terça-feira, 5 de julho de 2016

PTN tinha armada a laçada do PDT, mas agora ‘amarra o pingo’ ao grupo político do prefeito

Locutor de rodeios e presidente da comissão provisória municipal do PTN em Palmeira, Toniel de Jesus Carneiro, mais conhecido como Tony Carneiro nos meios tradicionalistas, ‘amarrou o pingo’ do partido que preside ao grupo político do prefeito Edir Havrechaki, do PSD. O PTN, para quem quiser se situar, é o partido no qual está filiado o vereador José Aílton Vasco, que vinha sendo cogitado como possível candidato a vice-prefeito na chapa que deve ter o vereador João Alberto Gaiola, do PDT, candidato a prefeito de Palmeira. Zé Aílton, no entanto, nunca deu muitas chances para ser ‘laçado’ pelo companheiro de Câmara Municipal e pode, até, nem ser candidato à reeleição. Isto não quer dizer que o PTN não terá candidatos a vereador. O próprio Tony Carneiro é quem afirma e diz nome: “Moisés Américo Barbosa Neto já confirmou que sai candidato a vereador pelo partido”. Pode ser que surjam outros interessados em candidaturas e que o próprio Zé Aílton confirme a sua condição de candidato à reeleição. Por que não? A presença do PTN no grupo político do prefeito reforça a campanha à reeleição de Edir, que além de reunir bem mais de uma dezena de partidos antes mesmo da realização das convenções eleitorais, ainda vem reduzindo os grupos dos adversários, o vereador Gaiola e o dentista Giovatan de Souza Bueno. Este, recentemente perdeu o apoio do PPS, que, sob nova direção, não titubeou ao ver a porteira aberta e saiu em disparada para juntar-se ao grupo da situação.


Segundo dados estatísticos oficiais do TSE, o PTN tem em Palmeira 44 filiados. Entre as mais de quatro dezenas de filiados, o partido pode, sim, encontrar um, dois, três ou até mais nomes de possíveis candidatos a vereador. Qualquer que seja o número de candidatos a vereador que tiver, o partido vai compor em uma das três ou quatro chapas proporcionais que o grupo deve inscrever para a eleição municipal de outubro. Por sinal, quer seja ou quer seja outra a composição, o fato é que serão todas elas chapas com nomes que já passaram pelo teste das urnas e têm densidade eleitoral. Assim, devem eleger para as nove vagas no Legislativo um número de vereadores que alguns apostam que será entre seis e sete. Só as urnas e seus segredos conseguirão dar a dimensão exata deste quantitativo. Enquanto isso, o que se percebe é que a situação caminha a passos largos e seguros para uma situação bastante confortável na campanha eleitoral, com bom número de candidatos a vereador, considerável tempo na propaganda eleitoral no rádio e com o prefeito buscando a reeleição com um interessante prospecto de realizações para apresentar ao eleitorado. Ao mesmo tempo, a oposição vai correndo em zigue-zague, ora aqui, ora ali, tentando evitar as laçadas da situação e perder mais do que já perdeu. E não só, tentando não permitir que o grupo do prefeito fique ainda mais forte do que já está

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