quarta-feira, 1 de junho de 2016

Ratinho Junior junta o que puder em seus partidos mirando candidatura a governador em 2018

O deputado estadual licenciado e secretário de Estado do Desenvolvimento Urbano, Ratinho Júnior, do PSD, quer a candidatura a governador em 2018. Para tanto, ele vai juntando o que puder de políticos pelo Paraná, na base do “quanto mais, melhor”. A prova é a formação de um bloco partidário unindo o PSD – seu atual partido – e o PSC – de onde saiu recentemente e deixou gente de sua confiança para ‘cuidar da casa’. Com a formação desse bloco na Assembleia Legislativa, Ratinho Junior abriga 14 deputados estaduais. Mas não fica por aí, pois ele tem os dois olhos bem abertos e os braços estendidos em direção aos municípios paranaenses, como faz com Palmeira, onde conta com a fidelidade do prefeito Edir Havrechaki, do PSC, do ex-prefeito Altamir Sanson e do bi-candidato a prefeito (praticamente tri) Giovatan de Souza Bueno – estes dois últimos do PSD, recém-convertidos em melhores amigos após anos de rivalidade extrema que chegou até uma disputa no Tribunal Superior Eleitor (TSE), fruto das rusgas e arranhões da eleição municipal de 2008, na qual Altamir bateu Giovatan em votos e nas barras dos tribunais.

Em março deste ano, Ratinho Junior fez a travessia do PSC para o PSD. Contudo, não deixa de contar a sua história à frente do Partido Social Cristão, como fez na terça-feira (31), n Assembleia, onde reuniu ‘seus deputados’ dos dois partidos que comanda. Disse que nos nove anos ajudou a reconstruir o PSC, que hoje conta com mais de 30 prefeitos – incluindo na conta o de Palmeira, cinco deputados estaduais e tem a maior bancada de vereadores de Curitiba, onde ocupa a presidência da Câmara Municipal, assim como em Palmeira, com Domingos Everaldo Kuhn.  O ‘comandante’ dos dois partidos disse que a busca por novos desafios motiva o seu trabalho e que o bloco de deputados vai ampliar a sintonia entre eles para “continuar trabalhando pelo nosso Paraná e também pensando nas eleições municipais”. Hoje é assim, mas no horizonte próximo de 2018, Ratinho Junior quer mesmo a candidatura a governador, com apoio não só dos dois partidos que tem ‘embaixo do braço’, mas também com todos aqueles que hoje compõem a base de apoio ao governador Carlos Alberto Richa, do PSDB. Esse Ratinho pode ser Junior, mas já é titular absoluto no time dos veteranos da política.
Pelas bandas da terra de Palmeira – onde cantam sábias e os tucanos sequer piam para reclamar que perderam o candidato para o adversário – o deputado e secretário ou secretário e deputado já garantiu que terá a seu lado o próximo prefeito, em pleno mandato durante o processo eleitoral de 2018, com ele candidato a sucessor de Richa. Isto é, desde que não seja o próximo prefeito o seu adversário por aqui, o vereador João Alberto Gaiola, pedetista desde os tempos de Brizola e que só não usa lenço vermelho no pescoço porque não é maragato e não quer perder os votos dos pica-paus. Fichas na mesa: põe mais fichas e até os queijos que tiver quem acredita que o próximo prefeito será um aliado de Ratinho Junior; e põe menos quem acredita que Gaiola vai usar o lenço vermelho quando tomar posse como prefeito em 1º de janeiro do ano que vem. O cassino eleitoral já abriu, agora é só apostar!

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