O município de Palmeira não tem
sido tão abalado com a crise de emprego que há meses vem assolando o Brasil.
Enquanto o cenário em nível nacional aponta para o desemprego massivo, no
município há uma tendência clara de abertura de novas vagas de emprego formal,
com carteira assinada. Os dados estatísticos do Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (Ceged) do mês de maio mostra isto. Graças a contratações feitas
pelos setores da indústria e do comércio, principalmente, o saldo de empregos
em maio ficou positivo, com a abertura de 92 novos postos de trabalho formal em
Palmeira. O setor da indústria contratou 99 trabalhadores e demitiu 40, com o
que registrou a abertura de 59 vagas de emprego no mês. Já o setor do comércio
contratou mais, fez 117 admissões, mas também demitiu mais, com 66
desligamentos, resultando assim em 51 novas vagas de emprego formal. Os dados
de maio de todos os setores agregados registram 306 contratações com carteira
assinada e 214 demissões.
Os números do Caged de maio colaboram
para a elevação de vagas de emprego com carteira assinada em Palmeira nos
primeiros cinco meses de 2016. De janeiro a maio, foram efetuadas 1.381
contratações e realizados 1.204 desligamentos, resultando assim em 177 postos
de trabalho abertos em 2016 no município nos diversos setores. Da mesma forma,
as estatísticas de maio fizeram com que fosse reduzido o saldo negativo de
empregos do período dos últimos 12 meses – de junho de 2015 a maior de 2016.
Neste período, com as 2.994 admissões e as 3.043 demissões, o saldo está
negativo em 43 vagas fechadas nos últimos 12 meses. Em abril, o saldo negativo
de empregos no ano era de 95.
Os dois setores que mais têm
contratado em 2016 – indústria e comércio – abriram juntos 267 vagas de emprego
formal em Palmeira. A indústria lidera com 202 vagas abertas e o comércio vem
depois com 65 novas vagas ofertadas. A agropecuária e o setor de serviços, por
outro lado, apresentam os maiores números de cancelamento de postos de trabalho
este ano. O primeiro fechou 73 vagas e o segundo cancelou outras 13, sendo que
juntos são responsáveis pelo fechamento de 86 postos de trabalho formal em
Palmeira este ano.
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