segunda-feira, 14 de março de 2016

Entre vereador e professor, Zé Aílton pode querer continuar sendo vereador

O vereador José Aílton Vasco (PTN), que há alguns dias atrás criticou o reajuste de 10,97% nos subsídios dos vereadores de Palmeira, comparando o valor reajustado com o valor do piso salarial nacional do magistério, deve mesmo continuar querendo ser vereador. O Zé Aílton está com sua candidatura para a Câmara Municipal armada, mas ainda não definiu para que lado leva o seu partido. Ele tem duas opções: oposição ou situação em relação ao prefeito Edir Havrechaki (PSC). Mas qualquer palpite ou, mais ainda, aposta que se faça neste sentido, é exercício de alto risco. O vereador gosta de emoções fortes, especialmente para ele próprio, que frequentemente se vê em maus lençóis devido à suas indecisões.

Zé Aílton estreou na política como candidato a vereador, em 1996, pelo PT. Fez 45 votos e ficou longe de uma das 11 vagas disponíveis na Câmara naquela eleição. Voltou em 2012, agora ‘proprietário’ do pequeno PTN. Falou e fez muito no período pré-eleitoral. Conversou com uns e com outros, porém somente nos 45 minutos do segundo tempo decidiu ir para o lado do então candidato Edir, frustrando o grupo de oposição que tinha como candidato a prefeito o dentista Giovatan de Souza Bueno, do PSDB na ocasião, após inúmeras conversações. A chapa contou, além do PTN, com PTB, PR, PSL e PSDC. Foi o terceiro mais votado da chapa, fez 632 votos e foi eleito pela média.
Já em 2013, no início de seu mandato como vereador, na primeira sessão após a posse, Zé Aílton figurava como membro da chapa de oposição ao prefeito na eleição para a mesa diretiva da Câmara. Tinha firmado com sua assinatura compor no grupo da oposição, mas no dia da eleição mudou de ideia e apoiou o grupo de situação, garantindo a eleição da chapa apoiada pelo prefeito, que tinha Fabiano Cassanta (PR) como candidato a presidente do Legislativo. Novamente fez opção preferencial por ficar ao lado de Edir, desta feita já prefeito.

Aproxima-se a eleição municipal de 2016 e Zé Aílton ainda sabe, ou melhor, não informou, para que lado leva o seu PTN e ele próprio. Já afirmou, e não foi apenas uma vez, ter dúvidas sobre se continuaria na política. Foi ficando e deve ficar pelo menos até 2 de outubro, visto que fala como candidato. Mas como nem sempre o que fala é o que faz, pode ser que sim, mas também pode ser que não. Por umas e outras, Zé Aílton pode ficar na vida política até 31 de dezembro de 2020, se for reeleito vereador. Se não for, pode ser que...

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