terça-feira, 10 de maio de 2016

Quem nunca disputou ‘dois ou um’, por favor, não leia este texto sobre disputa eleitoral

A oposição ao prefeito Edir Havrechaki, do PSC, ameaça apresentar dois candidatos a prefeito para fazer frente à intenção do atual ocupante da principal cadeira do Palácio da baronesa ficar sentado nela por mais quatro anos. Um deles seria o vereador João Alberto Gaiola, do PDT, que vem anunciando já há algum tempo disputar a sua terceira eleição a prefeito, depois das tentativas de 1996, 2000 e 2008. Na disputa pela terceira vez – foi candidato a prefeito em 2008 e 2012 – Giovatan de Souza Bueno, do PSD, pode ficar atrás de Gaiola no número de eleições disputadas, mas pode também empatar com o pedetista. É que ainda existe a possibilidade de os dois estarem compondo no mesmo grupo de oposição. É um sonho e quem acalenta tal sonho é nada mais, nada menos, que o ex-prefeito Altamir Sanson, do PSD, que quer porque quer ver um único candidato da oposição no confronto com Edir, seu mais recente desafeto político. Edir ganhou o rótulo poucos meses depois de tomar posse, sem esquecer que foi eleito em 2012 sob o apoio inconteste de Altamir. Portanto, a pergunta que não quer calar é: dois ou um?

O sonho de Altamir é apoiar a chapa majoritária da oposição encabeçada por Giovatan e com Gaiola como candidato a vice-prefeito. No entanto, o sonho teima em manter-se como pesadelo para ele, pois Gaiola não cede da intenção de ser candidato a prefeito. Mais, diz que aceitaria Giovatan como candidato a vice-prefeito em chapa encabeçada por ele. Giovatan, já bicandidato a prefeito, quer ser tri. Sem perder a pose, Gaiola quer ser tetra. Já imaginaram o Galvão Bueno gritando para ele: É tetra! É tetra! Seria a glória. Fatos postos e repostos, o fato é que os dois ‘bicudos’ dificilmente irão trocar beijos. Estão certos os dois, visto que construíram condições de chegar até onde chegaram. Giovatan foi duas vezes candidato a prefeito e saiu-se bem em ambas. Gaiola, já tricandidato a prefeito, é referência na Câmara como oposição ao prefeito e quer aproveitar isto para alavancar sua quarta candidatura a prefeito. No fim das contas, os dois acreditam que podem derrubar Edir da cadeira e assumir o posto no próximo dia 1º de janeiro. Poder até podem, mas terão que remar muito, descansar pouco e fazer barulho para experimentar a maciez do assento que Edir vem amaciando desde 2013.
Dois ou um? Quem pode responder com absoluta certeza a questão? No momento, ninguém, mas ninguém mesmo. Nem Giovatan nem Gaiola podem afirmar o que vai acontecer. Altamir sonha, sonha e continua tendo pesadelos com a separação da sua ‘dupla dinâmica’ favorita. Giovatan, Gaiola e Altamir podem formar o ‘quarteto... Peraí! Lembram do ‘quarteto fantástico’ que foi assunto dias atrás? Falta alguém aí. Falta Inácio Budziak, do SD. Fato é que ele foi dado como o candidato a vice-prefeito ideal para compor chapa com Giovatan. Foi. Não teve a repercussão esperada e ele já não sai passear tanto no mesmo carro que leva Giovatan e Altamir para lá e para cá. O tal ‘quarteto fantástico’ encolheu e hoje está mais para trio. Mas que trio poderia ser? Vamos pensar! Trio Parada Dura? Trio Ternura? Os Três Patetas? Não, não e não! Melhor é deixar a água passar por baixo da ponte e seguir seu curso natural. Ainda há tempo para composições e o momento não permite estresse. Mas há também um fato que martela as ideais e insiste em vir à mente: Se o quarteto virou trio, o trio pode virar dupla? Não sei. Sei não. Talvez... Então: dois ou um?

2 comentários:

  1. No momento, ninguém, mas ninguém mesmo. É Rogério parte se dessa premissa, do deixar a Água passar é mas ela passa muito rápido, para que quer ficar quatro anos na que MACIA CADEIRA, todos estão certos do querer ser, é mas sempre haverá aquela máxima, Por onde Eu vou?com quem Eu vou? quando Eu vou? nas decisões e a Atitude é que pesa e pode brilhar os olhos de que esta a observar, que somos nos os Eleitores da Palmeira, ATITUDE um homem pode mudar uma historia de um Povo. é o que precisamos neste momento de ATITUDES. Sinval da Silveira Pinto.

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