Não foi exatamente uma ameaça
direta, mas a juíza da 13ª Zona Eleitoral, Cláudia Sanine Ponich Bosco, encheu
de temor os dirigentes partidários, que rapidamente completaram as chapas das
coligações com candidatas a vereadora, até então matéria escassa. No ritmo de “se
não tem tu, vai tu mesmo”, o preenchimento das vagas até o limite foi uma
corrida insana e contratempo, pra não dizer um ‘vale-tudo’. Assim, 13 mulheres manifestaram
interesse em entrar na disputa por uma das nove vagas da Câmara Municipal. Parentes
de maior ou menor grau, amigas e chegadas foram intimadas a ‘prestar
colaboração’ e emprestar seus nomes para a hercúlea missão. Deu no que deu, ao
ponto de mãe e filho e irmãos agora estarem abrigados sob a mesma coligação. Os
exemplos que mais chamam a atenção têm o candidato a vereador Denis Sanson, do
PSDC, acolhendo em sua chapa a mãe, Marilda Czelusniak Sanson, ambos candidatos
à Câmara Municipal, respectivamente filho e mulher do ex-prefeito Altamir
Sanson, presidente do PSD em Palmeira. Da mesma forma, o vereador João Alberto
Gaiola, do PDT, compartilha a chapa com a irmão, Angelis Baraus. Quem vai votar
em quem? Ou cada um vota em si próprio? Bem, aí é uma outra história e só mesmo
a apuração dos votos vai mostrar os reais motivos das candidaturas femininas de
última hora.
Além de Marilda, que pediu
registro de candidatura a vereadora no dia 20, e Angelis, que requereu registro
na última segunda-feira (22), também estão na condição de pré-candidatas,
aguardando julgamento dos respectivos pedidos: Djessica de Moraes Costa, do PROS;
Rosinha Maria França Zaki, do DEM; Ervina Penafiel Bordinhão, do PSDB; Irene
Verner dos Reis, do PT; Juliana Mayara Bastos Antunes, do SD; Liliane Santos,
do PMDB; Marileia Voihkoski, do SD; Marinete Santos Joanassi, do PR; Sabrina de
Fátima Aclender Sclaski, do PTC; Silverlei Antoniete Nymberg, do PR; e Solange de
Fátima Aclender Sclaski, do PTC. Todas solicitaram registro de candidatura do
dia 20 para cá. Nunca antes na história eleitoral de Palmeira tantas mulheres
tomaram consciência da importância da participação feminina na política. Ficou
bonita a frase, mas não é bem assim. Uma pena! Fosse isso, o Partido da Mulher
Brasileira (PMB), que foi oficialmente instalado em Palmeira este ano, teria
lançado candidatas. Não lançou. Uma pena, também!
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