
No momento em que os possíveis
adversários já têm consolidadas as suas chapas majoritárias – Edir Havrechaki,
do PSC, e Marcos Levandoski, do PT, pela situação, e Giovatan de Souza Bueno,
do PSD, e Inácio Budziak, do SD, por uma vertente da oposição – é que Gaiola
coloca-se em debate sobre a melhor composição para a sua chapa. Ele é o candidato
a prefeito. Mas a quem cabe ou em quem cabe melhor o personagem de candidato a
vice-prefeito? Segurando nas mãos a imagem e o histórico dos possíveis
companheiros de chapa, Gaiola improvisa uma cena como se encenasse ‘Hamlet’, em
homenagem aos 400 anos de William Shakespeare. Dramático e obtuso, profere: ‘É
este ou não é este? Eis a questão’.
Veterano na política, portanto
sem espaços para aventuras, Gaiola já foi candidato a prefeito de Palmeira em
três ocasiões: 1996, 2000 e 2008. Também já foi candidato a vice-prefeito, em
2004. E já foi também candidato a vereador em três eleições: 1988 (em Rio
Branco do Sul, onde trabalhava e residia), 1992 e 2012, quando conseguiu uma
das nove vagas na Câmara Municipal de Palmeira, que ocupa até o próximo dia 31
de dezembro, fazendo oposição à atual administração municipal, frequentemente
como voz solitária no Legislativo. O vereador do PDT não comanda exatamente ‘O
incrível exército de Brancaleone’, mas coloca-se na história da eleição deste
ano mais como um Davi diante do gigante filisteu Golias, armado de uma funda e
com uma única pedra, com o que se obriga usar de toda a precisão para atingir o
adversário de modo a derrubá-lo com um único e certeiro golpe.
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