Com suas convenções eleitorais
marcadas para o próximo sábado (23), PSC, do prefeito Edir Havrechaki, e PT, do
vice-prefeito Marcos Levandoski, que vão repetir a chapa vencedora da eleição
de 2012 agora em busca da reeleição, pularam na frente dos opositores e
obrigaram partidos e políticos até aqui indecisos a firmar posição, se não de
imediato, até o dia 23. Além do PSC e do PT, também fazem convenções no dia 23,
no mesmo local (Câmara Municipal) e no mesmo horário (9 horas), PP, PTB, PSB,
PR, PSDB, PCdoB, PMB, PTC e PROS, numa clara demonstração de apoio à reeleição
do prefeito e do vice e de participação na coligação majoritária e em alguma
coligação proporcional, com candidatos a vereador. Isto não significa que o
grupo está fechado, uma vez que outros partidos podem aderir à coligação. Entre
eles o PTN, cujo presidente, Toni Carneiro, já havia informado que a agremiação
comporá na coligação situacionista em apoio à reeleição do prefeito. Enquanto
isso, a oposição prossegue sofrendo em busca de garantias, primeiro, e de
confirmação, depois, de participação de partidos em suas coligações. Tanto o
grupo do vereador João Alberto Gaiola, do PDT, como do dentista Giovatan de
Souza Bueno, do PSD, até aqui pré-candidatos a prefeito, têm pela frente dias
difíceis, uma vez que o seu atrativo mais forte é a esperança. Com poucos
recursos – tanto financeiros como humanos – para enfrentar uma campanha
eleitoral diferente e difícil, os grupos de oposição também são obrigados a conviver
com as incertezas.
O vereador Gaiola vem há vários meses
alardeando sua candidatura a prefeito, com apoio do PMDB, partido tradicional e
que garante um generoso tempo na propaganda eleitoral no rádio. Mesmo assim,
ainda há incertezas, e muitas, entre as quais a data de realização das
convenções. As candidaturas a vereador também estão incertas. A princípio, havia
a expectativa de formação de duas chapas de candidatos à Câmara Municipal, mas
o número de interessados não correspondeu à expectativa. É, na prática a teoria
é diferente. A princípio, havia a expectativa de apoios do PHS e do PTN, mas o
PTN, ao que tudo indica, não corresponderá à expectativa. Então, o plano
original está em reformulação e existe ainda a expectativa pelos resultados de
uma pesquisa eleitoral que o grupo encomendou para consumo interno, avaliação
sobre o cenário atual e projeção de resultados. Em síntese, o grupo do PDT e
PMDB, no momento, vai esperar a ‘voz das ruas’ para tomar uma decisão, com o
que não está nem mesmo descartada a possibilidade de lançar somente chapa de
candidatos a vereador, com o vereador Gaiola presente.
Do lado do grupo que tem o PSD na
condição de partido principal, com participação garantida do SD, do provável
candidato a vice-prefeito, Inácio Budziak, e do PSDC e seu candidato a
vereador, Denis Sanson, filho do ex-prefeito Altamir Sanson, que para a eleição
municipal deste ano jurou apoio incondicional ao antigo adversário e desafeto.
O grupo, porém, esbarra na escassez de candidatos à Câmara Municipal e, para
piora, vem de praticamente perder a possibilidade de contar com candidatos do
PPS, cuja comissão provisória municipal está prestes de ser confirmada para o
grupo do prefeito. Assim, reduzido apenas a PSD e PSDC, o grupo corre o sério
risco de não conseguir sequer apresentar uma chapa completa de candidatos a
vereador, cujo limite é 18 nomes. Pior, pode não ter nem a metade deste total.
E com poucos candidatos a vereador, obviamente os candidatos a prefeito e vice
enfrentarão enormes dificuldades nos curtos 45 dias de campanha eleitoral. Com
certeza, terá que atuar como se fossem mais que um para chegar a todos os
cantos do municípios e levar a sua mensagem para o maior número possível de
eleitores.
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