornou-se o primeiro prefeito de Palmeira eleito
para dois mandatos consecutivos.
Pessoalmente, elegeu-se na ocasião
para o seu terceiro mandato à frente da Prefeitura Municipal, igualando-se a
Benjamin Malucelli, até então o único prefeito com três mandatos conquistados
nas urnas. Foi uma vitória até certo ponto apertada, é verdade, com 37% dos
votos válidos, facilitada pela divisão da oposição, que apresentou outros
quatro candidatos a prefeito. O eleitorado oficial de Palmeira era de 21.171
eleitores, dos quais 18.348 compareceram para votar no dia 1º de outubro
daquele ano. Mussoline Mansani, candidato pela coligação que tinha PTB, PFL,
PPB, PL, PRN e PRP, e que tinha a ex-vereadora Dulce de Freitas (PFL) como
candidata a vice-prefeita, obteve 6.788 votos. O segundo colocado, com 5.173
votos, foi o ex-prefeito Altamir Sanson, candidato pela coligação integrada por
PPS, PSB, PST e PRTB. João Alberto Gaiola, da coligação formada por PDT, PMDB e
PSC, somou 2.155 votos. Depois, com 1.867 votos, ficou Álvaro Bacila, candidato
pelo PSDB, e com 1.136 votos, Berillo Capraro, candidato pelo PSL, fechou a
lista de votação. Foram registrados ainda 864 votos nulos e 365 votos em
branco. A eleição de 2000 foi a última realizada em Palmeira com uso de cédulas
impressas em papel.

segunda-feira, 22 de agosto de 2016
Propaganda eleitoral no rádio começa sexta-feira: Edir terá quase 8 minutos e Giovatan pouco mais de 2 minutos
A partir da próxima sexta-feira
(26) e até o dia 29 de setembro, três emissoras de rádio transmitem a
propaganda eleitoral dos candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador no
município de Palmeira. Dos dois candidatos a prefeito, Edir Havrechaki, do PSC,
candidato à reeleição, vai ocupar o maior espaço de tempo. De cada um dos dois
blocos de 10 minutos diários da propaganda eleitoral, ele utilizará 7 minutos e
45 segundos, enquanto o adversário, Giovatan de Souza Bueno, do PSD, terá
direito a 2 minutos e 14 segundos por bloco. Cada coligação tem 30 segundo
destinados igualitariamente e os 9 minutos restantes tem sua distribuição feita
pela Justiça Eleitoral de acordo com a representação na Câmara dos Deputados
dos partidos que compõem as coligações. Assim, a coligação “Palmeira segue em
frente”, contando com partidos com maior número de deputados federais, garantiu
um espaço maior. Somente o tempo que o PT destina a Edir, de 2 minutos e 7
segundo, é praticamente o mesmo que Giovatan disporá em toda a sua propaganda.
Além do tempo do PT, Edir tem ainda tempo considerável do PSDB, de 1 minuto e
44 segundos, além do PSC e do PSB, que garantem 1 minuto e 6 segundos cada. Na
coligação “Mudança com honestidade”, o PSD garante a Giovatan quase 1 minutos e
10 segundos, enquanto o SD representa 29 segundos de tempo na propaganda do
candidato oposicionista.
Eleição de 1996: no embate entre dois ex-prefeitos, Mussoline Mansani supera Baptista Cherobim e outros dois adversários
A eleição municipal de 1996 teve como
grande atração o embate entre dois ex-prefeitos na disputa pela Prefeitura
Municipal. De um lado Mussoline Mansani, candidato pelo PMDB, e do outro
Baptista Cherobim, pelo PPB. O primeiro com um mandato de seis anos, cumprido
entre 1983 e 1988, e o segundo com dois mandatos totalizando dez anos como
prefeito, cumpridos de 1977 a 1982 e de 1989 a 1992. Na apuração dos votos,
Mansani levou a melhor e teve a revanche da derrota que sofreu para Cherobim em
1976.
