Daqui a exatamente um mês, ou
seja, no dia 20 de julho, os partidos políticos já poderão realizar as
convenções para definir seus candidatos para a eleição municipal deste ano. E o
prazo para que isto aconteça vai até 5 de agosto. Portanto, é vapt vupt, como diria o saudoso
professor Raimundo Nonato. Assim, quem dormir no ponto agora corre o sério
risco de não conseguir abrigar embaixo do seu guarda-chuva todos os partidos
que já diz contar para formar coligação. E como tem indefinição neste momento,
apesar de todas as negativas. Para que o internauta faça ideia, no caso das
eleições majoritária dá-se como 99,99% de certeza o registro de três candidatos
a prefeito – e seus respectivos vices. A saber, as duplas serão compostas por:
Edir Havrechaki (PSC) e Marcos Levandoski (PT); Giovatan de Souza Bueno (PSD) e
Inácio Budziak (SD); e João Alberto Gaiola (PDT) e... Aqui tem dúvida, porque o
nome que pode figurar na companhia do vereador do PDT na condição de candidato
a vice-prefeito oscila, ora para o lado do também vereador José Aílton Vasco
(PTN) ora para o lado do professor Eduardo Kardush (PMDB). Se for apostar e não
perder, melhor é cravar na segunda opção. Só palpite! Ainda tem um mês inteiro
pela frente para que se decida a composição da chapa majoritária. Até o final
do prazo, tudo é especulação. Ou não! Na mais completa filosofia do baiano
Caetano Veloso.
Enquanto ninguém discute a chapa
Edir e Marcos, consagrada nas urnas em 2012 e querendo repetir a dose e a
comemoração neste 2016, enquanto a chapa Giovatan e Inácio já foi discutida, avaliada,
rotulada, carimbada pra poder voar, sendo até rediscutida, reavaliada, rotulada
outra vez e novamente carimbada, exibindo-se pronta para levantar voo, as
dificuldades para a afirmação da chapa Gaiola e Zé Aílton vão além da presença
de Eduardo, pois não se trata, em absoluto, de um ambicioso desmensurado a
querer usurpar da posição de vice na chapa. Pelo contrário, o nome de Eduardo
surgiu quando foram sentidos por Gaiola alguns titubeios do companheiro de Câmara,
que não consegue, não se sabe por não querer ou por não poder, dizer: “O
candidato a vice sou eu”! Atrás da orelha de Gaiola tem uma pulga lá do
comecinho do ano de 2013, quando ele, candidato a presidente da Câmara, recebeu
apoio de Zé Aílton, com o que ganharia a eleição. Aos 45 do segundo tempo, entretanto,
o gol contra do vereador do PTN tirou da ponta de língua o grito de vitória de
Gaiola. Então...
Faltam 30 dias para o início do
período das convenções, que somados aos 15 dias de prazo para que elas aconteçam,
resultam em mais 45 dias de viagem até que as abóboras realmente se acomodem na
carroça e saibamos, enfim, quem serão os candidatos majoritário. Do lado de cá,
onde estão os eleitores, a gastura e ansiedade nem se comparam com o fogaréu das
fogueiras de vaidades e verdades que arde nos meios partidários, especialmente
nas cúpulas. Não são meras fogueira de festa juninas, não. São erupções de
labaredas nervosas, rojões treme-terra e os indefectíveis gritos de ‘é mentira”
a recortar episódios que de um lado jura-se como verdade e de outros é rebatido
como fake. Isto é eleição municipal,
a ‘mãe de todas as eleições’, que provoca tantos sentimentos quanto uma boa
mistura de pinhão, amendoim, pipoca e quentão. Nos mexes e remexes da animada
música junina, sofre mais o intestino com a mistura. E de um intestino remexido
ao extremo e das convenções eleitorais dá para esperar que saia qualquer coisa,
até coisa desagradável.
Edir e Marcos, muito bem!
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