Após o ex-superintendente
regional da Caixa Econômica Federal, Luiz Henrique Borgo, defender e assumir o compromisso
de viabilizar a construção de 500 casas para famílias com renda mensal de até
R$ 3.600,00, pelo Programa Minha Casa Minha Vida, o que também foi assumido
como compromisso pela senadora paranaense Gleisi Hoffmann, do PT, é muito sério
o risco de nenhuma casa ser construída em Palmeira pelo programa habitacional
do governo federal. Os motivos? O ‘novo’ governo federal está fazendo ‘ajustes’
financeiros e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, anunciou que serão
cancelados os subsídios para as faixas 1 e 2 do programa de habitação,
justamente as que beneficiam famílias com renda mensal de até R$ 1.800,00 e R$
3.600,00, respectivamente. Quer dizer: o governo não colocará mais dinheiro a
fundo perdido no programa. E o que estava em fase de intenções para Palmeira
seria para beneficiar famílias destas faixas de rendimento. Assim, podem estar
inviabilizadas as 500 unidades projetadas para o município. Para aqueles que desejarem
utilizar recursos do Minha Casa Minha Vida para realizar o ‘sonho da casa
própria’, o caminho será a faixa 3 do programa, que não tem subsídios e os
juros são de 8,5% ao ano.
segunda-feira, 30 de maio de 2016
Com dois ‘donos da bola’, oposição pode sofrer quarta derrota consecutiva nas urnas
Quando o dono da bola ficava fora
do jogo, não tinha jogo. Isto era cláusula pétrea do futebol jogado nas ruas e
nos campinhos espalhados pela cidade em passado relativamente recente. Se não
fosse escalado, o dono da bola pegava a bola e ia para casa. Então seguindo o
bom senso, melhor era escalar o dono da bola, mesmo que isto representasse um
time mais fraco que o outro. Geralmente, o dono da bola era o menino cuja família
tinha maior poder aquisitivo. De hábitos mais refinados, não tinha a ginga e
malícia dos demais. Em síntese, era o ‘pereba’ que ninguém queria em seu time,
mas que, por força de obrigação e para que houvesse jogo, precisava ser
escalado. O problema se dava quando eram
dois donos da bola e os dois julgavam-se no direito de ter vaga no time do ‘melhor
jogador’. Apesar do craque, desequilíbrio na certa, aumentando incrivelmente a
possibilidade de derrota do time no qual eles estivessem, mesmo que um fosse
para o gol e o outro para a linha. O cenário atual do período pré-eleitoral em
Palmeira mostra dois ‘donos da bola’ querendo jogar pelo time da oposição. Mas
eles não querem jogar no mesmo time, pois além de donos da bola, nenhum quer
jogar no gol e ainda querem ser os capitães do time. Assim, a oposição vai ter
dois times, com os grupos divididos, o que aumenta bastante a possibilidade de
uma quarta derrota consecutiva para o time da situação. Mesmo que o principal
jogador tenha trocado de lado, não há vantagem alguma, pois ele está sem
condições de jogo e vai ficar no banco, como técnico, sem poder entrar em campo
para decidir o jogo.
quinta-feira, 26 de maio de 2016
Temer trai acordo com prefeitos e Palmeira deve perder R$ 633 mil com veto a repasse da repatriação
Um dos maiores sucessos do absoluto Paulinho
da Viola, o portelense mais afinado da MPB, nos anos 1970, dizia: “Quando o
jeito é se virar / cada um trata de si / irmão desconhece irmão / aí, dinheiro
na mão é vendaval...” Na terça-feira (24), prefeitos de todo o Brasil acordaram
contando com o aporte de recurso considerável nos cofres de suas prefeituras e
foram dormir com a metade. Havia um acordo do ‘novo’ governo do presidente
interino Michel Temer, do PMDB, com a Confederação Nacional dos Municípios
(CNM), para que ele pedisse aos deputados que lhe dão apoio voto para derrubar
o veto que impusera ao projeto de lei que previa a divisão com estados e
municípios da metade do valor arrecadado pela União com multas aplicadas na
repatriação de recursos financeiros. Governadores e prefeitos sonharam com a
distribuição de R$ 5,2 bilhões para dar um reforço em seus cofres, mas o sonho
virou pesadelo. Na votação na Câmara dos Deputados, a pedido do próprio
governo, os deputados da base aliada mantiveram o veto de Temer. Os R$ 5,2
viraram R$ 2,6 bilhões, só a metade do que estava previsto no acordo. A
Prefeitura de Palmeira deveria receber mais de R$ 1,2 milhão, mas só vai ver a
cor de R$ 633 mil, segundo cálculo divulgado pela CNM. Daqui para frente, os
prefeitos vão temer qualquer acordo feito com Temer. O trocadilho é infame, mas
é isso mesmo.