O prefeito eleito em 1996 era
apoiado pelo PT, que tinha o candidato a vice-prefeito na chapa majoritária,
Rogério Lima. O candidato do PMDB obteve 5.334 votos, enquanto Titão, candidato
pelo PPB, somou 4.209 votos. Também disputaram a eleição João Alberto Gaiola,
do PDT, apoiado pelo então prefeito Altamir Sanson, que conseguiu exatos 4 mil
votos, e Álvaro Bacila, do PTB, que somou 2.534 votos naquela eleição realiza
em 3 de outubro de 1996.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016
Eleição de 1992: o surpreendente Altamir Sanson, jovem vereador, derrota a tradição política e dois ex-prefeitos de Palmeira
Aparentemente um candidato sem
possibilidades de vitória na eleição municipal de 1992, o então vereador
Altamir Sanson, com 30 anos de idade, que havia trocado o PMDB pelo PDT naquele
mesmo ano e figurava em um grupo repleto de jovens com pouca experiência na
política, acabou como a surpresa maior daquela disputa pela Prefeitura de
Palmeira. Os grupos tradicionais da política local, que há tempos vinham
revezando-se no poder, de repente foram suplantados pela força da juventude
ansiosa por mudanças. A mensagem do novo, da transformação, foi bem assimilada
pelos eleitores durante a campanha e no dia 3 de outubro as urnas confirmaram.
Com 5.174 votos, Sanson superou dois ex-prefeitos e a candidata da situação.
Na eleição para prefeito, a colega
de Câmara de Sanson, a vereadora Dulce de Freitas, do PFL, somou 4.284 votos,
figurando na segunda colocação, seguida pelo ex-prefeito Mussoline Mansani, do
PMDB, com 3.890 votos, por outro ex-prefeito, Diogo Capraro, do PSDB, com 1.147
votos, e, ainda, por José Savi, do PDC, que obteve 308 votos. Naquela ocasião,
eram 17.514 eleitores aptos a votar em todo o município.

quarta-feira, 17 de agosto de 2016
Em sessão da Câmara, Gaiola elogia, faz cobrança e também critica relatório apresentado pelo Observatório Social
Na sessão da Câmara
Municipal realizada na terça-feira (16), em explicação pessoal, o vereador João
Alberto Gaiola, do PDT, falou sobre o relatório apresentado pelo Observatório
Social de Palmeira, em evento que aconteceu no Colégio Estadual Dom Alberto
Gonçalves na última sexta-feira (12). Gaiola afirmou que a entidade desempenha “um
excelente trabalho” no município e, em tom de cobrança, disse que vê como “benéfico
se fossem somados os esforços do Observatório e o Legislativo para uma maior
fiscalização do Executivo e dos recursos públicos”. Entretanto, ele
cogitou a possibilidade de ter ocorrido algum equívoco nos dados apresentados
sobre a produção legislativa, pois, segundo Gaiola, os dados apresentados não
condizem com os registros da Câmara. O vereador destacou que na atual legislatura,
que começou em 2013, até o momento, foram protocolados cerca de 780 projetos de
lei, além de outras proposições. Para amenizar sua observação, Gaiola disse que
o que falava “não é uma crítica ao Observatório, mas uma crítica a nós mesmos
para que consigamos organizar isso, para demonstrar que aqui (na Câmara
Municipal) há sim, muito movimento”.
Geógrafo palmeirense é o primeiro doutorando em Geografia a defender tese na UEPG
O geógrafo palmeirense
Alides Baptista Chimin Junior defendeu, nesta terça-feira (16), a primeira tese
de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Geografia, área de concentração
Gestão do Território: Sociedade e Natureza da Universidade Estadual de Ponta
Grossa (UEPG). O tema da tese é “O impacto das políticas de empoderamento das
mulheres promovidas no Programa Federal dos Territórios da Cidadania na
representação feminina nas eleições de 2008 e 2012” e a sessão de defesa
aconteceu no Campus de Uvaranas. O tema da tese foi avaliado por banca composta
pelos professores doutores Joseli Maria Silva, presidente e orientadora da tese
(UEPG); Rodrigo Horochovski, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), e Karla
do Rosário Brumes, da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro),
membros externos; e Edson Belo Clemente de Souza e Márcio José Ornat, membros
da UEPG. Alides observou que a pesquisa buscou compreender como ocorreu o processo
de empoderamento das mulheres candidatas a vereadora nos municípios que fazem
parte do Programa Federal dos Territórios da Cidadania.
