segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Eleição de 1996: no embate entre dois ex-prefeitos, Mussoline Mansani supera Baptista Cherobim e outros dois adversários

A eleição municipal de 1996 teve como grande atração o embate entre dois ex-prefeitos na disputa pela Prefeitura Municipal. De um lado Mussoline Mansani, candidato pelo PMDB, e do outro Baptista Cherobim, pelo PPB. O primeiro com um mandato de seis anos, cumprido entre 1983 e 1988, e o segundo com dois mandatos totalizando dez anos como prefeito, cumpridos de 1977 a 1982 e de 1989 a 1992. Na apuração dos votos, Mansani levou a melhor e teve a revanche da derrota que sofreu para Cherobim em 1976.http://www.gazetadepalmeira.com.br/wp-includes/js/tinymce/plugins/wordpress/img/trans.gif O prefeito eleito em 1996 era apoiado pelo PT, que tinha o candidato a vice-prefeito na chapa majoritária, Rogério Lima. O candidato do PMDB obteve 5.334 votos, enquanto Titão, candidato pelo PPB, somou 4.209 votos. Também disputaram a eleição João Alberto Gaiola, do PDT, apoiado pelo então prefeito Altamir Sanson, que conseguiu exatos 4 mil votos, e Álvaro Bacila, do PTB, que somou 2.534 votos naquela eleição realiza em 3 de outubro de 1996.

Enfrentando nos primeiros meses um quadro complicado devido a inúmeros problemas com veículos, máquinas e equipamentos, muitos em estado precário, a gestão de Mansani foi se organizando, nos diversos setores, e já em 1997 foi adquirida a área onde hoje está o Distrito Industrial de Palmeira, como ponto de partida de um projeto de industrialização do município.
Em 1998, sob constante assédio de representantes do governo do Estado, o prefeito deixa o PMDB, partido pelo qual foi eleito e ao qual estava filiado desde que começou sua militância na política, para filiar-se ao PTB. Passa então a dar apoio ao então governador Jaime Lerner, que na sequência foi reeleito para o cargo no pleito daquele ano. Um dos benefícios do município com a adesão do prefeito ao grupo do governo foi a instalação da unidade local do Corpo de Bombeiros.
Outro destaque da gestão foi a conquista de direito de uso de barracão e instalações que pertenciam à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), às margens da PR 151, para a implantação de um condomínio industrial. O imóvel foi cedido em comodato pelo prazo de 20 anos após longas conversações entre representantes da administração municipal e do governo federal, com envolvimento direto de deputados federais,
No âmbito do funcionalismo público municipal, um dos destaques foi a proposição e aprovação pela Câmara Municipal do Estatuto do Magistério, em 1999, atendendo uma antiga reivindicação da maior classe de servidores municipais. Porém, nem só de conquistas foi marcada a gestão, que começou a enfrentar problemas com os constantes atrasos nos pagamentos dos salários, falta de planejamento para a desativação do lixão a céu aberto na localidade de Benfica e, em 2000, quando candidato à reeleição, denúncias de saques irregulares de recursos das contas do Fundo Municipais de Previdência Social, o Fundão, em episódio que acabou gerando controversa ação judicial contra o prefeito.
Partidos da coligação majoritária elegem quatro dos nove vereadores
Na eleição para a Câmara Municipal de Palmeira, voltaram a ser disputadas 11 vagas para vereadores. A coligação vitoriosa na eleição majoritária não conseguiu, no entanto, eleger a maioria dos vereadores. Foram três os eleitos pelo PMDB e um pelo PT, mas isto não representou dificuldades para a condução da administração municipal, uma vez que até então adversários, como os vereadores do PTB e do PPB, atuaram em consonância com as linhas de ação do prefeito do PMDB. Assim, a oposição esteve representada pelos dois vereadores eleitos pelo PDT, partido do agora ex-prefeito Altamir Sanson. Destaque para a votação obtida pela vereadora Solange Bacila Acras, a maior entre todos os candidatos, com o que se credenciou a presidir a Câmara Municipal.
Candidato eleito
Votação
Solange Bacila Acras (PTB)
783votos
José Caldas (PMDB)
645 votos
Rubens Borcoski (PMDB)
633 votos
Henrique Daniel Leobet (PDT)
626 votos
Antônio Ítalo Barausse (PMDB)
567 votos
Celso de Oliveira Franco (PTB)
488 votos
Mário Antônio Wieczorek (PPB)
450 votos
Cláudio Kapp (PDT)
408 votos
Heinz Ewert (PSC)
377 votos
Válter José Ramos (PT)
361 votos
Gliceu Kuhn (PPB)
338 votos



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