quarta-feira, 25 de maio de 2016
Câmara volta a ter formação completa de nove vereadores com a posse de João Savi
Desde a sessão do último dia 12 de abril, a Câmara
Municipal de Palmeira vinha funcionando com oito vereadores. Número par e risco
de empate em alguma votação que criaria impasse em uma eventualidade. Mas o
risco acabou na terça-feira (24), quando João Savi, do PDT, finalmente, sentou
na cadeira que estava vaga desde a saída do vereador Mário Wieczorek, do PP,
que foi atender convite feito pelo prefeito Edir Havrechaki, do PSC, assumindo
a Secretaria de Assistência Social, Cidadania e Direitos Humanos. Savi, trajado
com terno e gravata, enfim, pode dizer que é vereador, quase três anos e meio
depois de ter acumulado votação que o deixou na condição de primeiro suplente
do PP, partido ao qual estava filiado na época. Com seu conhecido e marcante
duplo assobio, Savi, investido na vereança, vai ficar até 31 de dezembro no
Legislativo, visto que o PP não vai recorrer da sentença da Justiça Eleitoral que
determinou a posse do vereador hoje filiado ao PDT. Serão, assim, pouco mais de
oito meses para mostrar trabalho, além do que, disputará a eleição para a
Câmara, em outubro, na condição de vereador. Isto pode garantir a ele algumas
vantagens em relação aos demais candidatos? Só os votos serão capazes de dar a
resposta.
terça-feira, 24 de maio de 2016
Quem vai ajudar a remar o barco do capitão Altamir até as eleições municipais em outubro?
“Se tem fumaça, tem fogo”. O
ditado é velho e é bem manjado, tal qual caranguejo andar para trás e ser rei
quem é caolho em terra na qual todos são cegos. A tal fumaça não é branca,
sinal de concórdia, de consenso, como acontece nos sínodos dos cardeais para a
escolha dos papas indicando ‘habemus papa’.
Pelo contrário, a fumaça é preta, escura mesmo, um breu, que indica que a coisa
tá feia. Tão feia que já passou de cogitação a ação. Assim, o quase candidato a
vice-prefeito Inácio Budziak, do SD, que já foi quase secretário da Agricultura
e Pecuária, dias atrás, pode estar apeando da chapa majoritária de uma das
atuais coligações de oposição ao prefeito Edir Havrechaki, do PSD. Fumaça com
água não combinam, mas chegam a ter uma relação casual neste caso específico. É
que a embarcação que vem sendo conduzida pelo capitão Altamir Sanson, do PSD,
que tem como seu imediato o bi-candidato a prefeito de Palmeira, Giovatan de
Souza Bueno, também do PSD, começou a ‘fazer água’. Se entra água e sai fumaça,
bom sinal não é. O barco afunda e a água apaga o fogo, mas todos morrem
afogados. O risco de naufrágio do barquinho põe em alerta o capitão e o
imediato, que receberam muitos torpedos desde que anunciaram solenemente que já
haviam formado um dobradinha para a chapa majoritária. O cardápio não agradou a
absoluta maioria dos paladares, tanto de aliados do capitão como do imediato,
que estão procurando outra embarcação para seguir viagem até o dia 2 de outubro.
Temendo a falta de braços para remar rumo ao destino, está na hora de mexer na
composição da tripulação. Certo, capitão?