terça-feira, 16 de agosto de 2016
Fetraf tem convênio com Banco do Brasil para garantir recursos de programas para a agricultura familiar
Havia um impasse sério entre o Banco do Brasil e os
agricultores familiares que estavam buscando a renovação dos créditos do Programa
Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Aí, a Federação
Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf),
que tem o sindicalista palmeirense Marcos Rochinski como seu coordenador geral,
entrou no jogo e propôs parceria com o BB para garantir que os agricultores
familiares tenham acesso aos programas de desenvolvimento agrário, incluindo o
Pronaf, que funciona com recursos do
Plano Safra da Agricultura Familiar, que este ano teve destinados R$ 30 bilhões
para o crédito rural, com juros mais baixos e redução de 5,5% para 2,5% ao ano
para estimular produção de cesta de alimentos que compõem os índices da
inflação, produção de base e agroecológica, e investimentos em práticas
sustentáveis de manejo do solo e da água, produção de energia renovável e
armazenagem. Rochinski disse ter ouvido muitas reclamações quanto as renovações.
“Porém, na última quinta-feira, no Banco do Brasil, tivemos informações de que
este problema foi resolvido e que essa renovação já está sendo processada com as
correções dos valores de financiamento de acordo com as tabelas de custo e
produção”, disse o sindicalista. O convênio entre Fetraf e BB vai possibilitar
que os agricultores familiares operacionalizem o Pronaf com mais facilidade,
por meio da instalação do programa do Banco do Brasil dentro dos sindicatos da
categoria.
segunda-feira, 15 de agosto de 2016
Parlamento Jovem inicia trabalhos do segundo semestre e entra em recesso devido à campanha eleitoral
A primeira sessão ordinária do
Parlamento Jovem no segundo semestre de 2016 aconteceu na quinta-feira (11), com
a presença de todos os parlamentares jovens, que votaram 13 indicações e dois
requerimentos, assistidos por alunos do Colégio Estadual Henrique Stadler, da
localidade de Queimadas, que também presenciaram a posse da nova mesa diretora
desta edição do Programa, formada por Lucas Padilha de Oliveira como
presidente, Stefani Caroline Kapp dos Santos, como 1ª secretária, Brenda
Paulina Mayer, como 2ª secretária e como vice-presidente a estudante Francieli
Paulin. Porém, em virtude do período de campanha eleitoral, o Parlamento Jovem
entra em recesso até o dia da eleição, retomando os trabalhos e realizando a
próxima sessão ordinária apenas no dia 27 de outubro. Na sessão, fizeram uso da
palavra na tribuna os parlamentares jovens Ana Júlia Muchinski
Pauls com o tema Dia dos Pais e Dia do Estudante, Beatriz Aparecida Meira Pusk,
que discorreu sobre a agricultura familiar, Brenda Paulina Mayer, que falou
sobre o tema Parlamento Jovem, Raíne de Ramos Oliveira, falando sobre as
Olimpíadas, e Elis Rochinski, que discorreu sobre o tema saúde para todos.
Vereador pede módulo da PM em localidade do interior após assaltos, morte e violência contra moradores
Este ano, moradores da localidade de
Colônia Maciel, às margens da BR 277, no interior do município de Palmeira,
sofreram traumas após casos de assaltos. Em um deles, um funcionário de um
posto de combustíveis foi morto a tiros e em outro, cinco residências foram
assaltadas e os moradores sofreram violência e ameaças, em caso que ganhou repercussão
na imprensa devido à crueldade dos bandidos contra suas vítimas, inclusive
pessoas idosas. Na sessão da Câmara Municipal realizada no último dia 9), na tribuna,
o vereador Eliezer Borcoski, do PSB, falou sobre os casos e as consequências
dos mesmos, pedindo maior atenção das autoridades quanto à situação de
vulnerabilidade da comunidade à violência. O vereador falou sobre o
requerimento de sua autoria que solicita ao Comando da Polícia Militar a
instalação de módulo policial na localidade de Colônia Maciel. Ele aproveitou
para pedir o apoio dos demais vereadores na votação favorável à aprovação de
seu requerimento, para que o pedido chegue de forma oficial á PM.
