Na manhã desta
terça-feira, dia 24, em Brasília, durante a realização do 4 Congresso Nacional
dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Brasil, foi
aprovada por unanimidade a transformação da Federação dos Trabalhadores na
Agricultura Familiar do Brasil (Fetraf/Brasil) em Confederação dos
Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Brasil
Contraf/Brasil). Quem coordenou o processo foi o sindicalista palmeirense
Marcos Rochinski, coordenador geral da Fetraf/Brasil. Segundo ele, a mudança
representa um passo importante na consolidação do sistema Fefrat. “Por mais que
nós atuássemos como instituição confederativa, o nome federação dava impressão
de que apenas agregávamos sindicatos. A partir do momento que se transforma o sistema
confederativo logo entende-se que já há federações constituídas”, avaliou
Marcos.
Juridicamente a
confederação passa a ser comporta pelas federações, e essas entidades passam a
ter sua composição a partir dos sindicatos. Ainda, segundo Marcos, a direção
nacional mantém as mesmas funções e composição.
Durante o processo
de transformação foram apresentadas também as alterações do Estatuto Social da
Confederação. Com essa mudança os sindicatos terão um ano para adequarem os
seus estatutos. A partir desta data todas as entidades que atuam como
Associações Sindicais e Sindicatos de Trabalhadores Rurais necessariamente
terão que ser compostos como Sindicatos de Trabalhadores e Trabalhadoras na
Agricultura Familiar (Sintrafs).
Representantes da
agricultura familiar das cinco regiões do Brasil estão em Brasília, acampados
no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade Sarah Kubitschek, para participar
do Congresso. O objetivo do encontro é formalizar a luta social em defesa dos interesses
da agricultura familiar. A presidente Dilma Rousseff, que está afastada por 180
dias em virtude de processo de impeachment que tramita no Senado, participou da
abertura do Congresso, que aconteceu na noite de segunda-feira (23). Em seu
discurso, Dilma disse estar honrada em participar do evento, que reuniu mais de
1.200 agricultores familiares. “A agricultura familiar é extremante importante
para o país. Ela garante alimentos saudáveis na mesa do povo. Junto com vocês
nós conseguimos ao longo de quase 13 anos, uma série de conquistas que só foi
possível por conta da organização dos agricultores familiares e de todos os
movimentos sociais do campo”, destacou ela.
Nenhum comentário:
Postar um comentário