O vereador José Aílton Vasco
(PTN), que há alguns dias atrás criticou o reajuste de 10,97% nos subsídios dos
vereadores de Palmeira, comparando o valor reajustado com o valor do piso
salarial nacional do magistério, deve mesmo continuar querendo ser vereador. O
Zé Aílton está com sua candidatura para a Câmara Municipal armada, mas ainda
não definiu para que lado leva o seu partido. Ele tem duas opções: oposição ou
situação em relação ao prefeito Edir Havrechaki (PSC). Mas qualquer palpite ou,
mais ainda, aposta que se faça neste sentido, é exercício de alto risco. O
vereador gosta de emoções fortes, especialmente para ele próprio, que frequentemente se vê em
maus lençóis devido à suas indecisões.
Zé Aílton estreou na política
como candidato a vereador, em 1996, pelo PT. Fez 45 votos e ficou longe de uma das
11 vagas disponíveis na Câmara naquela eleição. Voltou em 2012, agora ‘proprietário’
do pequeno PTN. Falou e fez muito no período pré-eleitoral. Conversou com uns e
com outros, porém somente nos 45 minutos do segundo tempo decidiu ir para o
lado do então candidato Edir, frustrando o grupo de oposição que tinha como
candidato a prefeito o dentista Giovatan de Souza Bueno, do PSDB na ocasião,
após inúmeras conversações. A chapa contou, além do PTN, com PTB, PR, PSL e
PSDC. Foi o terceiro mais votado da chapa, fez 632 votos e foi eleito pela
média.
Já em 2013, no início de seu
mandato como vereador, na primeira sessão após a posse, Zé Aílton figurava como
membro da chapa de oposição ao prefeito na eleição para a mesa diretiva da
Câmara. Tinha firmado com sua assinatura compor no grupo da oposição, mas no
dia da eleição mudou de ideia e apoiou o grupo de situação, garantindo a
eleição da chapa apoiada pelo prefeito, que tinha Fabiano Cassanta (PR) como
candidato a presidente do Legislativo. Novamente fez opção preferencial por
ficar ao lado de Edir, desta feita já prefeito.
Aproxima-se a eleição municipal de
2016 e Zé Aílton ainda sabe, ou melhor, não informou, para que lado leva o seu
PTN e ele próprio. Já afirmou, e não foi apenas uma vez, ter dúvidas sobre se
continuaria na política. Foi ficando e deve ficar pelo menos até 2 de outubro,
visto que fala como candidato. Mas como nem sempre o que fala é o que faz, pode
ser que sim, mas também pode ser que não. Por umas e outras, Zé Aílton pode
ficar na vida política até 31 de dezembro de 2020, se for reeleito vereador. Se
não for, pode ser que...
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