domingo, 5 de junho de 2016

Prefeitura de Palmeira não deve sofrer abalos financeiros graves, apesar do cenário de ‘crise’

Existe um cenário de crise financeira a assustar os brasileiros e havia uma expectativa de que ele pudesse ir se desmanchando quando o governo federal passasse para um novo comando. Não há, porém uma expectativa imediata de que a tal crise ingresse em processo de encolhimento. Pelo contrário, o que preveem os economistas é que isto deve acontecer apenas no ano que vem. Mas se a ‘crise’ continuar fazendo estragos, quer dizer que vai faltar dinheiro até para as prefeituras? A Prefeitura de Palmeira terá que parar obras e atrasar pagamentos? Nada disso. A ‘crise’ que está estampada nos jornais e revistas, gritada nas rádios e exibida com imagens fortes nas TVs não vai afetar as finanças da Prefeitura de Palmeira. Nem de Palmeira nem de outros municípios. Pode acontecer de uma ou outra oscilação na receita, mas. No geral, até o final de 2016 a navegação vai acontecer em águas relativamente tranquilas para os comandantes prefeitos. O sinal foi dado nos primeiros quatro meses do ano, quando a arrecadação da Prefeitura diminuiu, contudo sem causar espantos ou avarias. Nos primeiros quatro meses de 2015, a arrecadação somou R$ 27.7 milhões. Nos primeiros quatro meses de 2016, a receita foi de R$ 26.6 milhões. Por outro lado, os repasses financeiros mais importantes, como do ICMS e do FPM, estão em alta e há tendência de continuarem assim nos próximos meses. Portanto, em Palmeira a crise já ganhou um “xô, crise” e ela está devidamente distante.

No mês de maio, na comparação com os valores dos repasses realizados no mês de abril, o ICMS aumentou 65%. O valor do repasse do FPM em maio foi 33% superior ao repassado em abril. É provável, quase certo, que os valores de repasses dos próximos meses não terão aumentos tão robustos quanto os registrados de abril para maio. É possível, até, que ocorram reduções, até em percentuais significativos, mas, ao final de 2016, nada vai abalar as finanças da Prefeitura de Palmeira. Então, não haverá motivos ou justificativas para paralisação de obras ou atrasos em pagamentos. O fato é que, com um cenário financeiro estável, até as eleições de outubro não haverá argumento pró ou contra. Em 2017, ou quando o prefeito reassumir após reeleito ou quando um adversário assumir a Prefeitura após eleito, sabe-se que o panorama das finanças municipais não servirá como pauta para se pintar cenário negativo.
Tudo o que se expõe aqui a respeito de finanças da Prefeitura de Palmeira neste ano eleitoral de 2016, com uma espichada para os primeiros meses de 2017, tem o propósito de dar um breque em qualquer intenção equivocada de eventual aumento de impostos. Que se adote a política de reajustá-los pelo índice oficial da inflação. E não só em nível municipal, mas, principalmente, em nível estadual e federal, visto que em 2015 os paranaenses sofreram um pesado ‘tarifaço’ no ICMS e no IPVA. Graças àquilo é que o atual governo do Estado gaba-se de ter as finanças estáveis. Nada mais óbvio que em se aumentando a arrecadação através do aumento da incidência dos impostos quem paga a conta é o contribuinte. A ‘crise’, então, que se propagandeia, parece não atingir o poder público ou preocupar os governantes, visto que, para alguns, é fácil jogar a responsabilidade no bolso do cidadão, tirando mais do pouco que está ali, e, para outros, transferir a receita a mais para bolsos já abarrotados com aumento de salários para quem já ganha bastante. A tal ‘crise’ é feia, não é?

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