Eleição de 1988: na disputa entre quatro candidatos a prefeito, Baptista Cherobim conquista segundo mandato
Depois de dois mandatos de prefeitos
com seis anos de duração, as regras mudaram novamente e os mandatos voltaram a
ter quatro anos. Na eleição municipal de 1988, em Palmeira, nenhuma surpresa
aconteceu e o favorito a voltar a ocupar a cadeira principal no Executivo, o
ex-prefeito Baptista Cherobim, do PDS, retornou com uma vitória convincente,
embora os adversários tenham tentado colocar dúvidas quanto à votação.
Cherobim, candidato apoiado por uma
coligação que reuniu PDS, PFL, PTB e PL, recebeu 5.700 votos dos 14.186
eleitores que compareceram às seções eleitores no dia 15 de novembro daquele
ano para votar e escolher prefeito, vice-prefeito e vereadores, dos 15.621 eleitores
do município aptos a votar naquela eleição municipal. A chapa majoritária que
tinha Cherobim como candidato a prefeito apresentava ainda Dalton de Freitas
como candidato a vice-prefeito. Eles suplantaram três adversários na disputa
pela Prefeitura. Berillo Capraro, do PMDB, obteve 3.932 votos, José
Przybysewski, do PT, conseguiu 1.380 votos, e Valdomiro Serra de Bulhões, do
PDT, somou 1.084 votos. Foram contabilizados ainda 1.728 votos em branco e
outros 3.462 votos foram considerados nulos.

sexta-feira, 12 de agosto de 2016
‘Briga de foice no escuro’ da eleição para a Câmara Municipal tem 59 pré-candidatos que pediram registro de candidatura
Em Palmeira, no juízo da 13ª Zona
Eleitoral, 59 pedidos de registro de candidaturas a vereador aguardam
deferimento ou indeferimento. Até a próxima segunda-feira (15), a Justiça
Eleitoral tem prazo para julgar todos os processos que pedem registro de
candidaturas, para que na terça-feira (16) inicie-se efetivamente a campanha
eleitoral de 2016, que vai culminar na eleição do dia 3 de outubro, quando os
26.308 eleitores de Palmeira aptos a votar escolherão prefeito, vice-prefeito e
nove vereadores para cumprirem mandatos de quatro anos, no período entre 1º de
janeiro de 2017 e 31 de dezembro de 2020. Antes de sentar comodamente em uma
das cadeiras do Legislativo, o eleito terá que passar pela ‘prova de fogo’ das
urnas, em um confronto que começa na semana que vem, transforma-se em autêntica
‘briga de foice no escuro’ e cujo suplício somente termina por volta das 19
horas do dia 3 de outubro, quando serão proclamados os eleitos. Em festa e
comemorações, sobrarão aos não eleitos apenas a frustração, o choro e o ranger
de dentes. Mas são sintomas que se aplacam com o decorrer do tempo e podem
desaparecer completamente até o início da campanha eleitoral de 2020, quando
alguns devem passar por tudo outra vez.
Eleição de 1982: primeira eleição municipal na abertura política tem vitória de Mussoline Mansani
Após mudanças nas regras dos mandatos
de prefeitos, a eleição municipal de 1982 aconteceu seis anos após a de 1976. O
período prolongado de mandato beneficiou o então prefeito Baptista Cherobim,
eleito pela ARENA e agora filiado ao PDS, e beneficiaria o seu sucessor, a ser
escolhido pelos 12.074 eleitores aptos a votar no dia 15 de novembro daquele
ano, no que seria a primeira eleição geral após a abertura política e o pluripartidarismo,
nos derradeiros anos do regime militar no Brasil.
O industrial do setor madeireiro
Mussoline Mansani, filho do ex-prefeito Daniel Mansani, era o candidato a
prefeito pelo PMDB. Ele venceu nas urnas os dois candidatos pelo PDS, o então
vice-prefeito Marcos José Malucelli e o empresário Genézio Gomes Lima Neto.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016
Eleição de 1976: ARENA ganha revanche ao eleger Baptista Cherobim em embate contra três emedebistas
Após quatro anos de uma administração
municipal marcada por poucas realizações e desencontros políticos, a eleição
municipal de 1976 teve um novo e último embate entre ARENA e MDB em Palmeira.
