quinta-feira, 21 de abril de 2016

Único sem par para o baile da eleição, Gaiola entrega perfil de seu vice preferido

A orquestra já começou a tocar e o baile já começou. O baile eleitoral, diga-se, No salão, apenas dois casais fagueiros começam a ensaiar seus primeiros passos. Edir Havrechaki, do PSC, e Marcos Levandoski, do PT, têm experiência nos ritmos da eleição e deslizam desenvoltos para lá e para cá. São quatro anos de convivência e uma eleição vitoriosa em 2012 que marcam os passos da dupla que vai concorrer à reeleição este ano. Entrosados, de cara ganham atenções gerais no salão do baile eleitoral. Apresentados um ao outro recentemente e já prontos para o baile, Giovatan de Souza Bueno, do PSD, e Inácio Budziak, do SD, também estão no salão, ensaiando seus primeiros passos. Entre pisões e tropeços, a música segue e eles tentam acompanhar. Ainda dançam olhando para os pés, mas acreditam que têm pontos em comum e, por isso, o entrosamento será rápido, sob os olhares atentos de um estiloso dançarino de eleições passadas, o ex-prefeito Altamir Sanson, do PSD. Observando de fora do salão o desempenho das duas duplas já formadas, o vereador João Alberto Gaiola, do PDT, diz que quer entrar no baile, mas não entra já porque está sem par. Porém, na sessão da Câmara Municipal, na última terça-feira (19), falando na tribuna sobre eleições municipais, Gaiola deu pistas sobre o perfil de seu vice preferido.

Assim como os jovens dos anos 1950 e 1960 pretendiam conquistar namoradas que fossem professoras, Gaiola também revelou sua queda por “alguém da classe do magistério”. Além disso, emendou: “bem sucedido”. As primeiras e inquietantes pistas sobre o preferido a compor na chapa majoritária na condição de candidato a vice-prefeito, Os adversários que se virem em decifrar o código. Fato é que o vereador do PDT manifestou sua intenção de ser candidato a prefeito, constituindo-se, assim, no terceiro nome com densidade eleitoral para concorrer à cadeira principal do Palácio da Viscondessa, em outubro. Quanto ao ritmo da dança eleitoral, Gaiola age com calma e acredita que não será difícil o entrosamento com seu par. Ele já esteve em outros bailes do gênero e tem jeito para a dança. Professor ou professora, na ativa ou aposentado(a), o vice dos sonhos de Gaiola anda por aí, é conhecido e, com certeza, já recebeu o recado para comparecer ao salão e entrar na dança. Se aceita ou não, é um outra história.

Ainda na tribuna da Câmara, na terça-feira, Gaiola falou que estão acontecendo mudanças no cenário político eleitoral. Ele voltou a falar de corrupção de forma genérica, mas com alvo na administração municipal de Palmeira. É um exercício retórico seu, aponta e não atira. Aposta no desgaste emocional dos adversários, talvez. Sobre a atuação como candidato a prefeito, disse: “Meu caminho será afastado da corrupção. Não haverá composição minha e do meu partido com quem estiver envolvido com a atividade da corrupção. Haverá um vice e estamos fazendo um estudo, não precisa ser no atropelo”, disse o paciencioso vereador que mira outubro com um dos olhos, com o outro acompanha a movimentação dos concorrentes e dom os dois ouvidos está atento aos sons e ruídos que possam confirmar se 2016 é ou não é um bom ano para ser candidato a prefeito de Palmeira. Gaiola tem acreditado que sim!

2 comentários:

  1. Política e prosa (outro par) em belo giro pelo salão!!! Parabéns pelo ritmo Rogério. Abraços.

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  2. Amigo Rogerio,mandou bem,abraco pra vc,Robson,Gaiola e amigos

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