Sindicalista de Palmeira coordena criação da Confederação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Brasil
segunda-feira, 23 de maio de 2016
Os fatos e a razão contra a desumanidade e a hipocrisia dos que condenam o Bolsa Família
De uns dias para cá, tenho visto
postagens em rede social de links que remetem a informações sobre o programa
Bolsa Família. Tudo normal, não fosse algumas manifestações escandalosas
condenando o programa e o recebimento do benefício social por famílias em
situação de vulnerabilidade social. Outros fazem piada, postando fotos de
enxadas e dizendo que a ferramenta é a melhor forma de ganhar dinheiro sem que
seja repasse de recurso público. Muito triste, mas obrigo-me a compreender que
estas são manifestações típicas do egoísmo que tomou conta de um grupo
contrário a tudo o que possa ter ligação com os governos progressistas,
especialmente conduzidos por filiados ao PT. Mais que isso, não conseguem ver
com olhos humanos e se compadecer daqueles que vivem em condições praticamente
desumanas. E alguns destes críticos, até zombeteiros, em seus perfis em redes
sociais postam belas mensagens cristãs, sem desconfiar que exercitam a
hipocrisia. A seguir assim, somente vai permitir que a intolerância prospere. O
primeiro fato a ressaltar é que o Bolsa Família é um programa social que
transfere renda a famílias em condições de pobreza extrema. A seleção destas
famílias é feita segundo critérios, sendo um deles a renda per capita da
família de até R$ 154,00 por mês. Você já pensou o que é possível fazer com
este valor para cada um dos membros de sua família durante um mês. Não? Então
pense. Por exemplo: um casal e três filhos com renda mensal de menos de R$
770,00, faz o que com este valor? Com certeza, receber mais R$ 70,00, R$ 100,00
ou R$ 200,00 por mês, valores que talvez não façam tanta diferença para muitas
famílias brasileiras, com certeza faz muita diferença para as famílias que se
enquadram como beneficiárias do Bolsa Família.
sexta-feira, 20 de maio de 2016
João Savi vai sentar na cadeira que era de Mário Wieczorek na Câmara Municipal

quarta-feira, 18 de maio de 2016
Intenção do ministro da Saúde de tirar estrangeiros do Mais Médicos pode afetar atendimento em Palmeira
Os primeiros e provavelmente não
os piores momentos do ministro da Saúde do ‘novo’ governo federal, o paranaense
Ricardo Barros, do PP, foram de fazer tremer as camas de hospitais e as macas
dos pronto-socorros de todo o Brasil, a ponto de quase derrubar os pobres
pacientes ao chão, sem atendimento médico. Para quem reclama e diz que a
situação da saúde pública no Brasil anda ruim, imaginem o que vem pela frente.
O ministro já entrou de sola, dizendo que o Sistema Único de Saúde (SUS)
precisa ser revisto. Alegou que não existe condição de prestar atendimento a
todos, de forma universal, como prevê a lei. Sintetizando, quis dizer que o SUS
não sobreviveria à sua investida e cada um deveria buscar nos planos privados
de saúde o atendimento médico e hospitalar que necessitar. Quando escancaram
que a campanha de Barros foi patrocinada por empresários do setor de planos de
saúde, ele, ligeiro, voltou atrás na opinião sobre o SUS. Mas não se enganem.
Há no ar do ‘novo’ governo várias intenções e ações que apontam para o desmonte
de programas sociais, entre eles alguns icônicos na área da saúde, como o Mais
Médicos. Se isto acontecer, especificamente para Palmeira as perdas serão
profundas, lastimáveis. Hoje, Palmeira tem seis médicos que atuam pelo programa
e atendem com frequência em comunidades do interior, aonde, antes, médico era
um profissional que só aparecia de vez em quando. E dos seis profissionais,
quatro são cubanos (foto), alvos de
tanto preconceito infundado por parte de pessoas desinformadas. O trabalho destes
profissionais, por sinal, recebe muitos elogios de seus pacientes. Se tem quem
possa criticar, são exatamente os pacientes, mas eles não têm reclamações a
registrar. Então...
terça-feira, 17 de maio de 2016
Pavimentação de ruas e avenidas oferece um caminho seguro para a reeleição de Edir
Um dos problemas que mais
frequenta pesquisas de opinião pública sobre queixas da população de qualquer
cidade é a falta de pavimentação em ruas. Que é fato a absoluta maioria das
cidades sofrerem deste mal, todos sabem, até as pedras da escadaria da Igreja
Matriz estão gastas porque conhecem o problema. Em Palmeira, não é diferente.
