sexta-feira, 10 de junho de 2016

Por que o prefeito não consegue liberar recursos federais para investimentos em Palmeira?

O prefeito de Palmeira, Edir Havrechaki, do PSC, este em Brasília no início da semana – de segunda a quarta-feira – e fez uma via crucis em ministérios e outros órgãos federais tentando a liberação de recursos para pagamento de obras já realizadas e outras em execução no município, assim como para viabilizar o início de novas obras, entre elas algumas já licitadas pela Prefeitura e que não saem do papel exatamente porque não há a liberação do dinheiro necessário para executá-las. O prefeito foi até a origem, pediu, implorou, requereu, solicitou... Não teve respostas positivas de imediato, nem negativas. Edir acredita ter causado boa impressão e que ficou uma boa expectativa pela liberação, se não de tudo, pelo menos de alguns recursos em breve. Não tá fácil pra ninguém! É o que dizem os prefeitos que estão indo até Brasília em busca do escasso dinheiro do governo federal. Diante de uma ‘crise’, ou melhor, de crises – política, ética, institucional e moral – o que se usa como desculpa é a falta de recursos para investimentos nos municípios. Mas para aumento salarial, dá-se um jeito! Para criar mais de 14 mil cargos na estrutura do governo federal, dá-se um jeito! Para aumentar percentual de desvinculação de receitas da União, também dá-se um jeito! Para mandar para as alturas a projeção do déficit de 2016, dá-se um jeito! Mas dinheiro para os municípios, tem? Não tem e não tem jeito! Todo mundo diz não. De forma sutil, é claro, enrolando, jogando pras calendas a possível liberação. Por isso é que o prefeito não consegue liberar recursos federais para investimento em Palmeira.

Entre as gestões apresentadas pelo prefeito ao governo federal, estava o recebimento de restos a pagar referentes a obras já executadas e em andamento. Mas este tipo de solicitação têm sido rotineiras por parte dos prefeitos de todo o Brasil que têm ido a Brasília. Para Palmeira, especificamente, são recursos para complementação de pagamento das obras e reformas de unidades de saúde, junto ao Ministério da Saúde, e de pavimentação de ruas, junto ao Ministério das Cidade. Exemplos disto são a rua Johanes Jansen, no bairro da Vila Rosa, e ruas do bairro do Rocio 2, que estão em plena execução e os valores da contrapartida da Prefeitura, previstos nos convênios, já foram integralmente aplicados. A Prefeitura pagou a sua parte, mas o governo federal ainda não repassou a parte que assumiu pagar. Que dureza!
No entanto, o que mais preocupa o prefeito é a liberação de recursos para novas obras de pavimentação. Ele tem feio muito empenho em conseguir a liberação porque pretende dar início, o quanto antes, à pavimentação e urbanismo das ruas Adalberto Alves de Paula, no bairro Regina Vitória, e Judith Sotta Malucelli, no Centro, esta passando em frente ao Centro de Especialidades Médicas e ao CMEI Professor Alderico Viante, duas obras recém inaugurados, construídas e equipadas com recursos do governo federal e que têm um grande fluxo de pessoas diariamente. Infelizmente, ainda deve durar um bom tempo o martírio de crianças, pais e mães comendo poeira em épocas de seca e amassando barro em tempos chuvosos. Não é pessimismo, mas o cenário atual na esfera federal é tétrico. Dá até medo falar disso, pois quanto mais a gente fala, pior a coisa fica.
Vamos para um caso concreto, uma obra e suas instalações com a licitação já realizada pela Prefeitura, definida a empresa que vai executar o projeto, depende agora apenas da liberação de recursos pelo Ministério do Esporte. Oba! Então falta pouco para virem realidade a quadra de grama sintética, o parque infantil e a academia ao ar livre em Witmarsum? Vero, ma non tropo!  Citação em italiano porque minha intimidade com a língua alemã está na mesma distância que a Terra tem de Plutão, o planeta-anão que já foi só planeta. O complexo de esporte e lazer para atender à população de Witmarsum não vai demorar mais do que uma viagem entre a Terra e Plutão. Esperança vã, mas se ela é a última que morre...
Esperança é esperança, sempre. E esperançoso, o prefeito e dois secretários municipais (identifique-os na foro que ilustra este texto) visitaram deputados federais paranaenses e pediram, imploraram, requereram, solicitaram... intermediação para o agendamento de uma conversa face to face com algum figurão graduado da ante-sala do presidente interino Michel Temer. Citaram um paranaense do staff de Temer, o ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures. O que os disseram? Vamos ver! Vamos tentar! Vamos dar um jeito! Jeito por jeito, será que ninguém sabe um jeito pra conseguir liberar recursos do governo federal? Mesmo que não se precisa ir até Brasília para conseguir. Se alguém souber, por favor, faça contato. Vale por e-mail, mensagem de texto, WahtsApp, telefone, Skype, fax, telegrama, sinal de fumaça...

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