quarta-feira, 4 de maio de 2016

Duas das quatro ex-vereadoras de Palmeira devem tentar voltar à Câmara Municipal

Em toda a sua história de 197 anos, Palmeira teve apenas e tão somente quatro mulheres ocupando cadeiras na Câmara Municipal como vereadoras. Das quatro, duas deve ser candidatas na eleição deste ano, buscando votos para voltar ao Legislativo e retomar a representação feminina. As duas candidatas devem ser Dulce de Freitas, do PSC, que foi a pioneira, eleita pelo PFL em 1988, com 572 votos, a maior votação entre todos os candidatos a vereador naquela eleição, e Luzia Przybysewski, do PMDB, a mais recente, eleita pelo PT em 2004, com 411 votos. Depois de Luzia, nenhuma outra mulher conseguiu eleger-se e a Câmara Municipal, já por duas legislaturas, perdeu o ar feminino e as mulheres de Palmeira ficaram sem voz na política local. Na próxima eleição municipal, em outubro, além das duas ex-vereadores, outras mulheres serão candidatas a vereadora. Algumas com mais e outras com menos possibilidades de êxito. Porém, há uma forte tendência de que o Legislativo possa ter duas vereadoras, repetindo fato que aconteceu entre 1993 e 1996, quando Solange Bacila Acras, do PFL, e Nilda Rigoni, do PDT, eleitas em 1992, formaram a maior bancada feminina da história da Câmara de Palmeira até o momento.

Primeira vereadora de Palmeira, com mandato entre 1989 e 1992, Dulce foi candidata a prefeita em 1992. Naquela eleição, ficou com a segunda maior votação entre os cinco candidatos à Prefeitura, superada apenas por Altamir Sanson, então no PDT. Na eleição de 2000, Dulce emplacou mandato como vice-prefeita, compondo a chapa majoritária com Mussoline Mansani, do PTB. Depois, só em 2012 voltou à atividade pública, assumindo cargo de secretária de Saúde de Palmeira. Em 2015 mudou de pasta, ocupando a titularidade da Secretaria de Assistência Social, Cidadania e Direitos Humanos, onde ficou até o final do último mês de março, saindo para poder candidatar-se à Câmara Municipal.
Eleita vereadora em 1996, Solange Bacila Acras, com 783 votos foi a dona da maior votação entre todos os candidatos à Câmara Municipal naquela eleição. Antes deste feito, porém, ela havia conseguido eleger-se vereadora em 1992, quando somou 301 votos. Recordista feminina com dois mandatos no Legislativo, Solange foi além conquistando o terceiro mandato consecutivo na Câmara, elegendo-se em 2000 com 448 votos. Se Dulce ou Luzia, ou as duas, conseguirem voltar à Câmara na eleição deste ano, ficarão mais próximas de empatar com Solange no número de mandatos. Por enquanto...

A professora Nilda Rigoni teve um único mandato como vereadora, entre 1993 e 1996. Foi eleita em 1992 com 243 votos. Depois disso, em 1997 foi diretora do então Departamento de Educação da Prefeitura de Palmeira, hoje equivalente à Secretaria de Educação. Da mesma forma que Nilda, luzia também foi detentora de apenas um mandato como vereador, eleita em 2004, tentou a reeleição em 2008, mas não conseguiu votos suficientes para emplacar um segundo mandato consecutivo na Câmara Municipal.

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