Ou melhor, não era. É isto que deduzo ao verificar resultados de uma pesquisa na
qual – tchan, tchan, tchan - não aparece a falta de pavimentação entre os
principais problemas. Nem mesmo entre os problemas menos graves. Por sinal, o
item nem aparece na pesquisa. É um avanço! Palmeira venceu o desafio da
pavimentação, apesar de muitas ruas ainda não contarem com tal melhoria. A maioria das ruas pavimentadas recentemente
teve as obras realizadas graças ao empenho e dedicação da equipe da Secretaria
de Planejamento, que trabalhou em projetos decisivos, que foram aprovados pelo
Ministério das Cidades, resultando na liberação e investimento de recursos do
governo federal. As duas avenidas pavimentadas nos últimos anos, a Daniel
Mansani e a das Palmeiras, também receberam recursos federais para
pavimentação, urbanismo e sinalização. Sem dúvida, foram duas grandes obras,
necessárias, que transformam a realidade do sistema viário de Palmeira,
juntamente com o viaduto construído sobre a BR 277, ligando o Centro à Colônia
Francesa. No fundo, mesmo opiniões contrárias, tudo serve para dar ao prefeito
Edir Havrechaki, do PSC, um caminho mais tranquilo para a reeleição. Epa! É a
voz dos adversários. Entretanto, o prefeito segue alegre e fagueiro pelas ruas
e avenidas pavimentadas e prometendo que vai pavimentar as que ainda não
pavimentou.
segunda-feira, 16 de maio de 2016
Apesar do otimismo do chef Altamir, dobrada fria provoca indigestão até em correligionários
Quando a
dobrada é servida fria, como aquela que serviram ao poeta português Fernando
Pessoa, ele queixou-se e disse que a preferia quente. Como ensinou que a
dobrada à moda do Porto nunca se come fria, por que servir uma dobrada
fria se o freguês prefere a dobrada quente? Talvez a resposta nem possa ser
dada pelo bi-candidato a prefeito de Palmeira, Giovatan de Souza Bueno, do PSD,
ou por seu possível companheiro de dobrada – eleitoral, saliente-se, na chapa futura que se
há de formar que se tudo permanecer nos próximos 90 dias dentro dos conformes
traçados por eles próprios – o ex-secretário que quase foi e não quis mais ser,
Inácio Budziak, do SD. O restaurante da oposição está servindo uma dobrada fria e até
correligionários reclamam que sofrem indigestão antes mesmo de provar. Sendo
assim, quem vai voluntariar-se a experimentar a dobrada fria? Há quem diga que
o chef do grupo, o ex-prefeito
Altamir Sanson, do PSD, errou na mão ao preparar a dobrada e que não deveria
tê-la servido ao distinto público de forma tão abrupta. Acontece, reclamam os
críticos gastronômicos da eleição municipal de 2016, que a receita preparada às
pressas sequer foi provada. O restaurante que a serve e que tem pretensão em ser o
melhor de Palmeira, corre o sério risco de perder clientela de forma rápida e
irreversível.
domingo, 15 de maio de 2016
Palmeirense que coordena Fetraf-Brasil repudia extinção do Ministério do Desenvolvimento Agrário

sexta-feira, 13 de maio de 2016
Secretário João Luiz Fiani endossa manifesto contra a fusão do Ministério da Cultura
A decisão do
presidente interino Michel Temer pela fusão do Ministério da Cultura (MinC) –
na verdade extinção da pasta – provoca reações contundentes em todo o país. Uma
delas é do Fórum Nacional dos Secretários e
Dirigentes de Cultura que, através de manifesto, torna pública sua posição
contrária à fusão do MinC com qualquer outro Ministério. O manifesto, assinado
por 27 secretários estaduais e dirigentes de entidades do setor diz:
“Entendemos que o Ministério da Cultura é uma conquista da sociedade brasileira
e que a perda de autonomia ou representatividade significaria um grande
retrocesso”. Um dos signatários do manifesto é o secretário de Cultura do
Paraná, o palmeirense João Luiz Fiani, que ocupa a vice-presidência Sul do
Fórum Nacional. A decisão de Temer para "enxugar" ministérios, deixou
de fora o das Mulheres, Igualdade Racial, Direitos Humanos e Juventude e também
o da Cultura, eliminando-os de seu governo.
quinta-feira, 12 de maio de 2016
Cerveja com C maiúsculo e puro malte é feita em Palmeira e tem nome próprio: NatBier
Quem experimenta, nunca esquece e volta a beber NatBier. Por quê?
