A orquestra já começou a tocar e
o baile já começou. O baile eleitoral, diga-se, No salão, apenas dois casais fagueiros
começam a ensaiar seus primeiros passos. Edir Havrechaki, do PSC, e Marcos
Levandoski, do PT, têm experiência nos ritmos da eleição e deslizam desenvoltos
para lá e para cá. São quatro anos de convivência e uma eleição vitoriosa em
2012 que marcam os passos da dupla que vai concorrer à reeleição este ano. Entrosados,
de cara ganham atenções gerais no salão do baile eleitoral. Apresentados um ao outro recentemente
e já prontos para o baile, Giovatan de Souza Bueno, do PSD, e Inácio Budziak, do
SD, também estão no salão, ensaiando seus primeiros passos. Entre pisões e tropeços,
a música segue e eles tentam acompanhar. Ainda dançam olhando para os pés, mas acreditam que têm pontos em comum e,
por isso, o entrosamento será rápido, sob os olhares atentos de um estiloso
dançarino de eleições passadas, o ex-prefeito Altamir Sanson, do PSD. Observando de fora
do salão o desempenho das duas duplas já formadas, o vereador João Alberto
Gaiola, do PDT, diz que quer entrar no baile, mas não entra já porque está sem
par. Porém, na sessão da Câmara Municipal, na última terça-feira (19), falando
na tribuna sobre eleições municipais, Gaiola deu pistas sobre o perfil de seu
vice preferido.
Assim como os jovens dos anos
1950 e 1960 pretendiam conquistar namoradas que fossem professoras, Gaiola
também revelou sua queda por “alguém da classe do magistério”. Além disso,
emendou: “bem sucedido”. As primeiras e inquietantes pistas sobre o preferido a
compor na chapa majoritária na condição de candidato a vice-prefeito, Os
adversários que se virem em decifrar o código. Fato é que o vereador do PDT
manifestou sua intenção de ser candidato a prefeito, constituindo-se, assim, no
terceiro nome com densidade eleitoral para concorrer à cadeira principal do
Palácio da Viscondessa, em outubro. Quanto ao ritmo da dança eleitoral, Gaiola
age com calma e acredita que não será difícil o entrosamento com seu par. Ele
já esteve em outros bailes do gênero e tem jeito para a dança. Professor ou
professora, na ativa ou aposentado(a), o vice dos sonhos de Gaiola anda por aí,
é conhecido e, com certeza, já recebeu o recado para comparecer ao salão e
entrar na dança. Se aceita ou não, é um outra história.
Ainda na tribuna da Câmara, na
terça-feira, Gaiola falou que estão acontecendo
mudanças no cenário político eleitoral. Ele voltou a falar de corrupção de
forma genérica, mas com alvo na administração municipal de Palmeira. É um
exercício retórico seu, aponta e não atira. Aposta no desgaste emocional dos adversários,
talvez. Sobre a atuação como candidato a prefeito, disse: “Meu caminho será
afastado da corrupção. Não haverá composição minha e do meu partido com quem
estiver envolvido com a atividade da corrupção. Haverá um vice e estamos
fazendo um estudo, não precisa ser no atropelo”, disse o paciencioso vereador
que mira outubro com um dos olhos, com o outro acompanha a movimentação dos
concorrentes e dom os dois ouvidos está atento aos sons e ruídos que possam
confirmar se 2016 é ou não é um bom ano para ser candidato a prefeito de
Palmeira. Gaiola tem acreditado que sim!
Política e prosa (outro par) em belo giro pelo salão!!! Parabéns pelo ritmo Rogério. Abraços.
ResponderExcluirAmigo Rogerio,mandou bem,abraco pra vc,Robson,Gaiola e amigos
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