domingo, 17 de julho de 2016

Partidos do grupo do prefeito têm convenções marcadas e oposição alimenta esperança e vive incertezas

Com suas convenções eleitorais marcadas para o próximo sábado (23), PSC, do prefeito Edir Havrechaki, e PT, do vice-prefeito Marcos Levandoski, que vão repetir a chapa vencedora da eleição de 2012 agora em busca da reeleição, pularam na frente dos opositores e obrigaram partidos e políticos até aqui indecisos a firmar posição, se não de imediato, até o dia 23. Além do PSC e do PT, também fazem convenções no dia 23, no mesmo local (Câmara Municipal) e no mesmo horário (9 horas), PP, PTB, PSB, PR, PSDB, PCdoB, PMB, PTC e PROS, numa clara demonstração de apoio à reeleição do prefeito e do vice e de participação na coligação majoritária e em alguma coligação proporcional, com candidatos a vereador. Isto não significa que o grupo está fechado, uma vez que outros partidos podem aderir à coligação. Entre eles o PTN, cujo presidente, Toni Carneiro, já havia informado que a agremiação comporá na coligação situacionista em apoio à reeleição do prefeito. Enquanto isso, a oposição prossegue sofrendo em busca de garantias, primeiro, e de confirmação, depois, de participação de partidos em suas coligações. Tanto o grupo do vereador João Alberto Gaiola, do PDT, como do dentista Giovatan de Souza Bueno, do PSD, até aqui pré-candidatos a prefeito, têm pela frente dias difíceis, uma vez que o seu atrativo mais forte é a esperança. Com poucos recursos – tanto financeiros como humanos – para enfrentar uma campanha eleitoral diferente e difícil, os grupos de oposição também são obrigados a conviver com as incertezas.

O vereador Gaiola vem há vários meses alardeando sua candidatura a prefeito, com apoio do PMDB, partido tradicional e que garante um generoso tempo na propaganda eleitoral no rádio. Mesmo assim, ainda há incertezas, e muitas, entre as quais a data de realização das convenções. As candidaturas a vereador também estão incertas. A princípio, havia a expectativa de formação de duas chapas de candidatos à Câmara Municipal, mas o número de interessados não correspondeu à expectativa. É, na prática a teoria é diferente. A princípio, havia a expectativa de apoios do PHS e do PTN, mas o PTN, ao que tudo indica, não corresponderá à expectativa. Então, o plano original está em reformulação e existe ainda a expectativa pelos resultados de uma pesquisa eleitoral que o grupo encomendou para consumo interno, avaliação sobre o cenário atual e projeção de resultados. Em síntese, o grupo do PDT e PMDB, no momento, vai esperar a ‘voz das ruas’ para tomar uma decisão, com o que não está nem mesmo descartada a possibilidade de lançar somente chapa de candidatos a vereador, com o vereador Gaiola presente.
Do lado do grupo que tem o PSD na condição de partido principal, com participação garantida do SD, do provável candidato a vice-prefeito, Inácio Budziak, e do PSDC e seu candidato a vereador, Denis Sanson, filho do ex-prefeito Altamir Sanson, que para a eleição municipal deste ano jurou apoio incondicional ao antigo adversário e desafeto. O grupo, porém, esbarra na escassez de candidatos à Câmara Municipal e, para piora, vem de praticamente perder a possibilidade de contar com candidatos do PPS, cuja comissão provisória municipal está prestes de ser confirmada para o grupo do prefeito. Assim, reduzido apenas a PSD e PSDC, o grupo corre o sério risco de não conseguir sequer apresentar uma chapa completa de candidatos a vereador, cujo limite é 18 nomes. Pior, pode não ter nem a metade deste total. E com poucos candidatos a vereador, obviamente os candidatos a prefeito e vice enfrentarão enormes dificuldades nos curtos 45 dias de campanha eleitoral. Com certeza, terá que atuar como se fossem mais que um para chegar a todos os cantos do municípios e levar a sua mensagem para o maior número possível de eleitores.

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