Porque a cerveja NatBier é cerveja de verdade. Sim, é feita com puro malte,
segue a lei alemã de pureza do malte, a Reinheitsgebot, que foi promulgada pelo
duque Guilherme IV da Baviera, no distante 23 de abril de1516. Isto quando no
Brasil não se tinha notícia alguma da bebida fermentada feita na Alemanha, que
já preservava a qualidade da sua cerveja. Os cerca de 3 mil litros produzidos
por mês são vendidos na própria cervejaria, em Palmeira. Clientes locais, de
Ponta Grossa, de Curitiba e de outras cidades disputam as cervejas NatBier. Dá
gosto e vontade beber porque é uma cerveja completamente diferente das industrializadas,
tanto em sabor e aroma como na cor e na consistência. Uma das vantagens é que
se pode degustar os 23 tipos da NatBier, entre os quais a Pilsen, o tipo de
cerveja mais conhecido dos brasileiros. Cada um tem suas características e seus
encantos. Para descobrir qual é a melhor para cada paladar, só mesmo bebendo. Então:
Ein prosit!
Giovatan mateia com o Vivente e modera na fala para não ‘morrer pela boca’
O Vivente é muito vivo e, nesta
condição, tem entrevistado os pretendentes a candidaturas a prefeito de
Palmeira e também os que estão de olho nas vagas da Câmara Municipal. Já ouviu
alguns deles e o que dizem vai para o ar no seu programa de rádio, no quadro “mateando
com o Vivente”, toda quinta-feira, bem cedinho, a partir das 6h30. O Vivente,
como fazem os pescadores, foi cevando e agora está pegando peixe graúdo. O
candidato, tal qual peixe, pode morrer pela boca. O Vivente sabe disso e vai
perguntando, perguntando, perguntando... Pode ser que alguém morda a isca e ele
fisgue. Na quinta-feira passada, jogou o anzol para o dentista Giovatan de
Souza Bueno, o bi-candidato a prefeito que agora está abrigado sob a mesma
sigla, o PSD, e é aliado do ex-adversário Altamir Sanson. Este é agora adversário
do ex-aliado Edir Havrechaki, do PSC. Mas voltando ao Giovatan, ele falou como
político. Foi duro contra o governo federal do momento, que está longe e não
vai reagir. Deve mudar de discurso nos próximo seis meses, com certeza. Bateu e
assoprou o governador Beto Richa, de quem continua aliado e acredita que lhe
vai dar apoio na campanha. Falou com certa cautela sobre o prefeito Edir, seu
mais temido concorrente na eleição para a Prefeitura, criticando de forma
comedida as ações da administração municipal. Parece estar guardando munição
para os embates mais acirrados da campanha. Giovatan não quer morrer pela boca
e controlou-se durante os quase 50 minutos de conversa com o Vivente, que não
teve muitas oportunidades para fisgá-lo.
quarta-feira, 11 de maio de 2016
João Savi já pode mandar passar o terno para assumir vaga na Câmara Municipal

terça-feira, 10 de maio de 2016
Quem nunca disputou ‘dois ou um’, por favor, não leia este texto sobre disputa eleitoral
A oposição ao prefeito Edir
Havrechaki, do PSC, ameaça apresentar dois candidatos a prefeito para fazer
frente à intenção do atual ocupante da principal cadeira do Palácio da baronesa
ficar sentado nela por mais quatro anos. Um deles seria o vereador João Alberto
Gaiola, do PDT, que vem anunciando já há algum tempo disputar a sua terceira
eleição a prefeito, depois das tentativas de 1996, 2000 e 2008. Na disputa pela
terceira vez – foi candidato a prefeito em 2008 e 2012 – Giovatan de Souza
Bueno, do PSD, pode ficar atrás de Gaiola no número de eleições disputadas, mas
pode também empatar com o pedetista. É que ainda existe a possibilidade de os
dois estarem compondo no mesmo grupo de oposição. É um sonho e quem acalenta tal
sonho é nada mais, nada menos, que o ex-prefeito Altamir Sanson, do PSD, que
quer porque quer ver um único candidato da oposição no confronto com Edir, seu
mais recente desafeto político. Edir ganhou o rótulo poucos meses depois de
tomar posse, sem esquecer que foi eleito em 2012 sob o apoio inconteste de
Altamir. Portanto, a pergunta que não quer calar é: dois ou um?
segunda-feira, 9 de maio de 2016
De foguetes e balões é que se faz uma boa festa junina no ‘arraiá’ da política
Mal as pinhas começaram a
desfalhar e soltar os pinhões, mal o frio chegou para se acenderem as primeiras
fogueiras e mal o preparado para fazer quentão começou a ferver, já é possível
prenunciar uma animada festa junina no ‘arraiá da Parmera’, como diria um bom
matuto, experiente e calejado nas coisas das tais eleições municipais. É desse
tipo de gente que finge que não vê nada, mas enxerga tudo, que fica quietinho
no seu canto, sem ser notado, observando o que se passa nos arredores e nas
periferias dos lugares onde transitam e circulam os figurões da política local.
