Um dos problemas que mais
frequenta pesquisas de opinião pública sobre queixas da população de qualquer
cidade é a falta de pavimentação em ruas. Que é fato a absoluta maioria das
cidades sofrerem deste mal, todos sabem, até as pedras da escadaria da Igreja
Matriz estão gastas porque conhecem o problema. Em Palmeira, não é diferente.
Ou melhor, não era. É isto que deduzo ao verificar resultados de uma pesquisa na
qual – tchan, tchan, tchan - não aparece a falta de pavimentação entre os
principais problemas. Nem mesmo entre os problemas menos graves. Por sinal, o
item nem aparece na pesquisa. É um avanço! Palmeira venceu o desafio da
pavimentação, apesar de muitas ruas ainda não contarem com tal melhoria. A maioria das ruas pavimentadas recentemente
teve as obras realizadas graças ao empenho e dedicação da equipe da Secretaria
de Planejamento, que trabalhou em projetos decisivos, que foram aprovados pelo
Ministério das Cidades, resultando na liberação e investimento de recursos do
governo federal. As duas avenidas pavimentadas nos últimos anos, a Daniel
Mansani e a das Palmeiras, também receberam recursos federais para
pavimentação, urbanismo e sinalização. Sem dúvida, foram duas grandes obras,
necessárias, que transformam a realidade do sistema viário de Palmeira,
juntamente com o viaduto construído sobre a BR 277, ligando o Centro à Colônia
Francesa. No fundo, mesmo opiniões contrárias, tudo serve para dar ao prefeito
Edir Havrechaki, do PSC, um caminho mais tranquilo para a reeleição. Epa! É a
voz dos adversários. Entretanto, o prefeito segue alegre e fagueiro pelas ruas
e avenidas pavimentadas e prometendo que vai pavimentar as que ainda não
pavimentou.
Absolutamente imprescindível
destacar a atuação dos técnicos do Planejamento. Não fossem eles, Palmeira
jamais teria recebido tantos investimentos em infraestrutura urbana. A soma de
tudo o que foi destinado para pavimentação e urbanismo nos últimos anos chega
fácil a R$ 25 milhões. O quê!? Isto mesmo, R$ 25 milhões, se não for mais. A
maior participação nos investimento é de recursos do governo federal. A
Prefeitura alocou recursos próprios para as obras e também contou com recursos repassados
pelo governo do Estado em outras, como da quase potnta nova ligação entre o
Centro e o bairro da vila Rosa, passando sob o viaduto da PR 151, uma grande
sacada que vai desafogar o tráfego já saturado no ponto onde a rodovia corta a
rua 15 de Novembro e a rua Nacim Bacila, na Vila Rosa. Para o viaduto sobre a
BR 277, já citado, não há adjetivos e também continuam sobrando elogios da
população. Era uma obra reivindicada desde há muito. “Do tempo em que se
amarrava cachorro com linguiça”, dizem os mais antigos moradores tanto de um
lado como do outro.
Fato é que o prefeito Edir
conseguiu manter a equipe da Secretaria de Planejamento motivada e focada em
projetos de pavimentação e urbanismo de vias públicas, bem como conseguiu
atrair o interesse de deputados para apresentação de emendas ao orçamento da
União visando recursos para tais obras. E conseguiu mesmo! Aliados os fatos, a
aprovação dos projetos foi uma consequência do trabalho técnico e político bem
e competentemente realizado. Digo, sem medo de errar, que o prefeito acertou em
fazer disto uma ‘política pública’. Mesmo que seja eleitoral o fim de tudo
isso, não representa uma atitude leviana ou maldosa. Veja-se o benefício ou os
benefícios que tais obras conferem à cidade e à população. Esta, talvez não se
importe tanto quanto os adversários com o fato de o prefeito poder tirar
proveito eleitoral das obras. Em síntese: Edir tem o caminho pavimentado até a
eleição, enquanto os adversários sequer elaboraram o edital de licitação para a
obra de pavimentação seus caminhos. O prefeito segue seu caminho cantando o
famoso verso da famosa canção de Sinatra: “I did my way”!
Por que não arrumaram o asfalto que fizeram na Av. Daniel Mansani, está difícil de circular por alí. É só crateras. Asfalto para carga pesada com essa qualidade? Virou pista de rachas que não deixam os moradores dormir sossegados, principalmente nos finais de semana.
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