Residência oficial dos presidentes da República,
o Palácio Alvorada tem este nome graças a uma palmeirense. Foi ela a
responsável pelo sugestão do nome da então futura residência oficial, em
Brasília, que receberia, desde então e até hoje os presidentes brasileiros, com
algumas exceções. No final do ano de 1959, quando Brasília, a futura capital do
Brasil, estava em construção, erguiam-se os prédios que iriam abrigar os
ministérios e outros órgãos do governo federal, bem como o funcionalismo público
federal, quando a operária de uma indústria madeireira de Palmeira, Rosa Chemin,
ouvinte assídua do programa ‘Ave Maria’, da Rádio Tupi, do Rio de Janeiro – a capital
brasileira na época – tomava café após concluir sua oração, ouviu o locutor anunciar:
“Habilite-se a ganhar uma linda chácara com 5 mil metros quadrados em Brasília,
dizendo qual será o nome do palácio onde irá morar o Presidente da República”. À
sua frente, um pacote do café Alvorada foi sua inspiração. Ela pediu as benção
à Nossa Senhora e escreveu a carta sugerindo o nome de Palácio Alvorada. Dias
depois, Rosa Chemin teve sua sugestão escolhida como a melhor entre as milhares
de sugestões enviadas pelos ouvintes. O Palácio Alvorada estava batizado.
O que a palmeirense escreveu como sugestão de
nome para o palácio em uma simples folha do caderno de seus filhos trazia embaixo
a frase “Nossa Senhora há de me ajudar”,
demonstrando toda a sua fé e religiosidade. O anúncio do resultado do concurso na
Rádio Tupi foi dado pelo locutor Júlio Louzada, um dos importantes nomes do
rádio brasileiro e famoso na época.
Rosa Chemin ganhou a tão sonhada chácara. Chegou
até a pagar impostos sobre o terreno, mas anos mais tarde, quando foi a
Brasília com o seu filho, foi informada que a área havia sido registrada por
outra pessoa, que ingressou na Justiça como uma ação de usucapião. No local já
estava construído um grande prédio. Mesmo tendo perdido o prêmio que ganhara no
concurso promovido pela Rádio Tupi, Rosa Chemin continua mantendo seu nome como
a responsável por nominar a residência oficial dos presidentes do Brasil.
Projetado
pelo arquiteto Oscar Niemeyer, responsável por criar os prédios da capital federal,
o Alvorada fica em uma península que divide o Lago Paranoá em norte e sul.
Inaugurado em 30 de junho de 1958, seu desenho foi inspirado nos casarões do Brasil
colonial, o que explica as colunas em curva, formas que lembram as redes
penduradas nas varandas das casas da época. Já na frente do palácio há um
espelho d'água, com cerca de 60 centímetros de profundidade, que reflete a
imagem do prédio. Uma escultura do artista brasileiro Alfredo Ceschiatti,
chamada As Iaras, completa a bela fachada. Quem entra no Alvorada tem a
sensação de que está em um aquário tamanho família, já que as paredes externas
não são feitas de tijolos ou madeira, mas de vidro transparente. Por isso, o
palácio tem imensas cortinas, capazes de garantir a privacidade dos moradores.
O
primeiro inquilino do Alvorada foi Juscelino Kubitschek, presidente que
construiu Brasília. Desde então, o local serviu de residência oficial para os
ocupantes do cargo, como Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva.
Sua moradora atual é a presidente Dilma Rousseff.
* Agradecimentos pela colaboração à Vera Lúcia de Oliveira Mayer, presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Palmeira.
Precisa então dar crédito à essa palmeirense, pois, na wikipedia não é o que consta como q origem do nome
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