Eliezer Borcoski, do PSB, tem presença
na Câmara Municipal desde 2009, quando assumiu a vaga de vereador aberta pela
ida de Edir Havrechaki para a equipe de secretários do então prefeito Altamir
Sanson. Hoje, Eliezer está sob risco de não conseguir registrar sua candidatura
à reeleição, com o que ficaria fora da eleição municipal deste ano. Representante
único do partido no Legislativo, Eliezer pode ver ruir o desejo de uma terceira
eleição consecutiva se o PSB não providenciar de forma ultra-rápida a nomeação
de uma nova comissão provisória municipal, uma vez que a vigência da anterior
terminou há quase três anos, em agosto de 2013. Eliezer era o presidente da
comissão provisória. Sem renovação da direção municipal, não há como ser convocada
a convenção eleitoral. E sem convenção, os 21 filiados ao PSB em Palmeira não
podem indicar candidatos nem definir a presença do partido em coligações
majoritária e proporcional. Enfim, fica fora da disputa eleitoral deste ano, o
que interromperia a sua carreira política que começou na eleição de 2008,
quando candidatou-se pela primeira vez à Câmara Municipal, pelo PSC, e obteve
576 votos, ficando na condição de primeiro suplente do partido. Daí a assumir a
vaga de vereador titular foram poucos meses.
Na condição de vereador na Câmara
Municipal, Eliezer compôs em um grupo que iniciou o mandato como base de apoio
ao prefeito Altamir. Não demorou muito e vieram os conflitos, que acabaram
culminando em uma cisão e a formação de um bloco independente no Legislativo,
que tinha, além de Eliezer, outros quatro vereadores: Ivano Cherobim, Max Vida
Santos, Pastor Anselmo e Josiel Caldas. Formavam maioria e davam rumo à
condução da Câmara, com Ivano na presidência, em 2009 e 2010, seguido de Max,
e, 2011 e parte de 2012, quando renunciou para ingressar no Corpo de Bombeiros
e abriu aa vaga para que o vice-presidente, Mário Wieczorek, do PP, assumisse a
presidência. Com um desempenho reconhecido, Eliezer candidatou-se á reeleição
em 2012 em um grupo que apoiava a candidatura a prefeito de Giovatan de Souza
Bueno, do PSDB. Com os 761 votos que conseguiu, a terceira maior votação entre
os nove eleitos para a Câmara, agora ingressava como vereador titular.
Como a vida de vereador de
Eliezer tem saltos rápidos, não demorou muito que ele e os vereadores reeleitos
Pastor Anselmo e Mário Wieczorek aderissem ao grupo do agora prefeito Edir,
ex-colega de parlamento e de quem Eliezer herdou a vaga. Até o final deste ano
e final do atual mandato, Eliezer é o primeiro secretário da mesa diretiva da
Câmara. Ele também é o presidente de uma das mais importantes e atuantes
comissões permanentes do Legislativo, a de Economia, Orçamento, Finanças e
Fiscalização. Apontado como um dos prováveis eleitos para a próxima
legislatura, agora se vê diante de um problema burocrático que pode impedi-lo
de disputar a eleição de 2 de outubro. Para que isto não aconteça, vai ter que
correr contra o tempo curto e acelerar a formação de uma nova comissão
provisória e comunicar o diretório estadual sobre esta decisão. Daí, é esperar
que a direção do PSB do Paraná cumpra os trâmites legais e registre a comissão
provisória municipal de Palmeira junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) ainda
a tempo dela poder convocar a convenção eleitoral que vai definir candidatos do
partido para a eleição municipal. Então, sebo nas canelas, Eliezer, que o tempo
não para!
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