Gente que não fica próxima da fogueira e também não faz aposta em nada que se
refira a política porque sabe que a danada muda tal qual o vento e pode soprar as
labaredas da fogueira para cima dos incautos. Então, foi um desses que me alertou
para a inusitada e inesperada união do fogueteiro com o baloeiro, de cuja é
possível prever o grau de animação da festança que pode acontecer no arraiá.
Matutei um pouco e concluí que se a festa é junina é porque acontece em junho,
portanto é em junho que deve acontecer. Mas que diabos tem a ver os foguetes e
balões com isto. Só sei que foi assim que ele me contou, apesar de a eleição
municipal acontecer em outubro. Junho? Por que junho?
domingo, 8 de maio de 2016
Partidos políticos de Palmeira têm 134 novos filiados para enfrentar eleição municipal
A
eleição municipal deste ano vai corroendo os prazos até que chegue o dia da
votação, 2 de outubro. Um destes prazos, vencido no dia 2 de abril, era o de
filiação para quem tem intenção de candidatar-se, visto que a legislação
eleitoral prevê que o candidato deve estar filiado a partido político há pelos
menos seis meses antes da eleição. Para quem esperava uma corrida atrás de filiações,
o resultado não foi assim tão extraordinário. No comparativo do número oficial de
filiados a partidos políticos em Palmeira entre os meses de março e abril, as
novas filiações aumentaram em apenas 134 o total de filiados. Nenhum partido
teve ‘explosão’ de filiações e mesmo a troca de partido protagonizada por ‘pesos
pesados’ da política local estimulou uma onde filiações. No balanço final,
ficou tudo mais ou menos como estava e quem tinha grande número de filiados
manteve-se assim, enquanto os partidos com menor número de filiados mantêm-se
com poucos filiados. Pelo aspecto quantitativo de filiados, a eleição municipal
não começa com surpresas. Pelo contrário, apresenta praticamente o mesmo
panorama de 2012. Será mais do mesmo?
sábado, 7 de maio de 2016
Exemplares do patrimônio edificado de Palmeira inscritos no Livro Tombo do Estado

sexta-feira, 6 de maio de 2016
Eleição municipal deste ano deve ter apenas 656 eleitores a mais do que a eleição de 2012
Quarta-feira (4), faltando
150 dias para as eleições municipais, foi o último prazo para inscrição de
novos eleitores e para transferências de domicílio eleitoral. Os números ainda
provisórios do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) projetam que Palmeira deve ter
26.202 eleitores aptos a votar no próximo dia 2 de outubro para eleger
prefeito, vice-prefeito e nove vereadores. Ao fazer uma comparação com os
números da última eleição municipal, que aconteceu em 2012, e quando 25.546 eleitores
estavam aptos a votar, chegamos à conclusão de que, quatro anos depois, apenas
656 eleitores a mais devem votar este ano. Hipoteticamente, se todos os novos
eleitores votarem em um único candidato a vereador, é possível que ele não seja
eleito. Adiante trataremos disto. O crescimento do eleitorado do município foi
pouco superior a 2,5%. Como os números do TSE ainda são provisórios, é possível
que aconteçam algumas mudanças, para mais ou para menos, até o próximo mês de
julho, quando o TSE deve divulgar os números oficiais sobre o eleitorado.
Edir pretende continuar ‘a sorrir’ até ver o momento em que sol nascerá
Hoje lembrei do ritmo e
cantarolei os primeiros versos da bela ‘O sol nascerá’, do genial Cartola. “A
sorrir / eu pretendo levar a vida...”. Aí fiquei imaginando em que circunstâncias
o poeta maior da Mangueira compôs esta música. No momento, período que antecede
a campanha eleitoral, quando se definem os nomes de candidatos, apesar de se
trabalhar no campo das possibilidades, só quem vai a sorrir é o prefeito Edir
Havrechaki, do PSC, inegavelmente inquestionável candidato à reeleição. Ele
quer um segundo mandato para provar que pode fazer mais e melhor do que já fez
nos últimos três anos e quatro meses e continuar indo a sorrir. Tem o que
mostrar. No caminho recém iniciado pelos concorrentes para a eleição de 2 de
outubro, Edir já acumula milhagem quase que suficientes para trocar por um segundo
diploma de prefeito emitido pela Justiça Eleitoral. Falta quase nada, é
verdade, mas falta um pouco. Cartola era um bom boêmio e, assim, dependendo do
otimismo com que via a vida, o seu copo estava sempre meio cheio. Já, quando depende
da visão de um pessimista, o copo sempre vai estar meio vazio. Não se conteste
que o copo do prefeito tem bem mais conteúdo que os dos demais. Outro motivo
que faz com que ele siga a sorrir.