Sem grandes surpresas, a ARENA confirmou sua volta ao poder na Prefeitura
Municipal com uma vitória incontestável do seu candidato a prefeito, Baptista
Cherobim, o Titão, que enfrentou e derrotou três candidatos do MDB. Foram quase
64% dos votos que, em 15 de novembro daquele ano, garantiram a Cherobim o
primeiro de seus dois mandatos como prefeito de Palmeira.
No confronto das urnas, Cherobim,
que tinha como seu candidato a vice-prefeito Marcos José Malucelli, obteve
5.300 dos 8.651 votos depositados nas urnas. Dos seus adversários, todos do
MDB, Mussoline Mansani somou 1.894 votos, Antônio Ribeiro dos Santos fez 759
votos e Lineu Ramos Ribeiro obteve 396 votos, com o que a soma dos três
chegasse a 3.049 votos. Foram contabilizados, ainda, 174 votos nulos e 128
votos em branco.

quinta-feira, 4 de agosto de 2016
Mais de 500 pessoas podem ser contratadas para trabalhar nas campanhas dos candidatos a prefeito de Palmeira
As campanhas eleitorais podem oferecer
oportunidades de trabalho e renda extra para muita gente, como vem acontecendo
há muito tempo. Este ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) impôs limites
para a contratação de pessoal por parte dos candidatos e, mesmo assim, em
Palmeira somente os dois candidatos a prefeito podem contratar 526 ‘cabos
eleitorais’, ou seja, 263 cada um. Além do limite de contratações de pessoal para a campanha, o TSE, estabeleceu valor limite de gastos de campanha, que no caso de Palmeira foi fixado em R$ 138.039,06 para os candidatos a prefeito.
Já para os candidatos a vereador o limite de gastos definido pelo TSE é de R$
14.503,20 para cada um, que pode ainda fazer a contratação de 132 ‘cabos
eleitorais’ para o período da campanha, entre os dias 16 de agosto e 2 de
outubro, mediante contrato de trabalho temporário, segundo prevê a lei. Se os
dois candidatos a prefeito e todos os candidatos a vereador contratassem
pessoal até o limite, em Palmeira seriam cerca de 8.400 pessoas trabalhando nas
campanhas eleitorais tentando captar votos dos 26.308 eleitores aptos a votar
na eleição municipal deste ano. Com certeza, isto não vai acontecer!
Eleição de 1972: MDB elege Diogo Capraro prefeito de Palmeira no primeiro embate contra a ARENA
No dia 15 de novembro de 1972 foi
realizada a eleição municipal que confirmou a primeira e única vitória do MDB
em eleição majoritária em Palmeira. De forma surpreendente, o vereador Diogo
Antônio Marins Capraro, candidato único do partido, derrota por apenas 86 votos
de vantagem os dois candidatos adversários, da ARENA, o ex-prefeito Daniel
Mansani e o dentista Aroldo dos Santos França. Capraro conquistou 3.447 votos
contra os 3.361 dados aos dois candidatos a prefeito pela situação – 1.745 para
França e 1.616 para Mansani.
Foi a primeira e única vitória do
MDB porque o partido mudaria de nome em 1978, passando a se chamar PMDB. Com a
nova sigla, somente dez anos depois voltaria a vencer uma eleição para a
Prefeitura de Palmeira. A vitória do MDB em 1972 surpreendeu porque Capraro era
o único vereador do partido na Câmara Municipal e um jovem advogado, que tinha
na chapa majoritária, como candidato a vice-prefeito, outro jovem advogado,
Lineu Ramos Ribeiro.

quarta-feira, 3 de agosto de 2016
Câmara aprova três prestações de contas do ex-prefeito Altamir Sanson dos anos de 2009, 2010 e 2011
Em sessão
extraordinária realizada na terça-feira (2), após a sessão ordinária, a Câmara
Municipal de Palmeira fez a segunda e definitiva votação dos três projetos de
decretos legislativos para julgamento das contas da Prefeitura de Palmeira,
relativas aos exercícios de 2009, 2010 e 2011. A exemplo da primeira votação,
na segunda os três projetos também foram aprovados por unanimidade de votos,
confirmando os pareceres da Comissão de Economia, Orçamento, Finanças e
Fiscalização e os pareceres prévios emitidos pelo Tribunal de Contas do estado
(TCE). Embora a incidência de ressalvas em dois dos três pareceres prévios, os
vereadores entenderam não haver motivos pela irregularidade das prestações de
contas dos três anos, todos sob a responsabilidade do ex-prefeito Altamir
Sanson, do PSD. Assim, dos dois mandatos consecutivos do ex-prefeito – entre
2005 e 2012 – já foram julgadas em caráter final as prestações de contas de
sete deles, sendo que há três aprovadas e quatro desaprovadas. Resta ainda a
prestação de contas de 2008, que tem parecer prévio pela irregularidade e que
deve ser encaminhada pelo TCE à Câmara Municipal ainda este ano.
