
Na última eleição municipal, quando os votos de Giovatan
encolheram, na verdade foi reflexo de uma campanha eleitoral que começou enviesada
e acabou enrolada na própria falta de capacidade de compreender aquele momento
da política de Palmeira. Apesar de ter ganhado apoios importantíssimos,
incluindo o de quatro vereadores que haviam rompido com o grupo do então
prefeito Altamir Sanson, ele não conseguiu avança. Credite-se na conta do perigoso
“já ganhou” a perda da grande maioria dos votos e a derrota para Edri
Havrechaki (PSC), apoiado por Altamir, que vinha de um segundo mandato
consecutivo com desgastes de várias ordens.
Algumas má avaliações dizem que Giovatan perdeu em 2012 porque
o também candidato a prefeito Inácio Budziak (PDT), com 18% dos votos válidos,
tirou votos seus. Balela, porque em 2008 o terceiro candidato a prefeito, João
Alberto Gaiola (PDT) fez 20% dos votos válidos. De fato, sua votação minguou
por falta de uma estratégia adequada àquela eleição especificamente e porque
teve atitudes contraditórias. Apostou em estrategistas alienígenas e chegou ao
cúmulo no famoso voo de balão sobre a cidade, na véspera da eleição, explorado
pelo adversário como ostentação de uma campanha milionária sustentada pela
elite econômica do município. Pegou tanto que custou algumas centenas de votos,
talvez determinante para o insucesso nas urnas.
As boas doses de vitamina de popularidade que Giovatan
precisa tomar caso decida pela terceira candidatura a prefeito devem ser
fortalecidas por injeções de ânimo na sua entourage partidária. Afinal, ele vem
de perder o comando do PSDB que tornou robusto em Palmeira para o grupo do
prefeito Edir. Filiou-se ao ainda frágil PPS e, de quebra, corre risco real de
não ter apoio de partidos que estiveram com ele nas eleições anteriores. Além
de tudo, o tempo é curto para recuperar o que se perdeu pelo caminho, mas ainda
há tempo para isto. Sem esquecer que deve tomar vitamina de popularidade.
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