quinta-feira, 5 de maio de 2016
Com um olhar para o passado vemos o tempo perdido em velhas novidades
Um caminhão-pipa molhava a rua
Conceição e o entorno da praça Mal. Floriano Peixoto, sem asfalto e sem
calçamento, nos dias mais quentes do ano, para tentar acalmar a poeira que
insistia em sujar as fachadas e o interior dos estabelecimentos comerciais e
das residências da principal via da cidade. Era o começo dos anos 1970, quase
40 anos atrás, quando cenas inusitadas para os dias de hoje faziam parte do
cotidiano de uma Palmeira que se perde no tempo. Onde hoje pisamos nas calçadas
de petit-pave, com suas ondulações em
preto e branco, existia uma pavimentação com grandes pedras retangulares de
arenito. Um desfile de uniformes brim cáqui tomava as ruas nos horários de
entrada e de saída das aulas do Colégio Estadual Dom Alberto Gonçalves. Nos
campinhos de futebol que se espalhavam por toda a cidade, a piazada jogava bola
por horas intermináveis. São algumas das lembranças da cidade que existiu e
que, hoje, experimenta ares de modernidade inimaginável, não só há 40 anos, mas
há 20, por exemplo.
quarta-feira, 4 de maio de 2016
Duas das quatro ex-vereadoras de Palmeira devem tentar voltar à Câmara Municipal
Em toda a sua história de 197
anos, Palmeira teve apenas e tão somente quatro mulheres ocupando cadeiras na
Câmara Municipal como vereadoras. Das quatro, duas deve ser candidatas na
eleição deste ano, buscando votos para voltar ao Legislativo e retomar a
representação feminina. As duas candidatas devem ser Dulce de Freitas, do PSC, que
foi a pioneira, eleita pelo PFL em 1988, com 572 votos, a maior votação entre
todos os candidatos a vereador naquela eleição, e Luzia Przybysewski, do PMDB, a
mais recente, eleita pelo PT em 2004, com 411 votos. Depois de Luzia, nenhuma
outra mulher conseguiu eleger-se e a Câmara Municipal, já por duas
legislaturas, perdeu o ar feminino e as mulheres de Palmeira ficaram sem voz na
política local. Na próxima eleição municipal, em outubro, além das duas
ex-vereadores, outras mulheres serão candidatas a vereadora. Algumas com mais e
outras com menos possibilidades de êxito. Porém, há uma forte tendência de que
o Legislativo possa ter duas vereadoras, repetindo fato que aconteceu entre
1993 e 1996, quando Solange Bacila Acras, do PFL, e Nilda Rigoni, do PDT,
eleitas em 1992, formaram a maior bancada feminina da história da Câmara de
Palmeira até o momento.
Nélson Justus teve votos, não retribuiu e protagonizou episódios obscuros em Palmeira
Acusado
pelo Ministério Público (MP) de comandar um esquema de desvios de recursos na
Assembleia Legislativa, o deputado estadual Nélson Justus, do DEM, está sendo
julgado pelo Tribunal de Justiça do Paraná. O MP afirma que ele utilizava o
expediente de nomear funcionários fantasmas para ficar com o dinheiro dos
supostos pagamentos de salários dos supostos funcionários. A sessão de
julgamento começou na segunda-feira (2), mas foi suspensa pelos desembargadores
do Órgão Especial do TJ, sem que fosse analisada a proposta de ação penal
contra o deputado. A análise
do caso está prevista para ser reiniciada no próximo dia 16. Até lá, há tempo
para relembrar algumas situações sobre as relações de Justus com políticos e
fatos ocorridos em Palmeira que tiveram sua participação. As relações não muito
ortodoxas dele, seja como deputado ou na função de secretário de Estado, com a
política de Palmeira são marcadas pelo lado obscuro. Alguns episódios beiram o non sense e suscitam questionamentos.