segunda-feira, 1 de agosto de 2016
Eleição de 1968: dois candidatos da ARENA disputam eleição e Benjamin Malucelli conquista terceiro mandato
O aguardado primeiro embate eleitoral em
Palmeira entre a Aliança Renovadora Nacional (ARENA) e o Movimento Democrático
Brasileiro (MDB) não aconteceu em 15 de novembro de 1968. Sob o regime militar
e o bipartidarismo, que restringiu a ação dos políticos em todo o Brasil,
dividindo-os entre situação e oposição, embora com pouca liberdade de ação e
palavras, apenas a ARENA participou do pleito municipal daquele ano com dois
candidatos a prefeito. A disputa pela Prefeitura de Palmeira confirmou o
terceiro mandato de Benjamin Malucelli, que assumiria no início de 1969,
sucedendo a Daniel Mansani.
A vitória de Malucelli naquela
eleição se deu de forma acirrada, contra outro candidato do partido, o médico e
vereador Tadeu Grox. Pela primeira vez, os candidatos a prefeito tinham junto
com eles nas chapas majoritárias a figura dos candidatos a vice-prefeito. O
advogado e vereador Gabriel Macagnani Carazzai compunha com Malucelli, enquanto
o empresário e também vereador Octávio Rigoni figurava na chapa de Grox.

Mês de junho registra abertura de cinco novas vagas de emprego formal em Palmeira
Palmeira
teve saldo positivo na geração de empregos formais, que são os empregos com
carteira assinada, no mês de junho, de acordo com dados divulgados pelo
Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), através do Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados (Caged). Durante o mês, ao todo foram realizadas 251
admissões e 246 desligamentos pelos empregadores do município durante o sexto mês
do ano, que foi o terceiro pior de 2016, superando somente os resultados dos
meses de abril, com dois novos postos de trabalho abertos, e de janeiro, quando
47 vagas foram fechadas. Já o melhor resultado do permanece com o mês de março,
com 93 vagas abertas, seguido de maio, com 92. Em abril, apenas duas vagas de
emprego formal foram abertas no município. O que se destaca é que a oferta de
empregos no município está bastante irregular este ano, evidenciando as
dificuldades das empresas de modo geral, embora o bom desempenho da indústria e
os novos postos de trabalho ofertados pelo setor do comércio, que parecem ser
menos afetados pelo que se convencionou titular como ‘crise’.
Convenções no final de semana definem Giovatan como único candidato a prefeito pela oposição
Na sexta-feira (29) e no sábado
(30) foram realizadas as últimas convenções eleitorais em Palmeira. Dentro do
que estava previsto nos últimos dias, ficou definido que a oposição ao prefeito
Edir Havrechaki, do PSC, candidato à reeleição, terá apenas um candidato a
prefeito. Giovatan de Souza Bueno, do PSD, foi confirmado na convenção do partido,
na sexta-feira, como candidato único a prefeito pela oposição. No mesmo dia,
SD, PSDC, e PRTB realizaram convenções e definiram apoio a Giovatan e também ao
candidato a vice-prefeito na chapa majoritária, Inácio Budziak, do SD. A coligação de quatro partidos definiu também 15
nomes de candidatos à Câmara Municipal, sendo 12 homens e três mulheres. A
coligação leva o nome de “Mudança com honestidade” e é formada pelo PSD, SD
PSDC e PRTB. No sábado, PDT, PMDB e PHS realizaram suas convenções e decidiram
não lançar o vereador João Alberto Gaiola, do PDT, como candidato a prefeito.
Ele vai disputar a reeleição para a Câmara, em uma chapa que deve ter, além dos
três partidos, também o PP e o DEM.
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