Está mesmo embolado o jogo da
política em Palmeira. Não bastassem as indefinições sobre os candidatos a
prefeito e vice-prefeito, também a substituição do vereador Mário Wieczorek, do
PP, na Câmara Municipal – de onde saiu para assumir a Secretaria de Assistência
Social, Cidadania e Direitos Humanos – tem um desenrolar de muitas idas e
vindas. Acontece que da lista dos suplentes do PP, de acordo com a votação das
eleições municipais de 2012, os dois primeiros trocaram de partido e, portanto,
estariam impedidos de assumir a vaga de Mário. A legislação prevê que a vaga é
do partido político e não da coligação, que era formada pelo PP, PSD, PPS e
PRB. A confirmar, o suplente que deve assumir a vaga de Mário é Aldemir de
Lima, conhecido como ‘Neguinho’, que fez 206 votos na última eleição e é o
terceiro suplente do PP. Os dois primeiros, João Savi, que fez 486 votos, e
Juarez Baggio, que obteve 269 votos, teriam trocado o PP pelo PMDB. Inclusive,
figuram na lista de prováveis candidatos a vereador pelo partido na eleição
deste ano. Cabe à Justiça Eleitoral responder a consulta da Câmara sobre quem é
o suplente que deve assumir a vaga de Mário. Porém, pelo histórico e por
dedução, Aldemir já pode entrar em aquecimento e engomar o terno para a posse.
O provável futuro vereador de
Palmeira, Aldemir de Lima, tem 48 anos, é agricultor, mora na localidade de
Faxinal dos Silva, no interior do município, e tem ensino fundamental completo,
segundo as informações de seu registro de candidatura em 2012. Na Câmara, ele
vai compor na bancada do PP com o vereador Pastor Anselmo, que deixou o PSD
recentemente. Assim, junto com o PSC, o PP passa a ter a maior bancada de
vereadores, com dois representantes.
Na sessão da Câmara do último dia
19 uma das nove cadeiras ficou vazia. Isto deve acontecer novamente na sessão
desta terça-feira (26). A juíza eleitoral Cláudia Sanine Ponich Bosco está em
licença e aguarda-se a indicação de juiz substituto para apreciação do caso do
suplente. É possível que isto aconteça antes do dia 3 de maio, data de sessão
ordinária do Legislativo, mas é provável que a cadeira também fique vazia na
primeira sessão do mês de maio. Como a composição atual da Câmara tem número
par de vereadores, curioso e engraçado seria uma votação terminar empatada em
quatro a quatro. Iria decidir como? Nos pênaltis?
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