Desde os anos 1990, Justus tem sido figurinha freqüente no álbum dos
acontecimentos políticos locais. Os mais curiosos, que presenciei e dos quais
fui informado, merecem ser destacados. Outros...
terça-feira, 3 de maio de 2016
Altamir afastou-se de Edir por mágoa com desaprovações de prestações de contas
Com
as mudanças nos prazos de realização das convenções partidárias para escolha
dos candidatos e de registro das candidaturas, a previsão é de que a campanha eleitoral
oficial, com propaganda dos candidatos, comece pra valer no final de agosto.
Daí, serão pouco mais de 30 dias para a eleição, em 2 de outubro. Preocupante?
Não para todos os pretendentes a cargos eletivos, em especial o prefeito Edir
Havrechaki, do PSC, que vai disputar a reeleição, e tem em seu favor exatamente
o tempo da campanha. Acontece que Edir não precisará fazer muito força – apesar
de ele afirmar que vai, sim, dedicar-se integralmente à campanha eleitoral. Com
quase três anos e meio de seu primeiro mandato como prefeito de Palmeira, tem
nas realizações de sua gestão a principal arma de marketing para manter os 8.972
votos que obteve em 2012 e conquistar novos eleitores. Além do mais, a presença
do ex-mentor e ex-prefeito Altamir Sanson, do PSD, na oposição, aparenta não
causar grandes abalos. Para Edir, Altamir faz oposição, apoiando a candidatura a
prefeito de Giovatan de Souza Bueno, do PSD, porque carrega mágoas de ter suas
prestações de contas desaprovadas pela Câmara Municipal, acusando-o de não ter
se empenhado em convencer os vereadores a aprovarem as suas contas. Será?
Continue lendo para entender a trama.
segunda-feira, 2 de maio de 2016
Câmara de Palmeira deve manter subsídios dos vereadores para legislatura 2017 a 2020
Os subsídios dos vereadores para a próxima
legislatura, que começa no dia 1º de janeiro de 2017 e termina em 31 de
dezembro de 2020, devem ser fixados pelas Câmaras Municipais antes das eleições
deste ano, marcadas para 2 de outubro. A fixação dos subsídios dos
parlamentares que iniciarão seus mandatos no próximo ano é obrigatória, sem que
isso implique, necessariamente, aumento dos valores que são pagos aos atuais
agentes políticos. E é isto o que deve fazer a Câmara de Palmeira, ou seja,
manter os valores atuais dos subsídios dos vereadores. Afinal, não pretendem os
atuais vereadores, em pleno período pré-eleitoral, abrirem um novo confronto
com a população, como ocorreu em outubro do ano passado, quando tentaram
aumentar os valores dos subsídios e enfrentaram uma forte reação à sua
intenção. Na ocasião, até a Polícia Militar teve que ser convocada para dar
segurança à sessão na qual a proposta foi votada, ou melhor, retirada da pauta
de votações se, ser votada. E não foi só a proposta de aumento dos subsídios
dos vereadores que estava em pauta, pois também estava sendo discutida e votada
a proposta de aumento dos subsídios do prefeito, vice-prefeito e secretários
municipais.
domingo, 1 de maio de 2016
Orquestra de Palmeira ainda vai tocar muito e dar o que falar Paraná afora
No dia 2 de abril, em uma noite
quente e movimentada na Praça da Matriz, pude assistir à apresentação da
Orquestra Municipal de Palmeira. Confesso que fiquei impressionado pelo nível
da apresentação dos músicos regidos pelo maestro Nélson Lopes. Apesar de a
orquestra ter iniciado atividades há apenas três anos, os 38 músicos da
composição atual atingiram uma qualidade bastante consistente, que impressiona
a quem tem a oportunidade de presenciar pela primeira vez uma performance com a
participação de todos eles, na formação completa com instrumentos de cordas e
metais. Já havia presenciado à apresentação de grupos menores de músicos da
Orquestra, mas com o total de integrantes foi no dia 2 de abril a minha primeira
oportunidade. Aplausos! Recentemente, foi postado no Facebook um vídeo com parte
da apresentação de dez músicos da Orquestra no Colégio Dom Alberto Gonçalves,
quando o estabelecimento comemorava seus 69 anos de fundação. Novamente fiquei
impressionado e emocionado com a interpretação de “Garota de Ipanema”, um dos clássicos
da Bossa Nova composto pelo nosso imortal maestro Antônio Carlos Jobim, o Tom
Jobim. Emocionado porque a Orquestra Municipal estava levando a estudantes o
contato direito com a música da mais alta qualidade. Não pude deixar de
comentar a postagem do vídeo e parabenizar o maestro e os músicos.
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