O prefeito de Palmeira, Edir
Havrechaki, do PSC, este em Brasília no início da semana – de segunda a quarta-feira
– e fez uma via crucis em ministérios
e outros órgãos federais tentando a liberação de recursos para pagamento de
obras já realizadas e outras em execução no município, assim como para viabilizar
o início de novas obras, entre elas algumas já licitadas pela Prefeitura e que
não saem do papel exatamente porque não há a liberação do dinheiro necessário
para executá-las. O prefeito foi até a origem, pediu, implorou, requereu,
solicitou... Não teve respostas positivas de imediato, nem negativas. Edir
acredita ter causado boa impressão e que ficou uma boa expectativa pela
liberação, se não de tudo, pelo menos de alguns recursos em breve. Não tá fácil
pra ninguém! É o que dizem os prefeitos que estão indo até Brasília em busca do
escasso dinheiro do governo federal. Diante de uma ‘crise’, ou melhor, de
crises – política, ética, institucional e moral – o que se usa como desculpa é
a falta de recursos para investimentos nos municípios. Mas para aumento salarial,
dá-se um jeito! Para criar mais de 14 mil cargos na estrutura do governo
federal, dá-se um jeito! Para aumentar percentual de desvinculação de receitas
da União, também dá-se um jeito! Para mandar para as alturas a projeção do
déficit de 2016, dá-se um jeito! Mas dinheiro para os municípios, tem? Não tem
e não tem jeito! Todo mundo diz não. De forma sutil, é claro, enrolando,
jogando pras calendas a possível liberação. Por isso é que o prefeito não
consegue liberar recursos federais para investimento em Palmeira.
Entre as gestões apresentadas pelo
prefeito ao governo federal, estava o recebimento de restos a pagar referentes
a obras já executadas e em andamento. Mas este tipo de solicitação têm sido
rotineiras por parte dos prefeitos de todo o Brasil que têm ido a Brasília.
Para Palmeira, especificamente, são recursos para complementação de pagamento
das obras e reformas de unidades de saúde, junto ao Ministério da Saúde, e de pavimentação
de ruas, junto ao Ministério das Cidade. Exemplos disto são a rua Johanes
Jansen, no bairro da Vila Rosa, e ruas do bairro do Rocio 2, que estão em plena
execução e os valores da contrapartida da Prefeitura, previstos nos convênios,
já foram integralmente aplicados. A Prefeitura pagou a sua parte, mas o governo
federal ainda não repassou a parte que assumiu pagar. Que dureza!
No entanto, o que mais preocupa o
prefeito é a liberação de recursos para novas obras de pavimentação. Ele tem
feio muito empenho em conseguir a liberação porque pretende dar início, o
quanto antes, à pavimentação e urbanismo das ruas Adalberto Alves de Paula, no
bairro Regina Vitória, e Judith Sotta Malucelli, no Centro, esta passando em
frente ao Centro de Especialidades Médicas e ao CMEI Professor Alderico Viante,
duas obras recém inaugurados, construídas e equipadas com recursos do governo
federal e que têm um grande fluxo de pessoas diariamente. Infelizmente, ainda
deve durar um bom tempo o martírio de crianças, pais e mães comendo poeira em
épocas de seca e amassando barro em tempos chuvosos. Não é pessimismo, mas o
cenário atual na esfera federal é tétrico. Dá até medo falar disso, pois quanto
mais a gente fala, pior a coisa fica.
Vamos para um caso concreto, uma
obra e suas instalações com a licitação já realizada pela Prefeitura, definida
a empresa que vai executar o projeto, depende agora apenas da liberação de
recursos pelo Ministério do Esporte. Oba! Então falta pouco para virem
realidade a quadra de grama sintética, o parque infantil e a academia ao ar
livre em Witmarsum? Vero, ma non tropo! Citação em italiano porque minha intimidade
com a língua alemã está na mesma distância que a Terra tem de Plutão, o
planeta-anão que já foi só planeta. O complexo de esporte e lazer para atender
à população de Witmarsum não vai demorar mais do que uma viagem entre a Terra e
Plutão. Esperança vã, mas se ela é a última que morre...
Esperança é esperança, sempre. E
esperançoso, o prefeito e dois secretários municipais (identifique-os na foro
que ilustra este texto) visitaram deputados federais paranaenses e pediram,
imploraram, requereram, solicitaram... intermediação para o agendamento de uma
conversa face to face com algum figurão
graduado da ante-sala do presidente interino Michel Temer. Citaram um
paranaense do staff de Temer, o ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures. O que
os disseram? Vamos ver! Vamos tentar! Vamos dar um jeito! Jeito por jeito, será
que ninguém sabe um jeito pra conseguir liberar recursos do governo federal?
Mesmo que não se precisa ir até Brasília para conseguir. Se alguém souber, por
favor, faça contato. Vale por e-mail, mensagem de texto, WahtsApp, telefone, Skype,
fax, telegrama, sinal de fumaça...
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